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Previous issue date: 2008 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === A insuficiência renal crônica (IRC) é uma deterioração progressiva e irreversível da função
renal, na qual a capacidade do organismo em manter o equilíbrio metabólico e
hidroeletrolítico falha. O início é insidioso e tem como principais causas a hipertensão arterial
e a diabetes mellitus(1-2). O paciente com IRC fica restrito a dois tipos de tratamento: a terapia
renal substitutiva ou o transplante, sendo este último a modalidade que oferece melhor
qualidade de vida, possível redução do risco de mortalidade(2-3-4) e menor custo em relação à
diálise2. A evolução dos transplantes de órgãos representou grande avanço técnico- científico,
melhorando significativamente a sobrevida do doente renal crônico e de outros portadores de
doença crônica. No entanto, houve um distanciamento de aspectos importantes envolvidos
nesse contexto, como os emocionais e psicossociais(5). Porém, esses aspectos vêm ganhando
destaque nas produções científicas nacionais e internacionais e repercutindo positivamente no
manejo terapêutico com os pacientes(5-6-7-8-9-10). A preocupação com os aspectos psicossociais
é fundamental para o sucesso do tratamento(6-11), pois estes interferem na percepção e
avaliação da doença, na adesão ao tratamento e na qualidade de vida dos pacientes com
insuficiência renal crônica(11). Considerando-se a importância do assunto para os portadores
de doença renal crônica, candidatos a transplante renal, bem como para os pós-transplantados
renais, realizou-se, no ano de 2007, estudo sobre a depressão e qualidade de vida em pacientes
renais no pré e pós-transplante acompanhados no Ambulatório de Transplante Renal do
Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE). Desta pesquisa
resultaram dois artigos que compõem esta dissertação de mestrado. O primeiro é uma revisão
da literatura sobre qualidade de vida (QV) e alguns aspectos históricos, éticos, legais e
emocionais que envolvem os transplantes de órgãos e tecidos, recorreu-se às bases de dados
Medline, Scielo e Lilacs, utilizando os seguintes descritores: depressão, qualidade de vida,
transplante de órgãos, doença crônica. Foram utilizados também livros-texto e artigos citados
nas referências obtidas na revisão. O segundo, configurado sob a forma de artigo original,
teve como objetivo analisar a ocorrência de depressão e qualidade de vida em pacientes renais
no pré e pós-transplante acompanhados no ambulatório de Transplante Renal do HC-UFPE,
dos meses de julho a dezembro de 2007
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