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Previous issue date: 2003 === Na busca por métodos de análise de microcystinas de fácil execução,
baixo custo e sensibilidade alta o suficiente para atender as recomendações da
Organização Mundial da Saúde OMS e da legislação Brasileira para água potável,
foi desenvolvida uma técnica de imunoensaio dot blot para determinação de
microcistina-LR em água e extratos de cianobactérias. Com esta técnica foi possível
a determinação visual direta de concentrações de microcystina-LR menores que 1
μg/L, em amostras de água purificada e água de superfície (lago) incriminadas com
concentrações na faixa de 0,16 a 10,0 μg/L de microcystina-LR. Nas condições
testadas não foi necessário nenhum processo de concentração ou limpeza das
amostras. Foi desenvolvido um programa de computador especificamente para a
leitura das membranas de nitrocelulose, permitindo uma melhor caracterização do
sinal com a obtenção de curvas analíticas similares às obtidas nas análises com
método de imunoensaio ELISA. Com a técnica dot blot computadorizada utilizando
um scanner convencional foram obtidas curvas de calibração com microcystina-LR
em concentrações de 0,16 a 1,6 μg/L, cujo coeficiente de correlação foi de 0,9551
para água purificada e 0,8402 em água de superfície. Quando analisadas pelo
método ELISA, coeficientes de correlação de 0,9713 e 0,8316 foram observados,
respectivamente. Quantificação em dot blot na faixa de 0,16 a 10,0 μg/L foi
realizada, porém com menor correlação entre a concentração da toxina e a
intensidade dos pixels. A análise computadorizada permitiu observar uma boa
correlação entre concentração e a intensidade dos pixels em extrato da cepa
toxigênica Microcystis aeruginosa - NPJB-1, produtora de microcistina. O programa
desenvolvido permitiu ainda a aplicação na quantificação de proteína de soro bovina
- BSA na faixa de 0 a 78 μg/mL (r = 0,9868). Esta reação foi corada usando solução
de amidoblack. Com o objetivo de obter um novo marcador fluorescente aplicável às
análises de microcystina-LR em baixas concentrações, foi sintetizado um complexo
de microcystina-LR-Criptato de térbio. A formação do complexo foi acompanhada
por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) e o complexo formado analisado
quanto à atividade imune (ELISA), positividade de reação protéica e espectro de
luminescência, que confirmaram a conjugação. Na busca por novos métodos para
análise de microcistina foi monitorada a transição 5D0 à 7F2 de um complexo IgG -antimicrocistina-LR-KLH-criptato de európio. Como suporte foi utilizado gel
superabsorvente de ácido acrílico / poliacrilamida. Os espectros de emissão da IgG
livre, do criptato de európio e do complexo IgG-Criptato de európio foram
monitorados. Os espectros de emissão na presença de IgG livre apresentaram uma
mudança específica na transição
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