Avaliação do Grau de Aderência Medicamentos em Pacientes com Epilepsia

Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-04-12T11:19:21Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO BIBLIOTECA FINAL.pdf: 1034947 bytes, checksum: 6c77b35b40ea74a6e55e7866ffb69296 (MD5) === Made avail...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Menezes Segundo, Antonio Fernando Soares
Other Authors: http://lattes.cnpq.br/5904028205759167
Language:br
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2016
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16462
Description
Summary:Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-04-12T11:19:21Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO BIBLIOTECA FINAL.pdf: 1034947 bytes, checksum: 6c77b35b40ea74a6e55e7866ffb69296 (MD5) === Made available in DSpace on 2016-04-12T11:19:22Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO BIBLIOTECA FINAL.pdf: 1034947 bytes, checksum: 6c77b35b40ea74a6e55e7866ffb69296 (MD5) Previous issue date: 2015-11-14 === FACEPE === Introdução: A baixa aderência as DAEs (drogas antiepilépticas) reduz a efetividade do tratamento medicamentoso e também aumenta o risco de estado de mal epiléptico, traumatismos, internações hospitalares, alterações psíquicas e sociais associadas às crises epilépticas não controladas. Métodos: Esta dissertação é dividida em apresentação e quatro capítulos. No segundo capítulo, realizamos uma abrangente revisão da literatura dos últimos 30 anos, dividida em duas partes: Aspectos gerais da aderência ao tratamento e Aderência ao tratamento em epilepsia. O terceiro capítulo, intitulado: Metodologia, esteve dedicado ao detalhamento do método empregado em um estudo de corte transversal e descritivo, que foi realizado no ambulatório de Neurologia do Hospital das Clínicas, com atenção à epilepsia, em 249 pacientes, maiores de 18 anos, em uso de DAE há pelo menos 1 ano, entre o período de outubro a dezembro de 2013, em Recife, Pernambuco. Avaliaram-se nessa amostra os seguintes desfechos: o grau de aderência ao tratamento através do MS (MoriskyScale) e do BMQ-regime (The BriefMedicationQuestionnaire- regime), a incidência de reações adversas das DAEs, através da versão portuguesa-brasileira do LAEP (Liverpool Adverse Events Profile); e se houve associação do MS e BMQ regime com as variáveis demográficas, socioeconômicas e clínico-farmacológicas. Os dados dos pacientes foram plotados no Excel 2007 e analisados pelo programa STATA 12.0. As variáveis categóricas foram descritas utilizando distribuição de frequência e as quantitativas a média com suas variações. Para verificar a associação entre o MS e o BMQ regime utilizou-se, para as variáveis categóricas, o teste do chi-quadrado de Pearson e para as quantitativas o teste de Mann-Whitney, e se adotou p <0,05 como significância presente. O grau de associação foi estimado pelo OddsRatio; e a correlação de Spearmann foi utilizada entre o BMQ regime e MS e versão portuguesa-brasileira do LAEP. O teste de concordância com o índice Kappa foi utilizado entre o MS e o BMQ regime. Para eliminar fatores de confusão foi utilizado um modelo de regressão logística com variável de entrada com p <0,2. Resultados: O quarto capítulo, afeito aos resultados, foi composto por um artigo original, cujo título é: Avaliação do grau de aderência medicamentosa em pacientes com epilepsia, onde se pode observar que: 51,8% dos pacientes eram mulheres (129/249) com a média de idade (36,73±13,9) anos; tempo de epilepsia foi (21,8±14,6) anos; foram pouco aderentes à terapia 77,1%(192/249) pelo MS e 67% (144/200) pelo BMQ regime; a concordância entre o MS e o BMQ foi de 22,5%; o BMQ regime apresentou 72,9% de sensibilidade, quando adotado o MS como padrão-ouro; e que se encontrou associação das variáveis: gênero masculino (p= 0,078) com o MS, renda individual (p= 0,007) e > 1 DAE (p= 0,028) com o BMQ; e tempo de epilepsia < 20 anos [p= 0,02 (MS) e p= 0,004 (BMQ regime)] e LAEP >45 [p= 0,006 (MS) e p= 0,025 (BMQ regime)] com ambos.Conclusões: no quinto capítulo, Considerações Finais, apontamos que um elevado percentual de pacientes não foram aderentes ao tratamento; não houve boa concordância entre o MS e o BMQ regime na identificação de indivíduos não aderentes, porém o BMQ regime apresentou elevada capacidade de identificar não aderência entre os participantes; pacientes com tempo de epilepsia < 20 anos, sexo masculino, LAEP > 45 e em politerapia foram associados à má aderência e renda individual > 1 salário mínimo à boa aderência; e que os fatores inerentes à terapêutica que contribuem para má aderência são plenamente modificáveis quando há um esforço conjunto do médico e do paciente. === Introduction: The low adherence to AEDs (antiepileptic drugs) reduces the effectiveness of treatment and also increases the risk of status epilepticus, injuries, hospitalizations, psychological and social changes associated with seizures uncontrolled. Methods: This master´s thesis is divided into four chapters and presentation. In the second chapter, we conducted a comprehensive literature review of the last 30 years, divided into two parts: General aspects of treatment compliance and Adherence to treatment in epilepsy. The third chapter, entitled: Methodology, was dedicated to detailing the method used in a cross-sectional descriptive cohort study, which was conducted at the Neurological diseases center, with attention to epilepsy, in 249 patients, 18 years, AED in use for at least 1 year between the period October to December 2013 at the Hospital das Clínicas, Recife, Pernambuco. The following outcomes it was evaluated in this sample: the degree of adherence to treatment through MS (Morisky Scale) and the BMQ-regime (The Brief Medication Questionnaire- regime), the incidence of adverse reactions of AEDs by Portuguese-Brazilian version the LAEP (Liverpool Adverse Events Profile); and if there was an association of MS and BMQ regime with demographic, socioeconomic and clinical and pharmacological parameters. Patient data were plotted in Excel 2007 and analyzed using STATA 12.0. Categorical variables were described using frequency distribution and quantitative average with its variations. The association between the MS and the BMQ regimen and the categorical variables was verified using Pearson's chi-square test and the quantitative variables using the Mann-Whitney test, adopted p <0.05 as significance. The degree of association was estimated by odds ratio; and the Spearman correlation was used between the BMQ regime and MS and Portuguese-Brazilian version of LAEP. The concordance test with the Kappa index was used between the MS and the BMQ regime.To eliminate confounding factors we used a logistic regression model with variable inclusion with p <0.2. Results: The fourth chapter, accustomed to the results, was composed of an original article, entitled: Evaluation of drug adherence degree in patients with epilepsy, where you can observe that: 51.8% of patients were women (129/249 ) with mean age (36.73 ± 13.9) years; time of epilepsy was (21.8 ± 14.6) years; were less adherent to therapy 77.1% (192/249) for MS and 67% (144/200) at BMQ regime; the concordance between the MS and the BMQ was 22.5%; the BMQ regime showed 72.9% sensitivity, when adopted MS as the gold standard; and there was association of variables: male gender (p = 0.078) with MS, individual income (p = 0.007) and> 1 DAE (p = 0.028) with the BMQ; and time of epilepsy<20 years [p = 0.02 (MS) and p = 0.004 (BMQ regime)] and LAEP > 45 [p = 0.006 (MS) and p = 0.025 (BMQ regime)] with both.Conclusions: in the fifth chapter, Final Considerations, pointed out that a high percentage of patients were not adherent; there wasn´t good concordance between the MS and the BMQ regime in identify nonadherent individuals, but BMQ regime showed ability to identify low adhesion between the participants; patients with time of epilepsy <20 years, male, LAEP> 45 and polytherapy were associated with poor compliance and individual income> 1 minimum wage with good adherence ; and that the inherent therapeutic factors that contribute to poor adherence are fully modifiable when there is a joint effort of the doctor and the patient.