Pernambuco à sombra do golpe: a arte resistência de Daniel Santiago

Submitted by Daniella Sodre (daniella.sodre@ufpe.br) on 2015-04-13T14:19:47Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Itamar Morgado da Silva.pdf: 6773749 bytes, checksum: 7fcfe01bb28ef627e9ab9b1d532432e6 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) === Made available in D...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Silva, Itamar Morgado da
Other Authors: Pekala, Madalena de Fátima Zaccara
Language:br
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2015
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13044
Description
Summary:Submitted by Daniella Sodre (daniella.sodre@ufpe.br) on 2015-04-13T14:19:47Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Itamar Morgado da Silva.pdf: 6773749 bytes, checksum: 7fcfe01bb28ef627e9ab9b1d532432e6 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) === Made available in DSpace on 2015-04-13T14:19:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Itamar Morgado da Silva.pdf: 6773749 bytes, checksum: 7fcfe01bb28ef627e9ab9b1d532432e6 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014-08-25 === Este trabalho tem por objetivo analisar a influência do contexto político na trajetória do artista pernambucano Daniel Santiago, iniciada em 1970, no auge da repressão política da ditadura militar (1964-1985). Interessa-nos entender a ocorrência, num momento particularmente adverso a práticas artísticas experimentais, de uma linguagem critica e irreverente, capaz de dialogar com as ações artísticas contemporâneas, a partir de uma base afastada geograficamente do eixo Rio de Janeiro- São Paulo, principais polos difusores de arte no País. Com esse propósito acompanhamos a itinerância do artista ainda em formação pelo Sudeste, em meados da década de 1960, e analisamos suas escassas interações em eventos artísticos de alcance nacional, durante atividades para-acadêmicas na década seguinte. Já na fase profissional, a partir de 1970, além de trabalhos individuais, foram relatadas ações em parceria com Paulo Bruscky, que incluem o uso de linguagens híbridas e fronteiriças como a dança, cinema e o teatro e literatura, e a sua integração à rede internacional de arte postal, o que lhe permitiu uma visão politica de alcance continental, a partir do contato com seus pares latinoamericanos submetidos ao mesmo tipo de repressão. A análise abrange da eclosão do golpe militar (1964) até meados da década de 1980, quando se inicia a distensão política e o ocaso da sua parceria artística com Paulo Bruscky, que rendeu importantes dividendos artísticos e alguns ressentimentos no campo da autoralidade. Nesse ponto nos apoiamos nas reflexões dialógicas de Mikhail Bakhtin que, além da questão autoral, nos auxiliam a entender o papel da linguagem, elemento recorrente nas manifestações poéticas do artista.