Dano cerebral e catarata congênita em conceptos de ratas wistar submetidas à peritonite fecal autógena e resposta terapêutica a antimicrobianos
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-06-22T13:49:01Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE DOUTORADO MARIA CECILIA SANTOS C MELO.pdf: 1417870 bytes, checksum: b618daedc0a0d5458d1a1e355c421b86 (MD5)...
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Universidade Federal de Pernambuco
2016
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Peritonite Quinolonas Carbapenem Catarata Ratos Peritonitis Quinolones Carbapenems Cataract Rats |
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Peritonite Quinolonas Carbapenem Catarata Ratos Peritonitis Quinolones Carbapenems Cataract Rats MELO, Maria Cecília Santos Cavalcanti Dano cerebral e catarata congênita em conceptos de ratas wistar submetidas à peritonite fecal autógena e resposta terapêutica a antimicrobianos |
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TESE DOUTORADO MARIA CECILIA SANTOS C MELO.pdf: 1417870 bytes, checksum: b618daedc0a0d5458d1a1e355c421b86 (MD5) === Made available in DSpace on 2016-06-22T13:49:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2015-12-23 === CAPEs === Objetivo: Investigar as alterações dos encéfalos e olhos de conceptos recém-nascidos
de ratas que se submeteram a peritonite fecal autógena e avaliar as respostas com a
intervenção de dois esquemas terapêuticos com moxifloxacino-dexametasona e
meropenem realizados durante a prenhez. Métodos: Foram incluídas, de forma
aleatória, 30 ratas Wistar para acasalamento. Dessas, 15 ratas tiveram esfregaço vaginal
positivo para prenhez. O experimento foi realizado em duas fases:
1. Desenvolvimento do modelo experimental: As ratas foram distribuídas em : AGrupo
estudo com cinco ratas após peritonite fecal autógena com suspensão de fezes a
10 %, na dose de três ml/Kg no nono dia de prenhez, B- Grupo estudo com cinco ratas
após peritonite fecal autógena com suspensão de fezes a 10 %, na dose de quatro ml/Kg
no nono dia de prenhez e C- grupo de cinco ratas prenhes sem peritonite fecal autógena
(controle). Após o parto, foi realizada a eutanásia e o inventário das cavidades
abdominal e torácica das ratas dos grupos estudo A e B e os dados de seus conceptos.
2.Intervenção com esquemas terapêuticos: Grupo1: Duas ratas prenhes após peritonite
fecal autógena com suspensão de fezes a 10 %, na dose de quatro ml/Kg no nono dia de
prenhez que receberam moxifloxacino - dexametasona intraperitoneal em 48 e 72
horas e Grupo 2: Duas ratas prenhes após peritonite fecal autógena com suspensão de
fezes a 10 %, na dose de quatro ml/Kg no nono dia de prenhez que receberam
meropenem intravenoso em 48 e 72 horas. Após o parto, foi realizada a eutanásia e o
inventário das cavidades abdominal e torácica destas e a decapitação com inspeção do
crânio, da consistência dos cérebros e os olhos de todos os conceptos. O projeto foi
aprovado pelo Comitê de Ética da Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande-
Paraíba. P ≤ 0.05 foi usado para rejeição da hipótese de nulidade. Resultados: O
modelo de peritonite fecal autógena selecionado foi o que utilizou a dose de quatro
ml/Kg da suspensão de fezes a 10%. Das 15 ratas com esfregaço vaginal positivo dez
estavam prenhas, sendo três no grupo A, quatro no grupo B e três no grupo C. Os
cérebros dos conceptos das ratas que receberam quatro ml/kg da suspensão de fezes a
10% se mostraram, significantemente, menores e com consistência menos firme que
aqueles do grupo controle, assim como, comparados com os das intervenções
terapêuticas. Cataratas congênitas foram observadas em nove de 26 (34,6%) conceptos
das ratas que receberam quatro ml/Kg da suspensão de fezes a 10% e não receberam
intervenção terapêutica, sendo sete bilateral e dois unilateral. Nenhuma catarata
congênita foi observada nos 20 recém-nascidos das ratas que receberam a combinação
de moxifloxacino - dexametasona intraperitoneal. Catarata congênita foi observada em
três (13.6%) dos 22 recém-nascidos das ratas que receberam meropenem intravenoso.
Conclusões: Septicemia gestacional em ratas pode produzir alteração cerebral e catarata
congênita nos conceptos. Com a utilização dos esquemas terapêuicos, nas ratas prenhas
submetidas à peritonite fecal autógena com a dose de quatro ml/Kg da suspensão de
fezes a 10%, houve menor número de casos de conceptos com alterações encefálicas e
oculares. === Purpose: To investigate the abnormalities of brains and eyes of newborn fetuses of rats
that underwent autologous fecal peritonitis and evaluate the responses with the
intervention of two treatment regimens with moxifloxacin and meropenem -
dexamethasone performed during pregnancy. Methods: Randomly, 30 Wistar rats for
mating. Of these, 15 rats had a positive vaginal smear for pregnancy. The experiment
was conducted in two phases:
1. Development the experimental model: The rats were divided into: Group A- study
with five rats after fecal peritonitis autogenous with faeces of a 10% suspension at a
dose of three ml/kg on the ninth day of pregnancy, group B study with five rats after
fecal peritonitis autogenous with faeces of a 10% suspension at a dose four ml/kg on the
ninth day of pregnancy and C-group of five pregnant rats without autologous fecal
peritonitis (control). After delivery, euthanasia and inventory of abdominal and thoracic
cavities of study groups A and B and the data of their fetuses.
2.Intervention with therapeutic regimens : Group 1 : Two pregnant rats after fecal
peritonitis autogenous suspension of faeces to 10 % at a dose four ml / kg on the ninth
day of pregnancy who received moxifloxacin - intraperitoneal dexamethasone at 48 and
72 hours and Group 2 : Two pregnant rats, autogenous after peritonitis with stool
suspension at 10 % in doses four ml / kg on the ninth day of pregnancy who received
intravenous meropenem in 48 and 72 hours. After delivery, euthanasia and inventory of
abdominal and chest cavities of these and the beheading with skull inspection was
carried, the consistency of the brain and the eyes of all fetuses . The project was
approved by the Ethics Committee of the Faculty of Medical Sciences of Campina
Grande - Paraíba. P ≤ 0.05 was used to reject the null hypothesis. Results: The fecal
peritonitis autogenous model selected was that using 10% faeces suspension at a dose
four ml/kg. Of the 15 rats with positive vaginal smear ten were pregnant, three in group
A, four in group B and three in group C. The brains of fetuse of rats given four ml/kg of
10% faeces suspension is shown, significantly, smaller and less firm consistency than
those of the control group, as compared with the therapeutic interventions. Congenital
cataract was observed in nine of 26 (34.6%) fetuses of rats given four ml/kg of 10%
faeces suspension received no therapeutic intervention, seven bilateral and two
unilateral. No congenital cataract was observed in 20 newborns of rats given the
combination of intraperitoneal moxifloxacin - dexamethasone. Congenital cataract was
observed in three (13.6%) of 22 infants of rats given intravenous meropenem.
Conclusions: Gestational septicemia in rats can produce brain abnormalities and
congenital cataracts in fetuses. With the use of treatment regimens, in pregnant rats
submitted autologous fecal peritonitis with a dose of four ml/kg of 10% faeces
suspension, there were few cases of fetuses with brain and eye abnormalities. |
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http://lattes.cnpq.br/4540675807816003 |
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http://lattes.cnpq.br/4540675807816003 MELO, Maria Cecília Santos Cavalcanti |
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MELO, Maria Cecília Santos Cavalcanti |
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Desenvolvimento do modelo experimental: As ratas foram distribuídas em : AGrupo estudo com cinco ratas após peritonite fecal autógena com suspensão de fezes a 10 %, na dose de três ml/Kg no nono dia de prenhez, B- Grupo estudo com cinco ratas após peritonite fecal autógena com suspensão de fezes a 10 %, na dose de quatro ml/Kg no nono dia de prenhez e C- grupo de cinco ratas prenhes sem peritonite fecal autógena (controle). Após o parto, foi realizada a eutanásia e o inventário das cavidades abdominal e torácica das ratas dos grupos estudo A e B e os dados de seus conceptos. 2.Intervenção com esquemas terapêuticos: Grupo1: Duas ratas prenhes após peritonite fecal autógena com suspensão de fezes a 10 %, na dose de quatro ml/Kg no nono dia de prenhez que receberam moxifloxacino - dexametasona intraperitoneal em 48 e 72 horas e Grupo 2: Duas ratas prenhes após peritonite fecal autógena com suspensão de fezes a 10 %, na dose de quatro ml/Kg no nono dia de prenhez que receberam meropenem intravenoso em 48 e 72 horas. Após o parto, foi realizada a eutanásia e o inventário das cavidades abdominal e torácica destas e a decapitação com inspeção do crânio, da consistência dos cérebros e os olhos de todos os conceptos. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética da Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande- Paraíba. P ≤ 0.05 foi usado para rejeição da hipótese de nulidade. Resultados: O modelo de peritonite fecal autógena selecionado foi o que utilizou a dose de quatro ml/Kg da suspensão de fezes a 10%. Das 15 ratas com esfregaço vaginal positivo dez estavam prenhas, sendo três no grupo A, quatro no grupo B e três no grupo C. Os cérebros dos conceptos das ratas que receberam quatro ml/kg da suspensão de fezes a 10% se mostraram, significantemente, menores e com consistência menos firme que aqueles do grupo controle, assim como, comparados com os das intervenções terapêuticas. Cataratas congênitas foram observadas em nove de 26 (34,6%) conceptos das ratas que receberam quatro ml/Kg da suspensão de fezes a 10% e não receberam intervenção terapêutica, sendo sete bilateral e dois unilateral. Nenhuma catarata congênita foi observada nos 20 recém-nascidos das ratas que receberam a combinação de moxifloxacino - dexametasona intraperitoneal. Catarata congênita foi observada em três (13.6%) dos 22 recém-nascidos das ratas que receberam meropenem intravenoso. Conclusões: Septicemia gestacional em ratas pode produzir alteração cerebral e catarata congênita nos conceptos. Com a utilização dos esquemas terapêuicos, nas ratas prenhas submetidas à peritonite fecal autógena com a dose de quatro ml/Kg da suspensão de fezes a 10%, houve menor número de casos de conceptos com alterações encefálicas e oculares. Purpose: To investigate the abnormalities of brains and eyes of newborn fetuses of rats that underwent autologous fecal peritonitis and evaluate the responses with the intervention of two treatment regimens with moxifloxacin and meropenem - dexamethasone performed during pregnancy. Methods: Randomly, 30 Wistar rats for mating. Of these, 15 rats had a positive vaginal smear for pregnancy. The experiment was conducted in two phases: 1. Development the experimental model: The rats were divided into: Group A- study with five rats after fecal peritonitis autogenous with faeces of a 10% suspension at a dose of three ml/kg on the ninth day of pregnancy, group B study with five rats after fecal peritonitis autogenous with faeces of a 10% suspension at a dose four ml/kg on the ninth day of pregnancy and C-group of five pregnant rats without autologous fecal peritonitis (control). After delivery, euthanasia and inventory of abdominal and thoracic cavities of study groups A and B and the data of their fetuses. 2.Intervention with therapeutic regimens : Group 1 : Two pregnant rats after fecal peritonitis autogenous suspension of faeces to 10 % at a dose four ml / kg on the ninth day of pregnancy who received moxifloxacin - intraperitoneal dexamethasone at 48 and 72 hours and Group 2 : Two pregnant rats, autogenous after peritonitis with stool suspension at 10 % in doses four ml / kg on the ninth day of pregnancy who received intravenous meropenem in 48 and 72 hours. After delivery, euthanasia and inventory of abdominal and chest cavities of these and the beheading with skull inspection was carried, the consistency of the brain and the eyes of all fetuses . The project was approved by the Ethics Committee of the Faculty of Medical Sciences of Campina Grande - Paraíba. P ≤ 0.05 was used to reject the null hypothesis. Results: The fecal peritonitis autogenous model selected was that using 10% faeces suspension at a dose four ml/kg. Of the 15 rats with positive vaginal smear ten were pregnant, three in group A, four in group B and three in group C. The brains of fetuse of rats given four ml/kg of 10% faeces suspension is shown, significantly, smaller and less firm consistency than those of the control group, as compared with the therapeutic interventions. Congenital cataract was observed in nine of 26 (34.6%) fetuses of rats given four ml/kg of 10% faeces suspension received no therapeutic intervention, seven bilateral and two unilateral. No congenital cataract was observed in 20 newborns of rats given the combination of intraperitoneal moxifloxacin - dexamethasone. Congenital cataract was observed in three (13.6%) of 22 infants of rats given intravenous meropenem. Conclusions: Gestational septicemia in rats can produce brain abnormalities and congenital cataracts in fetuses. 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