Evolução dos conhecimentos de crianças sobre relações entre grafemas e fonemas na leitura e na escrita, após alcançarem uma hipótese alfabética
Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-07-24T20:50:12Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Eliane Lemos de Oliveira.pdf: 2328387 bytes, checksum: 0650e4f9a80af4a89a7764844df69f11 (MD5) === Approve...
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2018
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Leitura Escrita Alfabetização UFPE - Pós-graduação |
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Leitura Escrita Alfabetização UFPE - Pós-graduação OLIVEIRA, Eliane Lemos de Evolução dos conhecimentos de crianças sobre relações entre grafemas e fonemas na leitura e na escrita, após alcançarem uma hipótese alfabética |
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Previous issue date: 2017-03-13 === CAPES === A presente pesquisa buscou analisar a evolução na aprendizagem de relações grafema-fonema e fonema-grafema na leitura e na escrita de palavras, por alunos que há pouco haviam alcançado uma hipótese alfabética, a partir do registro dos erros e acertos que evidenciaram na leitura e escrita de regularidades diretas e contextuais do Português. Apoiamo-nos nos aportes da teoria da psicogênese da escrita de Ferreiro & Teberosky (1979), para o entendimento do alcance da hipótese alfabética, e nos pressupostos de estudiosos como Nunes (1990), Morais (2005, 2012) e Soares (2003, 2016), que preconizam a necessidade de investigação e ensino das relações grafema-fonema e fonema-grafema, após o alcance da hipótese alfabética. Nosso marco teórico também incorporou as principais teorias sobre o desenvolvimento da leitura e da escrita e pesquisas sobre leitura e escrita de palavras, e a aprendizagem da ortografia nos anos iniciais. Participaram da pesquisa alunos de turmas do 2º ano do ensino fundamental de uma escola da Rede Municipal de Vitória de Santo Antão-PE. Foram selecionados trinta sujeitos de quatro turmas do 2º ano, todos com hipótese alfabética de escrita. No início e no final do ano letivo, nossa metodologia, adotou duas principais etapas: 1) tarefa de escrita de palavras; 2) tarefa de leitura de palavras. Os resultados evidenciaram bom domínio das regularidades diretas, tanto na leitura como na escrita, desde o início do ano letivo. Com relação às regularidades contextuais, constatou-se evolução na leitura e na escrita correta da maioria delas, com maior percentual de acertos na tarefa de leitura. Houve maior êxito, em ambas as tarefas: i) no ÃO; ii) no r brando; iii) nas vogais tônicas I/U; iv) e nas regularidades baseadas no padrão silábico consoante-vogal. Com relação aos contextos com menor evolução, na tarefa de escrita, os resultados evidenciaram que estes se vincularam, principalmente, aos grafemas em sílabas CVC e CCV, com tendência das crianças a omitir uma consoante. Também houve mais erros de escrita ligados à marcação da nasalização com o uso do Ã, e do M e N, e na notação dos dígrafos, principalmente o RR e o GU. Já na tarefa de leitura, a maior dificuldade foi verificada na leitura do “GU”, observando-se tendência a reduzi-lo a sílaba CV, e na leitura do E e do O átonos em posição final. Na verificação do que denominamos de “condutas de leitura”, os resultados evidenciaram maior percentual de acertos na pronúncia das regularidades, na categoria “leitura não segmentada”, e maior revisão da pronúncia em alguns grafemas, na “leitura segmentada, com síntese”. Também houve maior aparecimento de erros por omissão do grafema em sílabas complexas, na “leitura segmentada, com síntese”. Erros por pronúncia de outra palavra e palavra sem significado foram mais frequentes na “leitura com repetição de letras e/ou sílabas”, e os erros por pronúncia do grafema e acréscimo de fonema a silaba ocorreram mais na “leitura segmentada sem síntese”. Concluímos que houve melhor desempenho dos aprendizes na leitura da maioria das regularidades contextuais, em comparação à escrita, nos dois períodos do ano analisados. === This research aimed to analyze the evolution in the learning of grapheme-phoneme and phoneme-grapheme relationships in reading and writing words, by students who had just reached an alphabetical hypothesis, from the record of errors and correctness evidenced in the reading and writing of direct and contextualized regularities of Portuguese. We based ourselves on the contributions of the theory of writing psychogenesis by Ferreiro &Teberosky (1979), for the understanding of the scope of the alphabetical hypothesis, and the assumptions of scholars such as Nunes (1990), Morais (2005, 2012) and Soares (2003, 2016), who advocate the need for research and teaching of grapheme-phoneme and phoneme-grapheme relationships, after reaching the alphabetical hypothesis. Our theoretical framework also incorporated the main theories on the development of reading and writing and research on reading and writing of words, and the learning of spelling in the early years. Students attending 2nd grade in an elementary public school in the city of Vitória de Santo Antão – PE were the participants of the study, all with an alphabetical hypothesis of writing. Our methodology adopted two main steps: 1) task of writing words and 2) word reading task. The results showed good mastery of direct regularities, both in reading and writing. Regarding the contextual regularities, it was verified that the majority of them had a correct reading and writing, with a higher percentage of correct answers in the reading task.There was more success in both tasks: I) in the ÃO; II) at the soft R; III) in the stressed vowels I / U; IV) and in the regularities based on the syllabic consonant-vowel pattern. Concerning the contexts with less evolution, in the task of writing, the results showed that these were mainly related to graphemes in syllables CVC and CCV, with a tendency of children to omit a consonant. There were also more spelling mistakes related to nasalization marking with the use of Ã, and M and N, and in the notation of digraphs, mainly RR and GU. In the reading task, the greatest difficulty was found in the reading of "GU", observing a tendency to reduce it, to a syllable CV, and in reading of the E and the O unstressed. In the verification of what we called "reading behaviors", the results showed a greater percentage of correct answers in the pronunciation of regularities, in the "non-syllable split reading" category, and a greater revision of pronunciation in "syllablic reading, with synthesis". There was also a greater amount of grapheme omission errors in complex syllables in "syllablic reading, with synthesis". Errors in pronunciation of another word and words without meaning were more frequent in "reading with repeated letters and/or syllables, "and the errors in the pronunciation of the grapheme and the addition of the phoneme to the syllable occurred more in the" syllabic reading without synthesis ". We conclude that there was a better performance of the learners in reading most of the contextual regularities, compared to writing words, in the two periods of the year we analyzed. |
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