Summary: | Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-03-09T12:28:32Z
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EFEITO DO TREINO COM EXERCÍCIOS AERÓBICOS EM MULHERES COM FIBROMIALGIA E MIGRÂNEA_CCS.pdf: 1947601 bytes, checksum: de132b63a29552bcfeaefb411d0c72e8 (MD5) === Made available in DSpace on 2017-03-09T12:28:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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EFEITO DO TREINO COM EXERCÍCIOS AERÓBICOS EM MULHERES COM FIBROMIALGIA E MIGRÂNEA_CCS.pdf: 1947601 bytes, checksum: de132b63a29552bcfeaefb411d0c72e8 (MD5)
Previous issue date: 2016-08-31 === CAPES === Introdução: Fibromialgia e migrânea são doenças com alta prevalência em mulheres
entre a faixa etária de 30-60 anos, que parecem compartilhar o mesmo mecanismo
fisiopatológico; ambas originam-se de distúrbios neuro-endócrinos do eixo
hipotalâmico-hipofisário no sistema nervoso central, portanto estão intimamente
relacionadas. Além da forte relação com a migrânea, a fibromialgia também pode estar
associada com distúrbios do sono, fadiga crônica e distúrbios psicológicos. A
combinação desses fatores diminui a qualidade de vida e contribui para o aumento do
sedentarismo nessa população. Sabe-se que a prática de exercícios físicos promove
alterações positivas na via fisiopatológica da dor por aumentar a liberação de endorfinas
neuroendógenas, melhorando a sintomatologia da fibromialgia. Objetivo: Avaliar os
efeitos de treinos aeróbicos de diferentes intensidades sobre a frequência, duração e
intensidade das crises de migrânea em mulheres com fibromialgia. Métodos: Foi
realizado um ensaio clínico paralelo randomizado duplo-cego com 10 mulheres
diagnosticadas com fibromialgia e migrânea, com idade entre 30 a 57 anos de idade
(49±8 anos). Inicialmente, todas responderam questionários que avaliavam qualidade de
vida, impacto da cefaleia, nível de depressão e ansiedade, qualidade do sono, nível de
atividade física presença de catastrofização da dor, questionário de percepção de
mudança, e; foi realizada a ergoespirometria para investigação da tolerância ao
exercício. O grupo intensidade moderada (n=6) realizou protocolo composto por
aquecimento, exercícios aeróbicos (de acordo com a frequência cardíaca estabelecida
para o treinamento por meio da ergoespirometria) e desaquecimento; já o grupo
intensidade leve (n=4) realizou o aquecimento com velocidade baixa e freqüência
cardíaca 10bpm abaixo da obtida no primeiro limiar. Ambos os grupos foram
acompanhados durante 8 semanas, com frequência de três encontros semanais e,
reavaliados a cada 4 semanas. Resultados: Não houve diferenças significativas nos
desfechos principais entre os grupos intensidade moderada e intensidade leve (p>0,05).
O treino aeróbico de intensidade moderada mostrou melhoras na qualidade do sono com
4 semanas de tratamento no grupo de intensidade moderada (p=0,02), mas o resultado
não se manteve ao final das 8 semanas. Também no grupo de intensidade moderada,
83,3% das participantes relataram melhora significante ao final da intervenção.
Conclusão: O estudo não mostrou diferenças entre as características da cefaleia
(frequência, duração e intensidade) entre os grupos de intensidade moderada e
intensidade leve após a aplicação de um treino de exercícios aeróbicos. === Introduction: Fibromyalgia and migraine are diseases with high prevalence in women
between the age group of 30-60 years, which seem to share the same pathophysiological
mechanism; both originate from neuroendocrine disorders of the hypothalamic-pituitary
axis in the central nervous system, and are therefore closely related. In addition to the
strong relationship with migraine, fibromyalgia can also be associated with sleep
disorders, chronic fatigue and psychological disorders. The combination of these factors
decreases the quality of life and contributes to the increase of inactivity in this
population. It is known that physical exercise promotes positive changes in pain
pathophysiological pathway by increasing the release of endorphins neuroendógenas,
improving the symptoms of fibromyalgia. Aim: To assess the effects of aerobic training
of different intensity on the frequency, duration and intensity of migraine attacks in
women with fibromyalgia. Methods: We conducted a double-blind randomized parallel
clinical trial with 10 women diagnosed with fibromyalgia and migraine, aged 30-57
years (49 ± 8 years). Initially, all completed questionnaires that assessed quality of life,
impact of headache, level of depression and anxiety, sleep quality, physical activity
level presence of pain catastrophizing, questionnaire of perception of change, and; It
was performed spirometry for research in exercise tolerance. The moderate intensity
group (n = 6) conducted protocol consists of warm-up, aerobic exercise (according to
the heart rate established for training through spirometry) and slowdown; and the light
intensity group (n = 4) held heating with low speed and heart rate will next baseline.
Both groups were followed for eight weeks, with a frequency of three weekly meetings
and re-evaluated every 4 weeks. Results: There were no significant differences between
the groups among the main outcomes between experimental and control groups (p>
0.05). Moderate intensity showed improvements in quality of sleep with 4 weeks of
treatment (p = 0.02), but the result was not maintained to the end of 8 weeks. In the
moderate intensity, 83.3% of participants reported significant improvement at the end of
the intervention. Conclusion: The study showed no difference between the headache
characteristics (frequency, duration and intensity) between the moderate and light
intensity groups after applying a aerobic exercise training.
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