Summary: | Submitted by Luiz Felipe Barbosa (luiz.fbabreu2@ufpe.br) on 2015-04-17T14:19:06Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Tese Danielli Dantas.pdf: 3109265 bytes, checksum: 6c204f9815e4c497820289d25e1a3b80 (MD5) === Made available in DSpace on 2015-04-17T14:19:06Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Tese Danielli Dantas.pdf: 3109265 bytes, checksum: 6c204f9815e4c497820289d25e1a3b80 (MD5)
Previous issue date: 2013-02-28 === As microalgas apresentam uma enorme aplicação como produtoras de compostos
bioativos de interesse industrial e com potenciais atividades biológicas. Neste sentido uma
revisão sobre o cultivo de microalgas no Brasil foi abordada, levando em consideração o
potencial e as perspectivas aplicações biotecnológicas destes microrganismos no país. Neste
sentido, a espécie Chlorella vulgaris foi selecionada para a obtenção de preparações
utilizando solventes de diferentes polaridades (água, metanol, butanol, acetona e
dimetilsulfóxido), e apartir destes extratos, avaliar as suas atividades antioxidante e
antimicrobiana (antibacteriana e antifúngica). Adicionalmente, foi analisada a ação
neuroprotetiva do extrato da C. vulgaris com a bebida alcóolica “cachaça” em ratos utilizando
o modelo da depressão alastrante cortical. Visando otimizar a produção e obtenção de
biomassa das espécies C. vulgaris e Scenedesmus subspicatus, foram avaliados métodos de
cultivo, coleta e além disso o desenvolvimento de uma bebida alcóolica funcional a partir
dessas espécies. Os resultados obtidos para atividade antioxidante utilizando os diferentes
extratos de C. vulgaris testados, demostraram maior eficiência usando água e
dimetilsulfóxido. Os extratos preparados com estes mesmos solventes, além da acetona,
também apresentaram melhores resultados na atividade antibacteriana inibindo o crescimento
das bactérias Streptococcus faecalis, Salmonella enteritidis e Bacillus subtilis. Os outros
extratos (etanol, metanol, butanol) não inibiram o crescimento das bactérias avaliadas. As
microalgas não apresentaram inibição ao crescimento dos fungos analisados. Com relação à
ação da bebida alcóolica funcional (extrato da C. vulgaris e cachaça) na depressão alastrante
em ratos, foi observado que a velocidade da depressão alastrante no cérebro dos ratos tratados
com esta bebida foi inferior (2,89 mm.min-1), quando comparado com o tratamento usando
apenas cachaça e o controle (água destilada), 3,68 mm.min-1 e 3,25 mm.min-1
respectivamente. Estes resultados sugerem que a inserção da C. vulgaris na bebida alcóolica
conferiu uma possível proteção no cérebro contra o efeito do álcool. O abuso do álcool é um
problema de saúde pública conhecido e os resultados obtidos devem ser utilizados
cuidadosamente. Os resultados obtidos no presente estudo podem ser usados como
precursores para o avanço na geração de produtos a partir das microalgas e suas possíveis
aplicações biotecnológicas.
|