Summary: | Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-08-09T13:45:58Z
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Previous issue date: 2016-02-18 === CNPQ === CAPES === As peculiaridades das comunidades biológicas resultam da dinâmica e interação de
diferentes processos ecológicos e evolutivos que atuam no espaço e no tempo. O
objetivo desse trabalho foi calcular a diversidade funcional (DF) em escalas temporal
e espacial, a partir da análise de atributos reprodutivos das plantas como atributos
funcionais, em floresta úmida. No primeiro capítulo, testamos a variação espacial das
diversidades, funcional e taxonômica. Postulamos que essas diversidades variam em
função de filtros abióticos e antrópicos locais. A inclinação do terreno atuou como filtro
ambiental, de forma que, na comunidade estudada, a filtragem ambiental predominou
nos locais mais íngremes, levando à redução da DF. Por sua vez, outros processos
de nicho parecem predominar nos locais mais planos, levando ao aumento da DF. No
segundo capítulo, testamos a variação temporal da DF e do número de espécies em
eventos fenológicos, e se as variáveis climáticas atuam como preditoras desses
eventos e da DF. Corroborando a literatura, registramos sazonalidade nos eventos
baseados no número de espécies. Por outro lado, registramos ausência de
sazonalidade nos eventos funcionais. Calcular a DF através de análises fenológicas
foi uma maneira inédita de compreender a funcionalidade no tempo. A partir disso,
também discutimos a ocupação do nicho temporal. Concluímos que a DF variou no
espaço, direcionada pela microtopografia, mas não variou significativamente no
tempo, mostrando estabilidade temporal da diversidade funcional na comunidade. === The peculiarities of biological communities result from the dynamics and interaction of
different ecological and evolutionary processes that act in space and time. The aim of
this study was to calculate the functional diversity (FD) in temporal and spatial scales,
from the analysis of reproductive attributes of plants as functional traits, a rainforest
fragment. In the first chapter, we tested the spatial variation of functional and taxonomic
diversities. We postulate that these diversities vary according to local abiotic and
anthropic filters. As the terrain slope acted as an environmental filter, environmental
filtering prevailed in steep areas, leading to reduced FD. On the other hand, other
niche-based processes seem to predominate in the flat areas, leading to increased
FD. In the second chapter, we tested the temporal variation of FD and the number of
species in phenological events, and if climatic variables act as predictors of these
phenological events and FD. Corroborating the literature, we recorded seasonality in
events based on the number of species. On the other hand, we recorded absence of
seasonality in functional diversity. Calculating FD through phenological analyses was
a novel way to understand the functionality in time. From this, we also we discuss the
occupation of temporal niche. We conclude that FD varied in space, driven by
microtopography, but did not vary significantly in time, showing temporal stability of
functional diversity in the community.
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