Papel inibidor da influências corticais contralaterais sobre a depressão alastrante, em ratos adultos bem-nutridos e precocemente desnutridos

Made available in DSpace on 2014-06-12T15:55:34Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6303_1.pdf: 523772 bytes, checksum: 6150ce66f8fd0ae8088672cf1d7636b4 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 === O efeito da influência da lesão...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: PINTO, Ana Virginia de Oliveira
Other Authors: GUEDES, Rubem Carlos Araújo
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2014
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2217
Description
Summary:Made available in DSpace on 2014-06-12T15:55:34Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6303_1.pdf: 523772 bytes, checksum: 6150ce66f8fd0ae8088672cf1d7636b4 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 === O efeito da influência da lesão cortical contralateral sobre a Depressão Alastrante (DA) foi estudado em 19 ratos adultos bem-nutridos (alimentados por uma dieta comercial com 23% de proteína) e 18 desnutridos (amamentados por mães que receberam uma dieta deficiente dieta básica regional, com 8% de proteína). A DA foi deflagrada no córtex frontal direito em intervalos de 20 min e sua propagação foi monitorada em dois pontos da superfície parietal. Após um período de registro basal (2h), o córtex contralateral foi longitudinalmente cortado, com um bisturi elétrico, com a finalidade de interromper as fibras que vão em direção ao outro hemisfério através do corpo caloso (6,7mm de extensão, 3-5mm de profundidade e 1-2 mm da linha média, de acordo com o Atlas de Paxinos e Watson). Logo após a lesão, o registro foi continuado por mais duas horas. A lesão das fibras calosas foi histologicamente confirmada em todos os animais. Em comparação aos valores basais, as velocidades após a lesão aumentaram significativamente nos animais bem-nutridos e desnutridos (bem-nutridos, 3,34 ± 0,09 vs 4,03 ± 0,14 mm/min; desnutridos, 4,08 ± 0,20 vs 4,23 ± 0,29; P0,05, teste t pareado). Transcorridos 3-7 dias (período de recuperação), um segundo registro da DA (2h), realizado nos mesmos animais, revelaram uma persistência no aumento da velocidade da DA, indicando que este efeito é duradouro. Nenhuma diferença foi encontrada nos ratos controles (21 bem-nutridos e 21 desnutridos). O aumento na velocidade foi também observado num grupo adicional (n=8) submetido a lesão na linha média (calosotomia), sugerindo o envolvimento de fibras calosas sobre o efeito observado. Os resultados dão respaldo à hipótese de um papel inibitório da atividade cortical contralateral sobre a DA, que parece ser duradouro e que não é influenciado pela desnutrição precoce