A exceção (é) a regra: os direitos humanos entre a biopolítica e o Estado de exceção em Giorgio Agamben

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Full description

Bibliographic Details
Main Author: ALMEIDA, Hítalo Tiago Nogueira de
Other Authors: http://lattes.cnpq.br/8289371491303781
Language:br
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2016
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17445
Description
Summary:Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-07-18T13:40:00Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO FINAL.pdf: 860515 bytes, checksum: b4902855fef6c0843356a80a7ddb43d9 (MD5) === Made available in DSpace on 2016-07-18T13:40:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO FINAL.pdf: 860515 bytes, checksum: b4902855fef6c0843356a80a7ddb43d9 (MD5) Previous issue date: 2015-03-16 === Possui como escopo o presente trabalho analisar de que maneira o pensamento do filósofo italiano Giorgio Agamben pode contribuir para as discussões acerca dos direitos humanos, propondo, ao término, uma nova maneira de concebê-los. Isso porque, mesmo sendo uma categoria aceita, se não por todos, mas pela maioria de países e organismos, tanto nacionais quanto internacionais, suas violações continuam a recrudescer, pois o fato de ser humano resta insuficiente para garanti-los, além da circunstância peculiar de que mesmo quem os viola o faz em seu nome. Ao apontar as suas incongruências, pretende-se inquirir o porquê dessa sua flexibilidade. Para indagar a razão desse fato, faz-se necessária uma tentativa de radiografar algumas características formadoras da sociedade atual, a qual para ele é marcada pelos conceitos de biopolítica e de estado de exceção. Assim, verificar-se-á alguns atributos até então negligenciados, descobrindo, ao cabo, uma série de paradoxos que constituem tais direitos. Nesse diapasão, eles precisam urgentemente de uma nova maneira de compreender a vida humana, seu objeto de proteção por excelência, de modo a afastar as exclusões que lhes são adjacentes para, através disso, abrir outra possibilidade de entendimento. === The present work aims to analyze how the Italian philosopher Giorgio Agamben might contribute for the discussions concerning human rights, proposing at its end, a new way of conceiving them. That is because even being a category which is accepted, if not by all, however by most organizations, both national and international, its violations continue to increase, because the fact of being human presents itself insufficient to secure such rights, apart from the peculiar circumstance that even the ones who perpetrate violations of human rights, do it on their behalf. By pointing out these inconsistencies, it is intended to investigate the reason of such flexibility. In order to question the main reason of such fact, it is necessary an attempt to examine some characteristics of the formation of the present society, which in his view, it is marked by the concepts of Biopolitics and state of exception. By doing this, it will be possible to verify some attributes which, so far, have been neglected, and at the end, finding out a series of paradoxes, which constitute such rights. In this scenario, human rights are in urgent need of a new way of understanding human life, par excellence, the object of its protection, in order to remove its related exclusions, and by doing so, open another possibility of understanding.