Imobilização de anticorpos em compósito de Polisiloxano-Álcool polivinílico para uso em imunodiagnóstico

Made available in DSpace on 2014-06-12T15:54:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5210_1.pdf: 1367709 bytes, checksum: 1ba2b511ffb35d8848689e3369505b94 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 === Buscou-se neste trabalho a sínt...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: MELO JUNIOR, Mario Ribeiro de
Other Authors: CARVALHO JUNIOR, Luiz Bezerra de
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2014
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2062
Description
Summary:Made available in DSpace on 2014-06-12T15:54:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5210_1.pdf: 1367709 bytes, checksum: 1ba2b511ffb35d8848689e3369505b94 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 === Buscou-se neste trabalho a síntese de um polímero a base de Polisiloxano (POS)- Glutaraldeído-Álcool polivinílico (PVA), mediante o processo sol-gel, sendo obtidos discos com diâmetro médio de 4,0 mm2 que foram utilizados como suporte sólido para imobilização de anticorpos. Inicialmente, através de microscopia eletrônica, foi feita a caracterização ultra-estrutural dos discos antes e depois das etapas de imobilização, bem como foram realizados testes da análise química elementar e espectro infravermelho dos discos. O anticorpo monoclonal anti-Proteína S100 humana foi covalentemente fixada à rede semi-interpenetrada de POS-PVA e utilizado em ensaios imunoenzimáticos tipo ELISA para avaliar a capacidade de detecção da proteína S100 contida no soro de pacientes portadores de adenocarcinoma prostático e indivíduos sadios. Os discos de POS-PVA fixaram até 92,8% de anticorpo oferecido (7,72 &#956;g de anticorpo/disco). Os melhores valores de anticorpo anti-Proteína S100 imobilizado e diluição do soro foram 10 &#956;g e 1:400, respectivamente. Foi realizada a leitura da densidade ótica dos imunoensaios para proteína S100 sérica obtendo-se a partir dos soros dos pacientes com adenocarcinoma prostático (0,425 ± 0,042) valores significativamente menores (p<0,05) quando comparados àqueles encontrados nos soros dos indivíduos sadios (1,034 ± 0,124). O anticorpo anti-Galectina-3 também foi imobilizado e avaliada a capacidade de reconhecer a proteína sérica. Semelhante aos resultados da proetína S100, também ocorreu um decréscimo significativo no soro de pacientes portadores de câncer de próstata. Também foi realizado um estudo imunohistoquímico a partir de fragmentos de tecido prostático utilizando o mesmo anticorpo a fim de comparar os resultados da expressão tecidual da proteína com aqueles valores séricos obtidos pelo teste ELISA com os discos de POS-PVA. Pode-se verificar uma nítida diferença entre os níveis teciduais e sorológicos da Proteína S100, constatando-se que o método sorológico é mais sensível e menos invasivo para avaliar os níveis desta proteína entre diferentes doenças tumorais da próstata. Conclui-se então, que a rede semi-interpenetrada de POS-PVA, aliado à sua fácil síntese e baixo custo, presta-se como modelo de suporte para a imobilização covalente de anticorpos e a partir disso pode ser utilizado no desenvolvimento de imunosensores para diferentes tipos de doenças