Abordagem taxonômica e protéica de nematoda de vida livre

Made available in DSpace on 2014-06-12T15:55:34Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo74_1.pdf: 8366792 bytes, checksum: b819d87c93490ecc453620d931eb3e5d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 === Universidade Federal Rural de Pernam...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Cristina Guilherme, Betânia
Other Authors: Tereza dos Santos Correia, Maria
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2014
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2221
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Estado da arte
Bacia de Campos
Bacia Potiguar
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Cristina Guilherme, Betânia
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Estudos taxonômicos da família Thoracostomopsidae Filipjev, 1927 são raros, logo faz necessário um estudo que venha contribuir para o conhecimento dos seus representantes no Brasil. Este estudo teve como objetivos: (1) realizar um levantamento sobre o estado da arte da Família Thoracostomopsidae com base na bibliografia existente; (2) Descrever as novas espécies desta família obtidas em amostras coletadas nas Bacias de Campos e Potiguar e (3) levantar a composição protéica da nematofauna de dois ambientes costeiros. Na Bacia de Campos foram coletadas amostras de sedimento em nov/dez de 2002 (OCEANPROF I) e jun/jul de 2003 (OCEANPROF II) a bordo do navio Astro Garoupa. Um total de 43 estações ao longo de 9 transectos em profundidades de 750 m, 1050 m, 1350 m, 1650 m e 1950 m. Na Bacia Potiguar as amostras foram coletadas em duas campanhas (em 2004, com 69 estações, sendo 43 na malha de caracterização ambiental e 26 na malha de monitoramento ambiental dos emissários submarinos do pólo industrial de Guamaré; Em 2008, 36 estações de coleta, sendo 26 estações dos emissários submarinos do pólo industrial de Guamaré e 10 localizadas a 50m, 200m, 500m, 1000m e 2000m de distância dos emissários). As amostras foram fixadas com formaldeído (4%) salino e acondicionadas em potes plásticos. Em laboratório as amostras foram elutriadas para retirada dos Nematoda. Logo após foram confeccionadas lâminas permanentes para identificação genérica e específica, a partir de determinação dos dados de morfometria, através de literatura específica. Para o levantamento protéico foram coletados os Nematoda da praia de Maracaípe e Estuário do Pina. As amostras biosedimentológicas foram coletadas com um tubo PVC de 3,7 cm de diâmetro interno, sendo este inserido nos sedimentos até 10 cm de profundidade, no mediolitoral inferior, em seguida fixadas utilizando-se diferentes tratamentos (potes com formol, formol tamponado com bórax e sem formol) sendo todas mantidas resfriadas. O sedimento foi elutriado para análise protéica, sendo retirados 200 Nematoda de cada tratamento, nos quais, foram sonicados e centrifugados para análise protéica usando método BCA (Protein Assay Kit). Através do levantamento realizado sobre a família Thoracostomopsidae, pode-se observar que existe uma discordância com as descrições de alguns gêneros. Dentre os gêneros da subfamília Enoplolaiminae, Enoplolaimus, Enoploides e Mesacanthion foram os que não existiam na literatura informações suficientes, seja de caráter descritivo ou ilustrativo; já os gêneros Epacanthion e Oxyonchus, são os que apresentam dados atuais e relevantes na identificação das espécies válidas. Na Bacia de Campos foram encontrados: Mesacanthion, Mesacanthoides, Paramesacanthion e descrição Epacanthion sp. nov. Na Bacia Potiguar, a família está representada pelos gêneros: Oxyonchus sp, Trileptium sp, Fenestrolaimus sp, sendo os gêneros Mesacanthion sp e Epacanthion sp estudados ao nível específico. Nos ambientes estudados houve uma variação na concentração dos extratos obtidos dos organismos fixados com formalina neutra e os dos organismos tamponados com bórax, porém não significativa. Entretanto, para os extratos obtidos dos organismos sem tratamento a concentração de S1 e S2 foi cerca de 78% menor. Uma variação significativa, ocorreu para os extratos obtidos dos Nematoda coletados no complexo estuarino da Bacia do Pina- PE sem formol, onde a concentração protéica foi de 80,27 μg/mL, cerca de 68% maior comparado com S3 da praia de Maracaípe. Entretanto, faz-se necessário um estudo mais detalhado, uma vez que as metodologias existentes que auxiliam a determinação de proteínas ou outras classes bioquímicas, são escassas, logo precisam ser ajustadas e adaptadas para organismos como Nematoda que apresentam um tamanho muito reduzido, dificultando assim a extração dos seus compostos orgânicos. 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