Summary: | Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-07-21T14:07:26Z
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Previous issue date: 2015-09-09 === FACEPE === Dentre os problemas sociais da América Latina, a questão educacional, nesses últimos trinta anos, tem-se destacado. A desigualdade de acesso ao conhecimento e de socialização dele, numa perspectiva de formação humana integral, é há muito evidenciada e discutida por políticos, intelectuais e movimentos sociais, porém, no decorrer da história dos países latino-americanos, apresenta-se como um quadro pouco modificado. Muitos pesquisadores e movimentos sociais afirmam que o agravamento da problemática educacional na América Latina está alicerçado no papel intervencionista dos organismos internacionais nas políticas educacionais desses países, especialmente a partir da década de 1990, que marca o início das reformas educacionais de feição neoliberal. Partindo dessa perspectiva, este trabalho tem como objetivo conhecer as alternativas à educação neoliberal que estão sendo produzidas na América Latina, especificamente a partir dos movimentos sociais do campo. Focalizamos, então, três desses movimentos: na Argentina, o Movimiento Campesino de Santiago del Estero (MOCASE – Via Campesina); no Brasil, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST); e, no México, o Movimiento Zapatista. Para empreendermos o processo de investigação, optamos pelo Método do Caso Alargado e utilizamos, como técnica, a análise documental, dada a natureza da nossa pesquisa. As nossas conclusões apontam que os movimentos sociais do campo, em suas lutas por uma educação que objetiva transformar as atuais relações sociais, políticas, culturais e econômicas, representam um lócus de criação de alternativas políticas e teóricas às orientações educacionais hegemônicas da globalização. === Among all the social problems from Latin America, issues related to education have, in these last thirty years, stood out. The inequality of access and socialization of the knowledge, in a perspective of integral human formation, is highly showed and discussed by politicians, nonetheless throughout the history of Latin American countries, is has changed so little. Many researchers and social movements claim that the worsening of the social education problems in Latin America is based on the interventionist role of the international organizations on the educational politics of these countries, particularly since the '90s, which is marked by the beginning of the neoliberal educational reforms. From this perspective, this paper has as aim learns alternatives to the neoliberal education which is being used in Latin America, specially from the rural social movements. Such as, in Argentina - the Movimiento Campesino de Santiago del Estero (MOCASE – Via Campesina) -, in Brazil - the Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) -, and in Mexico - the Movimiento Zapatista. To the accomplishment of the investigation process we chose the Extended Case Method, we used as a technique the documental analysis, regarding the nature of our research. Our conclusions point out that the rural social movements, in their struggle for an education which has as objective transform the current relations in social, political, cultural and economical fields, represent a locus of creation for political alternatives and theoretical to the globalized hegemonic educational orientations.
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