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Previous issue date: 2011 === Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco === Os Papilomavírus humano (HPV) são responsáveis por causar lesões epiteliais,
podendo evoluir a diversos tipos de carcinomas. Segundo a Organização Mundial
de Saúde, a infecção pelo HPV é o principal fator de risco para o câncer cervical
sendo detectado em aproximadamente 99% dos casos. O HPV 16, assim como o
HPV 18, são os genótipos virais mais prevalentes em carcinomas cervicais
invasivos no mundo. O teste molecular é mais eficiente em exames preventivos,
ratificando sua utilização para a triagem do HPV e, desta forma, favorecendo a
prevenção das lesões causadas pelo vírus. A presente dissertação teve como
objetivo identificar os genótipos prevalentes do HPV em amostras cervicais
consideradas normais e com alterações. O estudo de corte transversal foi realizado
com 241 mulheres de 18 a 60 anos, atendidas numa Unidade de Saúde da Família
do município de Olinda - PE. As amostras de DNA foram extraídas de células de
raspado do colo uterino utilizando kit comercial. A infecção pelo HPV foi investigada
através da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) utilizando os primers
consensus MY09/11 e GP5+/6+. Alterações celulares foram visualizadas pelo
exame citopatológico (Papanicolaou). O PapilloCheck HPV-screen DNA-chip foi
utilizado para genotipar os HPV presentes nas amostras biológicas. Através do
exame citopatológico observou-se que apenas 2,90% das pacientes apresentaram
alterações celulares características da infecção pelo HPV, enquanto que o
diagnóstico molecular permitiu detectar a presença do DNA viral em 23,23% das
pacientes. Os dois pares de primers testados tiveram eficiências similares, sendo o
MY09/11 com 15,35% e, o GP5+/6+ com 17,01%, entretanto o percentual de
concordância entre ambos foi de apenas 39,28%. Neste estudo, o HPV6 (16,94%) e
os HPV16 e HPV11, cada um com 10,16%, foram os genótipos virais mais
prevalentes, em conjunto respondendo por quase 30% dos casos. O percentual de
amostras com múltipla infecção foi de 22,03% sendo o HPV52 o genótipo mais
prevalente (8,47%). Neste estudo o HPV 18 não figurou como sendo um dos
genótipos mais prevalentes. A alta prevalência dos genótipos HPV6, 16 e 11
contribui para a discussão sobre estratégias de implantação de uma vacina contra o
HPV, melhorando assim, a qualidade da assistência à saúde, além de reduzir os
gastos públicos com tratamentos. Contudo, estudos incluindo uma maior
amostragem em diferentes áreas do município se faz necessário para obter uma
visualização mais detalhada da prevalência genotípica do HPV na região
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