Melanoma Maligno de Mucosa da Região de Cabeça e Pescoço e de Mucosa Oral: Frequência Relativa e Estudo Clínicopatológico
Submitted by Lucelia Lucena (lucelia.lucena@ufpe.br) on 2015-03-13T19:46:04Z No. of bitstreams: 2 Mônica_DISSERTAÇÃO_Completo.pdf: 1153759 bytes, checksum: 03ec440b1f67869a347bd4361c73f56e (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) === Made available in DSpace...
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2015
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Melanoma maligno mucoso Cabeça e pescoço Cavidade oral Fatores prognósticos Histopatologia Classificação ALBUQUERQUE, Monica Regina Barros de Moura Melanoma Maligno de Mucosa da Região de Cabeça e Pescoço e de Mucosa Oral: Frequência Relativa e Estudo Clínicopatológico |
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Submitted by Lucelia Lucena (lucelia.lucena@ufpe.br) on 2015-03-13T19:46:04Z
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Previous issue date: 2012-07-18 === Introdução: O melanoma maligno mucoso de cabeça e pescoço é uma neoplasia rara,
consistindo em cerca de 0,2% a 8% dos melanomas que acometem outras localizações do
corpo. A maior ocorrência do melanoma mucoso oral é, em média, de 41 a 60 anos de idade. A
patogênese da doença é desconhecida e os seus principais fatores prognósticos são: estágio da
doença; profundidade de invasão; invasão vascular; necrose; população de células tumorais
polimórficas; aumento da idade; desenvolvimento de metástases linfonodais distantes;
ulceração; locais anatômicos; pigmentação melânica. Os locais mais acometidos da cabeça e
pescoço são as cavidades oral e nasal, as regiões do palato duro, gengiva e rebordo alveolar.
Objetivo: Verificar a frequência relativa do melanoma maligno de mucosa de cabeça e pescoço
(cavidade oral, rinofaringe, orofaringe e seio maxilar) e suas características clínico-patológicas
em um período de 20 anos (1991 a 2010) em hospital de referência para tratamento de câncer no
Estado de Pernambuco. Métodos: A coleta de dados ocorreu no Departamento de Patologia do
Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) no período compreendido entre outubro de 2010 a
dezembro de 2011. Foram obtidos 889 casos de melanoma cutâneo e mucoso em diversas
regiões anatômicas. Através de consulta aos laudos e prontuários dos pacientes e,
posteriormente, da obtenção de blocos de parafina e lâminas, foram excluídos os casos de
melanomas cutâneos, os de melanomas mucosos em regiões que não foram em cabeça e
pescoço e os casos que representaram lesões secundárias a partir de primários cutâneos. Foram
selecionados para o presente estudo 08 casos de melanoma mucoso em cabeça e pescoço. As
lâminas histológicas foram analisadas quanto aos aspectos dos elementos histopatológicos que
interferem no prognóstico. Todos os dados clínicos e anatomopatológicos aferidos foram
registrados em uma ficha padrão, tendo por base o protocolo padrão da Sociedade Brasileira de
Patologia (2005). Resultados: Dos 08 casos selecionados (0,90%), observou-se a
predominância da lesão na faixa etária entre 51 e 60 anos e entre 71 e 80 anos, com a proporção
de 1:1 entre os sexos. A maior ocorrência da lesão foi na região do lábio: lábio superior (37,5%)
e lábio inferior (25%), mucosa jugal (12,5%), palato duro (12,5%) e região submandibular
(12,5%). Os principais fatores prognósticos encontrados foram: morfologia celular fusiforme,
ulceração, espessura de tumor de 4 a 8,3 mm, nível de Prasad et al. (2004), II e III; nível de
Clark IV e V, índice mitótico de 1 a 8, infiltrado linfocitário intratumoral, infiltrado inflamatório
peritumoral, formação de satélites microscópicos e linfonodos acometidos. Conclusões: O
melanoma maligno mucoso primário de cabeça e pescoço é uma enfermidade pouco comum no
Hospital de Câncer de Pernambuco. Não se constatou diferença de acometimento entre gêneros.
As faixas etárias de maior ocorrência localizam-se após a 5ª década de vida. A região anatômica
mais acometida foi o lábio superior. Houve maior frequência das características associadas a um
pior prognóstico, tais como presença de ulceração, nível de invasão III de Prasad, níveis IV e V
de Clark e profundidade de invasão de 8,0 a 8,3 mm. |
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ndltd-IBICT-oai-repositorio.ufpe.br-123456789-126502019-01-21T19:17:24Z Melanoma Maligno de Mucosa da Região de Cabeça e Pescoço e de Mucosa Oral: Frequência Relativa e Estudo Clínicopatológico ALBUQUERQUE, Monica Regina Barros de Moura LIMA, Maria do Carmo Carvalho de Abreu e MARQUES, Yonara M. Freitas Soares Melanoma maligno mucoso Cabeça e pescoço Cavidade oral Fatores prognósticos Histopatologia Classificação Submitted by Lucelia Lucena (lucelia.lucena@ufpe.br) on 2015-03-13T19:46:04Z No. of bitstreams: 2 Mônica_DISSERTAÇÃO_Completo.pdf: 1153759 bytes, checksum: 03ec440b1f67869a347bd4361c73f56e (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Made available in DSpace on 2015-03-13T19:46:05Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Mônica_DISSERTAÇÃO_Completo.pdf: 1153759 bytes, checksum: 03ec440b1f67869a347bd4361c73f56e (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-07-18 Introdução: O melanoma maligno mucoso de cabeça e pescoço é uma neoplasia rara, consistindo em cerca de 0,2% a 8% dos melanomas que acometem outras localizações do corpo. A maior ocorrência do melanoma mucoso oral é, em média, de 41 a 60 anos de idade. A patogênese da doença é desconhecida e os seus principais fatores prognósticos são: estágio da doença; profundidade de invasão; invasão vascular; necrose; população de células tumorais polimórficas; aumento da idade; desenvolvimento de metástases linfonodais distantes; ulceração; locais anatômicos; pigmentação melânica. Os locais mais acometidos da cabeça e pescoço são as cavidades oral e nasal, as regiões do palato duro, gengiva e rebordo alveolar. Objetivo: Verificar a frequência relativa do melanoma maligno de mucosa de cabeça e pescoço (cavidade oral, rinofaringe, orofaringe e seio maxilar) e suas características clínico-patológicas em um período de 20 anos (1991 a 2010) em hospital de referência para tratamento de câncer no Estado de Pernambuco. Métodos: A coleta de dados ocorreu no Departamento de Patologia do Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) no período compreendido entre outubro de 2010 a dezembro de 2011. Foram obtidos 889 casos de melanoma cutâneo e mucoso em diversas regiões anatômicas. Através de consulta aos laudos e prontuários dos pacientes e, posteriormente, da obtenção de blocos de parafina e lâminas, foram excluídos os casos de melanomas cutâneos, os de melanomas mucosos em regiões que não foram em cabeça e pescoço e os casos que representaram lesões secundárias a partir de primários cutâneos. Foram selecionados para o presente estudo 08 casos de melanoma mucoso em cabeça e pescoço. As lâminas histológicas foram analisadas quanto aos aspectos dos elementos histopatológicos que interferem no prognóstico. Todos os dados clínicos e anatomopatológicos aferidos foram registrados em uma ficha padrão, tendo por base o protocolo padrão da Sociedade Brasileira de Patologia (2005). Resultados: Dos 08 casos selecionados (0,90%), observou-se a predominância da lesão na faixa etária entre 51 e 60 anos e entre 71 e 80 anos, com a proporção de 1:1 entre os sexos. A maior ocorrência da lesão foi na região do lábio: lábio superior (37,5%) e lábio inferior (25%), mucosa jugal (12,5%), palato duro (12,5%) e região submandibular (12,5%). Os principais fatores prognósticos encontrados foram: morfologia celular fusiforme, ulceração, espessura de tumor de 4 a 8,3 mm, nível de Prasad et al. (2004), II e III; nível de Clark IV e V, índice mitótico de 1 a 8, infiltrado linfocitário intratumoral, infiltrado inflamatório peritumoral, formação de satélites microscópicos e linfonodos acometidos. Conclusões: O melanoma maligno mucoso primário de cabeça e pescoço é uma enfermidade pouco comum no Hospital de Câncer de Pernambuco. Não se constatou diferença de acometimento entre gêneros. As faixas etárias de maior ocorrência localizam-se após a 5ª década de vida. A região anatômica mais acometida foi o lábio superior. Houve maior frequência das características associadas a um pior prognóstico, tais como presença de ulceração, nível de invasão III de Prasad, níveis IV e V de Clark e profundidade de invasão de 8,0 a 8,3 mm. 2015-03-13T19:46:05Z 2015-03-13T19:46:05Z 2012-07-18 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis ALBUQUERQUE, Monica Regina Barros de Moura. Melanoma maligno de mucosa da região de cabeça e pescoço e de mucosa oral: frequência relativa e estudo clínico-patológico. Recife, 2012. 72 f. : Dissertação (mestrado) - UFPE, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-graduação em Patologia, 2012. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12650 br Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess Universidade Federal de Pernambuco reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco instacron:UFPE |