Summary: | Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-07-27T14:11:30Z
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Previous issue date: 2016-02-23 === CNPq === Este trabalho de pesquisa consiste em discutir a integração de sujeitos mestiços na elite
colonial em Pernambuco no século XVIII, principalmente no Recife e em Olinda, tentando
tornar compreensível o contexto de mestiçagem e tensão social em que viviam indivíduos e
famílias, assim como as diversas estratégias utilizadas por esses mestiços para se inserirem
socialmente. Como ponto de partida da nossa abordagem procuramos focalizar a atenção para
o significado e a abrangência do termo pardo, em Pernambuco, buscando ressaltar suas
particularidades e diferenças, comparado às demais regiões do Brasil. Na sequência tentamos
mostrar, através de uma análise de registros de casamentos, documentos da câmara, cartas
patentes, Compromissos das irmandades, dentre outros, que muitos pardos se fizeram
notáveis. Alguns dos quais receberam mercês da Coroa, fizeram parte das Ordens Terceiras;
outros foram grandes comerciantes, militares, senhores de engenho, oficiais da Câmara do
Recife, funcionários reais. Cada qual buscou, a sua maneira, melhor se apropriar das diversas
oportunidades que a inserção em determinada teia de relações permitia. Através da trajetória
de indivíduos e famílias pardas, a narrativa que segue busca reconsiderar e reavaliar
interpretações sobre a composição da elite Pernambucana setecentista. Aqui defendemos a
ideia que tal elite não tinha uma cor específica. Muitos sujeitos mesclados também estavam
posicionados no topo de uma hierarquia social. A intenção não é mostrar exceções de sujeitos
pardos em estado de mobilidade ascendente, mas possibilidades, em meio à dinâmica
colonial. A trajetória dos legados aqui pontuados demonstra que a hierarquia social não era
rígida; existia uma mobilidade que era possível através de inúmeras estratégias utilizadas por
muitos sujeitos de cor. === This research is to discuss the integration of mestizo subjects in Pernambuco colonial elite in
the eighteenth century, especially in Recife and Olinda, trying to make understandable the
context of miscegenation and social tension in living individuals and families, as well as the
various strategies used by these mestizos to be inserted socially. As a starting point of our
approach, we seek to focus attention to the meaning and scope of brown term, in Pernambuco,
seeking to emphasize its peculiarities and differences compared to other regions of Brazil. As
a result, we try to show, through an analysis of marriage records, the camera documents,
charters, commitments of the brotherhoods, among others, many mulattos were made
remarkable. Some of whom received favors of the Crown, were part of the Third Orders,
others were great traders, soldiers, planters, officials of the Chamber of Recife, royal officials.
Each sought in their own way, better take ownership of the various opportunities that the
inclusion of certain web of relationships allowed. Through the trajectory of individuals and
brown families, the narrative that follows search reconsider and re-evaluate interpretations of
the composition of the eighteenth-century Pernambuco elite. Here we defend the idea that this
elite did not have a specific color. Many individuals were also mixed positioned on top of a
social hierarchy. The intention is not to show subjects browns exceptions in a state of upward
mobility, but possibilities amid colonial dynamics. The trajectory of the legacies punctuated
here demonstrates that social hierarchy was not rigid, there was a mobility was possible
through numerous strategies used by many colored subjects.
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