Summary: | Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-08-19T13:05:28Z
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Previous issue date: 2016-02-29 === CAPEs === Deficiência visual pode implicar em comprometimento de atividades básicas relativas ao movimento, como o equilíbrio. É importante mensurar esse comprometimento de acordo com a idade, para averiguar e posteriormente acompanhar o desenvolvimento motor das crianças e adolescentes. O objetivo desse estudo foi investigar o desempenho de crianças e adolescentes com baixa visão na Escala de Equilíbrio Pediátrica (EEP), bem como, avaliar a relação do escore alcançado na EEP com a percepção dos pais quanto à qualidade de vida dos seus filhos e à assistência especializada por eles recebida. A EEP foi administrada em 41 sujeitos, entre cinco e 14 anos de idade, com baixa visão e sem comprometimento motor ou cognitivo associado, em população do agreste de Pernambuco e Recife. A EEP foi desenvolvida como medida de funcionalidade de equilíbrio, adaptada da Escala de Equilíbrio de Berg e proposta para crianças na faixa etária de cinco a 15 anos. É uma escala de alta confiabilidade para teste-reteste e relativamente simples e de fácil administração. O teste utilizado para avaliação da percepção dos pais quanto à qualidade de vida das crianças/adolescentes foi o PedsQLTM Generic Core Scale 4.0 e os dados sobre a deficiência visual foram obtidos através do cadastro dos indivíduos no centro de referência onde se realizou a coleta. Utilizou-se a estatística descritiva para o cálculo de tendência central (medianas), dispersão (quartis) e frequência simples. O coeficiente de correlação de Spearman foi utilizado para verificar a correlação entre a idade e a pontuação obtida na escala e também para a relação deste com os escores da escala de qualidade de vida. O teste de Mann-Whitney foi utilizado para calcular a associação entre o escore alcançado na EEP e o tipo de assistência especilizada recebida. Houve uma correlação de 0,52, com Intervalo de Confiança (95%) de 0,24-0,74, entre a pontuação obtida na EEP e a idade. A variação de pontuação foi maior em crianças entre cinco a sete anos de idade e mínima em grupos etários mais velhos. A pontuação máxima foi obtida em seis itens da escala por todas as crianças e adolescentes. Não houve correlação significante entre o questionário de qualidade de vida aplicado aos pais e responsáveis com o desempenho das crianças e adolescentes na EEP, bem como a associação entre este e a assistência especializada recebida. A EEP mostrou-se como um instrumento de triagem de fácil aplicação em crianças e adolescentes com baixa visão, sendo mais adequada para crianças de cinco a sete anos de idade, porém sem discriminar déficit de equilíbrio, com efeito teto para crianças e adolescentes mais velhos. === Visual impairment can have implications that hinder basic activities related to body movement such as balance. It is important to measure such hindrance, according to age, for baseline assessment and for later tracking of the motor development of those children and adolescents. The objective of this study was to investigate the performance of children and adolescents with low vision on the Pediatric Balance Scale (PBS) as well as evaluate the relationship of a PBS score to the parents’ perception of their children’s quality of life and the specialized assistance which they receive. The PBS was administered to 41 subjects between the ages of five and 14 with low vision but no associated motor, nor cognitive impairment, in the interior of Pernambuco and in Recife. The PBS was developed to measure functional balance, adapted from Berg Balance Scale, and intended for children from five to fifteen years old. It is a scale of high reliability for testing and retesting and is relatively simple and easy to apply. The test used to evaluate the parents’ perception of their children’s/adolescents’ quality of life was the PedsQLTM Generic Core Scale 4.0 and the data related to visual deficiency were collected from the participants’ registration records in a top performance health center. Descriptive statistics was used to calculate central tendencies (median), dispersion (quartiles), and simple frequency. Spearman’s correlation coefficient was used to verify the correlation between age and the score obtained on the scale and subsequently, to verify the relationship of the PBS score to the scores from the quality of life scale. Mann-Whitney’s test was used to calculate the association between the score reached on the PBS and the type of specialized assistance received. There was a 0.52 correlation, with a confidence interval (95%) of 0.24 - 0.74, between the scores achieved on the PBS and the subject’s age. The score variation was greater in children between the ages of five and seven and minimal in older age groups. All children and adolescents reached the maximum score in six items of the scale. There was no significant correlation between the quality of life questionnaire, administered to the parents and legal guardians, to the performance of the children and adolescents on the PBS, nor there was association of the same and the specialized assistance received. The PBS proved to be a triage instrument that is easy to use on children and adolescents with low vision, being more appropriate for children of ages five to seven and, without discrimination of balance deficit, having a ceiling effect for older children and adolescents.
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