Summary: | Submitted by Daniella Sodre (daniella.sodre@ufpe.br) on 2015-04-15T18:45:14Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Dissertação Wilkens Lenon.compressed.pdf: 1633719 bytes, checksum: 9bb046135ba2addafc814b18f697d87c (MD5) === Made available in DSpace on 2015-04-15T18:45:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Dissertação Wilkens Lenon.compressed.pdf: 1633719 bytes, checksum: 9bb046135ba2addafc814b18f697d87c (MD5)
Previous issue date: 2013 === Esta dissertação é fruto de um trabalho de pesquisa que teve por motivação a
reflexão sobre as características libertadoras do software livre na educação, no
contexto do Programa Um Computador Por Aluno em uma escola da rede municipal
de ensino na cidade de Campina Grande, PB. O presente trabalho tem como
objetivo geral a análise do software livre como fundamento para construção de um
ambiente de aprendizagem e inclusão sociodigital em rede, seja em modo online ou
offline. O trabalho discute o tema da Inclusão Digital nas escolas numa perspectiva
sociocultural trazendo para o centro da reflexão as temáticas da liberdade de acesso
e uso livre do conhecimento na cultura escolar bem como da apropriação
tecnológica a partir da dimensão do compartilhamento de saberes entre sujeitos.
Nessa perspectiva, trabalhamos a hipótese de que o software livre potencializa o
processo da aprendizagem quando compreendido e apropriado, na escola, a partir
de sua origem fundante que é a inteligência coletiva, fruto do compartilhamento do
conhecimento entre desenvolvedores e usuários, associada à filosofia que orienta o
seu desenvolvimento, aplicação e evolução. Como referencial teórico para analisar a
dimensão sociocultural da Inclusão digital no campo da educação nos valemos de
Vygotsky (2001) e Lévy (2004); buscando analisar a cultura escolar como cenário de
formação e conformação de sujeitos nos apoiamos em Julia (2001), Chervel (1998)
e Frago (1995); para analisar a filosofia do software livre como base de mudanças
de espaços e conteúdos no contexto da cultura escolar em conexão com as redes
digitais, com vistas a Infoinclusão, recorremos a Pretto (2006), contamos com às
contribuições de outros autores como Silveira (2004) para definir a dimensão da
liberdade de acesso e uso livre do conhecimento, Dias (2011) e Demo (2010) para
definir a dimensão do compartilhamento do conhecimento, Pretto e Assis (2008) e
Manoel Moran (2000) para definir a dimensão da apropriação tecnológica no
contexto da pesquisa. Esta é uma pesquisa do tipo participante delineada nos
pressupostos de Freire (1990), Oliveira e Oliveira (1990) e Brandão (1995) tendo seu
viés qualitativo fundamentado em Lakatos e Marconi (2008), Laville e Dionne (1999)
e Serva e Junior (1995). Aplicou-se o processo de análise de conteúdo definido em
Moraes (1999). A presente pesquisa corrobora a hipótese de que o software livre
potencializa o processo da aprendizagem quando compreendido e apropriado, na
escola, a partir de sua origem fundante que é a inteligência coletiva, ou seja, como
fruto do compartilhamento do conhecimento entre desenvolvedores e usuários,
associada à filosofia que orienta o seu desenvolvimento, aplicação e evolução,
mostrando que é possível usar os princípios do software livre como alavanca para
uma educação transformadora, sendo este resultado obtido por meio de obervação
participante, entrevistas semiestruturadas, anotações de campo e diálogos com os
nossos sujeitos.
|