Representação e clientelismo: os partidos no Legislativo de Pernambuco(1995-2000)

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Full description

Bibliographic Details
Main Author: LEITE, Adailton Amaral Barbosa
Other Authors: SILVA, Gustavo Tavares da
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2014
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1664
Description
Summary:Made available in DSpace on 2014-06-12T15:51:46Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4953_1.pdf: 744479 bytes, checksum: 9ceae9fbb89c7d40584c40cfb8d5471e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 === O estudo tem por objetivo conhecer a atuação dos partidos políticos no legislativo pernambucano, identificando as diferenciações e convergências existentes a partir de suas agendas temáticas e instrumentos de que se utilizam na ação parlamentar, verificadas no conjunto das proposições e votações nominais obtido dos arquivos físicos e eletrônicos da Assembléia Legislativa. As teorias apontam que o interesse na reeleição ou progresso na carreira política torna os parlamentares clientelistas. A hipótese do trabalho é de que existem parlamentares voltados a particularismos, mas, simultaneamente, outros se aproximam da idéia de representação. Essa distinção tem conseqüências na relação do representante com o Executivo e com a sociedade. O comportamento dos atores é visto como resultante da combinação de variáveis externas dominantes e internas, que atuam como intervenientes. A análise dos dados revela a existência de padrões distintos entre partidos e elevado nível de atuação individualista, resultando na fragilização institucional, mudanças significativas em vários partidos em decorrência da alteração de seus membros e predominância do Executivo na regulação social e alocação dos recursos. A uma esquerda mais programática e urbana se contrapõe uma direita mais delegante e interiorana, além de um terceiro grupo de deputados mais expostos à competição, de centro-esquerda no interior e urbanos de centro e direita, que tendem mais facilmente à migração e colaboração com o Executivo