Influência da sazonalidade nos perfis quali e quantitativo de polifenois das cascas e folhas de Libidibia ferrea (Mart.exTul.) L.P. Queiroz (Jucá)

Submitted by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-05-03T23:03:42Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO Hyalyne Bernadete dos Santos.pdf: 1481263 bytes, checksum: be3ae10bd5b222cc018bf72ca1a79282 (MD5) === Made available in DSpace on 2018-05-03T23:03:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO...

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Bibliographic Details
Main Author: SANTOS, Hyalyne Bernadete dos
Other Authors: http://lattes.cnpq.br/4290808161139329
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2018
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24540
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Sazonalidade
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SANTOS, Hyalyne Bernadete dos
Influência da sazonalidade nos perfis quali e quantitativo de polifenois das cascas e folhas de Libidibia ferrea (Mart.exTul.) L.P. Queiroz (Jucá)
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Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo geral investigar a influência sazonal sobre a variabilidade qualitativa e quantitativo de ácido gálico e polifenois obtidos por CLAE, UV/Vis e por CCD. Para tanto, amostras de folhas e cascas de um mesmo individuo de L. ferrea (8o3’ 30’’S 34o54’ 12’’ W) foram coletadas mensalmente no período de setembro de 2014 a agosto de 2015. Após secagem e moagem, as amostras foram submetidas à caracterização físico-química segundo metodologias farmacopeicas (FB5, 2010), cromatografadas em CCD e as metodologias analíticas desenvolvidas por CLAE-DAD, foram validadas segundo parâmetros estabelecidos pela RE/2003, e por ultimo, tiveram o teor de polifenois avaliado por espectrofotometria no UV/Vis. Os resultados demonstraram que as drogas avaliadas estão dentro dos limites especificados pelo compêndio, tal como teor de cinzas totais (< 6,5 %) e umidade residual abaixo do limite preconizado (<14%). A análise fitoquímica qualitativa por CCD confirmou a presença de taninos hidrolisáveis nas amostras tanto das folhas quanto das cascas de L. ferrea, podendo-se observar a presença desses durante todo o período de estudo, porém variações importantes na intensidade das bandas ocorreu entre as coletas. A quantificação dos polifenois totais por espectrofotometria empregando o reagente de Folin-Ciocalteu revelou que, tanto folhas como cascas, apresentam maior teor de polifenois nos meses com baixa precipitação, referentes à primavera (SET-NOV). Por outro lado, o declínio no teor de polifenois foi observado quando houve altas precipitações, no outono (MAR-MAI) e no inverno (JUN-AGO) para as folhas e as cascas, respectivamente. Em relação ao doseamento de ácido gálico por CLAE nas folhas e cascas L. ferrea, pode-se observar que nas folhas a maior concentração de ácido gálico foi na primavera (baixas precipitações), e a menor concentração no outono (altas níveis de precipitação), coincidindo com os resultados do método espectrofotométrico para doseamento de polifenois nas folhas. Já nas cascas a maior concentração de ácido gálico foi observada no inverno, enquanto as menores concentrações foram na primavera, havendo nenhuma relação com os resultados encontrados para o doseamento de polifenois. Diante do exposto, pode-se estabelecer a melhor época de coleta para os farmacógenos estudados, bem como levantar indícios de fatores que colaboram ou não para o aumento no teor dos compostos estudados. === Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P. Queiroz, best known as jucá or pau ferro (Brazilian Ironwood or leopard tree), is a native medicinal plant of the Caatinga biome, commonly found in northeastern Brazil and widely used in folk medicine,as anti-inflammatory and hypoglycaemic. Taking into consideration the diversity of biological properties and its relation with the presence of gallic acid in their tissues, the evaluation of these compounds play an important role in maintaining the effectiveness of the species. The present study aimed to investigate the seasonal influence on the qualitative and quantitative variability of gallic acid and polyphenols obtained by HPLC, UV/Vis and by TLC. To that end, samples of leaves and barks of the same individual L. ferrea (8o3’ 30’’S 34o54’ 12’’ W) were collected monthly from September 2014 to August 2015.After drying and grinding, the samples were subjected to physical and chemical characterization by pharmacopoeic methodologies (FB5, 2010), chromatographed on TLC and methodologies by HPLC-DAD have been validated using parameters by RDC/2003, and finally had the polyphenol content assessed by spectrophotometry. The results showed that the drugs are evaluated within the limits specified by the compendium, such as the levels of total ash (<6.5%) and residual moisture below the recommended limit (<14%). The phytochemical qualitative TLC analysis confirmed the presence of hydrolyzable tannins in the leaves of both samples as the shells of L. ferrea.The presence of compounds was observed during the whole period, but significant variation in intensity of bands occurred between collections. The quantification of total polyphenols spectrophotometrically using the Folin-Ciocalteu reagent revealed that both leaves and bark, have higher polyphenol levels in months with low rainfall, associated to spring (September to November). Moreover, the decrease in polyphenols levels was observed when there was high rainfall, in autumn (March to May) or in winter (July to August) to the leaves and bark respectively. Regarding the determination of gallic acid by HPLC on leaves and bark L. ferrea, it can be observed that in the leaves the higher concentration of gallic acid was during spring (low rainfall) and the lowest concentration during fall (high levels of precipitation) agreeing with the results of the spectrophotometric method for determination of polyphenols in the leaves. As for the bark, the highest concentration of gallic acid was observed during winter, while the lowest concentrations were in the spring, with no relation to the results for the determination of polyphenols. Given the above, one can establish the best time of collection for the study pharmacogens and raise evidence of factors that contribute or not to increase the content of the studied compounds.
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Queiroz, popularmente conhecida como jucá ou pau ferro, é uma planta medicinal nativa do bioma caatinga, comumente encontrada na região Nordeste do Brasil e bastante utilizada na medicina popular como anti-inflamatório e hipoglicemiante. Considerando a diversidade de propriedades biológicas e a relação dessas com a presença de ácido gálico em seus tecidos, a avaliação deste composto tem papel importante na manutenção da eficácia da espécie. Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo geral investigar a influência sazonal sobre a variabilidade qualitativa e quantitativo de ácido gálico e polifenois obtidos por CLAE, UV/Vis e por CCD. Para tanto, amostras de folhas e cascas de um mesmo individuo de L. ferrea (8o3’ 30’’S 34o54’ 12’’ W) foram coletadas mensalmente no período de setembro de 2014 a agosto de 2015. Após secagem e moagem, as amostras foram submetidas à caracterização físico-química segundo metodologias farmacopeicas (FB5, 2010), cromatografadas em CCD e as metodologias analíticas desenvolvidas por CLAE-DAD, foram validadas segundo parâmetros estabelecidos pela RE/2003, e por ultimo, tiveram o teor de polifenois avaliado por espectrofotometria no UV/Vis. Os resultados demonstraram que as drogas avaliadas estão dentro dos limites especificados pelo compêndio, tal como teor de cinzas totais (< 6,5 %) e umidade residual abaixo do limite preconizado (<14%). A análise fitoquímica qualitativa por CCD confirmou a presença de taninos hidrolisáveis nas amostras tanto das folhas quanto das cascas de L. ferrea, podendo-se observar a presença desses durante todo o período de estudo, porém variações importantes na intensidade das bandas ocorreu entre as coletas. 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Já nas cascas a maior concentração de ácido gálico foi observada no inverno, enquanto as menores concentrações foram na primavera, havendo nenhuma relação com os resultados encontrados para o doseamento de polifenois. Diante do exposto, pode-se estabelecer a melhor época de coleta para os farmacógenos estudados, bem como levantar indícios de fatores que colaboram ou não para o aumento no teor dos compostos estudados. Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P. Queiroz, best known as jucá or pau ferro (Brazilian Ironwood or leopard tree), is a native medicinal plant of the Caatinga biome, commonly found in northeastern Brazil and widely used in folk medicine,as anti-inflammatory and hypoglycaemic. Taking into consideration the diversity of biological properties and its relation with the presence of gallic acid in their tissues, the evaluation of these compounds play an important role in maintaining the effectiveness of the species. The present study aimed to investigate the seasonal influence on the qualitative and quantitative variability of gallic acid and polyphenols obtained by HPLC, UV/Vis and by TLC. To that end, samples of leaves and barks of the same individual L. ferrea (8o3’ 30’’S 34o54’ 12’’ W) were collected monthly from September 2014 to August 2015.After drying and grinding, the samples were subjected to physical and chemical characterization by pharmacopoeic methodologies (FB5, 2010), chromatographed on TLC and methodologies by HPLC-DAD have been validated using parameters by RDC/2003, and finally had the polyphenol content assessed by spectrophotometry. The results showed that the drugs are evaluated within the limits specified by the compendium, such as the levels of total ash (<6.5%) and residual moisture below the recommended limit (<14%). The phytochemical qualitative TLC analysis confirmed the presence of hydrolyzable tannins in the leaves of both samples as the shells of L. ferrea.The presence of compounds was observed during the whole period, but significant variation in intensity of bands occurred between collections. The quantification of total polyphenols spectrophotometrically using the Folin-Ciocalteu reagent revealed that both leaves and bark, have higher polyphenol levels in months with low rainfall, associated to spring (September to November). Moreover, the decrease in polyphenols levels was observed when there was high rainfall, in autumn (March to May) or in winter (July to August) to the leaves and bark respectively. Regarding the determination of gallic acid by HPLC on leaves and bark L. ferrea, it can be observed that in the leaves the higher concentration of gallic acid was during spring (low rainfall) and the lowest concentration during fall (high levels of precipitation) agreeing with the results of the spectrophotometric method for determination of polyphenols in the leaves. As for the bark, the highest concentration of gallic acid was observed during winter, while the lowest concentrations were in the spring, with no relation to the results for the determination of polyphenols. 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