Perfil Imunoistoquímico do Câncer de Colo Uterino
Submitted by Lucelia Lucena (lucelia.lucena@ufpe.br) on 2015-03-13T19:15:10Z No. of bitstreams: 2 PERFIL IMUNOISTOQUÍMICO DO CÂNCER DE COLO UTERINO sem assinatura.pdf: 1678370 bytes, checksum: 7e3bc5890e109103c51834d8b5cfa3e8 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c943...
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Universidade Federal de Pernambuco
2015
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Fator de crescimento vascular endotelial Receptor do fator de crescimento epidérmico Receptor beta do fator de crescimento derivado de plaquetas Angiogênese Câncer de colo uterino Imunoistoquímica |
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Fator de crescimento vascular endotelial Receptor do fator de crescimento epidérmico Receptor beta do fator de crescimento derivado de plaquetas Angiogênese Câncer de colo uterino Imunoistoquímica PIRES, Guacyra Magalhães Perfil Imunoistoquímico do Câncer de Colo Uterino |
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Submitted by Lucelia Lucena (lucelia.lucena@ufpe.br) on 2015-03-13T19:15:10Z
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Previous issue date: 2012-02-28 === Introdução: O câncer de colo uterino é um importante problema de saúde pública mundial,
terceira causa de morte por câncer em mulheres. Os receptores de membrana com atividade
intrínseca de tirosina quinase controlam funções celulares como proliferação e diferenciação
celular através da ativação de vias intracelulares de transdução de sinal, relacionando-se com
a angiogênese que desempenha papel crucial no crescimento tumoral e promoção de
metástases. Objetivos: Identificar características histopatológicas de amostras de câncer de
colo uterino; verificar a expressão e o grau de expressão dos marcadores imunoistoquímicos
VEGF (fator de crescimento vascular endotelial), PDGFR- (receptor do fator de
crescimento derivado de plaquetas), EGFR (receptor do fator de crescimento epidérmico);
descrever associação entre características histopatológicas e perfil imunoistoquímico.
Métodos: Estudo transversal, retrospectivo. Coleta de dados no Laboratório Romualdo Lins,
Caruaru, Pernambuco, entre setembro de 2010 e junho de 2011. 31 blocos de parafina de
espécimes exclusivos de carcinomas de colo uterino obtidos unicamente por histerectomia.
Excluídos: espécimes obtidos por biópsia ou conização; os cedidos para revisão em outro
laboratório e não devolvidos; insuficiência de material ou presença de desgaste
comprometendo realização de revisão histológica e imunoistoquímica. Dados organizados em
planilha Excel® e analisados com programa SPSS®, versão 17.0. Realizadas revisões
histopatológicas e reações imunoistoquímicas para os marcadores VEGF, PDGFR- e EGFR.
Para análise dos dados, utilizamos teste Qui-quadrado, teste exato de Fisher, teste t de Student
ou teste de Mann-Whitney, considerando nível de significância de 0,05 para rejeição da
hipótese nula, conforme distribuição de frequência obedecesse às Regras de Cochran.
Resultados: A média de idade foi 46,74 anos. 6 (19,35%) tumores microinvasivos (margens
livres e ausência de comprometimento linfovascular em 100% dos espécimes) e 25 (80,65%)
tumores invasivos. Tumores invasivos predominaram como pouco diferenciados. Os tumores
mais frequentemente foram negativos para PDGFR- e positivos para VEGF. Em relação ao
grau de positividade, predominaram tumores com expressão mínima do PDGFR- ,
decrescendo as expressões moderada e forte, diferindo dos outros dois marcadores. Para
VEGF, os tumores mais frequentemente tiveram expressão moderada; para EGFR, expressão
forte. Todas essas diferenças alcançaram significância estatística. Para EGFR, houve
diferença significante (p=0,010) entre expressão mínima e expressões moderada/forte,
predominando menor expressão nos tumores microinvasivos e forte expressão nos tumores
invasivos. Para PDGFR- , identificou-se diferença significante (p=0,043) na positividade,
dado que tumores invasivos mais frequentemente expressavam positividade deste marcador.
Tumores triplo positivo são significantemente mais frequentes em presença de invasão
linfovascular e têm grau pouco diferenciado quando comparados aos tumores positivos apenas
para EGFR e PDGFR- . Conclusão: A positividade dos marcadores imunoistoquímicos,
especialmente no grupo triplo positivo, sugere que há correlação com fatores de pior
prognóstico. Demonstrada correlação entre o grau de expressão do EGFR e os tumores
invasivos, bem como a positividade do PDGFR- e os tumores invasivos. Os dados
encontrados sugerem suporte para futuros estudos com uso de drogas alvo moleculares, com
possibilidade de alterar o prognóstico das pacientes portadores de câncer de colo uterino ou
ajudar a separar as pacientes com tumores com pior prognóstico, que necessitem de uma
abordagem terapêutica mais agressiva. |
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AMORIM JUNIOR, Adelmar Afonso de |
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Objetivos: Identificar características histopatológicas de amostras de câncer de colo uterino; verificar a expressão e o grau de expressão dos marcadores imunoistoquímicos VEGF (fator de crescimento vascular endotelial), PDGFR- (receptor do fator de crescimento derivado de plaquetas), EGFR (receptor do fator de crescimento epidérmico); descrever associação entre características histopatológicas e perfil imunoistoquímico. Métodos: Estudo transversal, retrospectivo. Coleta de dados no Laboratório Romualdo Lins, Caruaru, Pernambuco, entre setembro de 2010 e junho de 2011. 31 blocos de parafina de espécimes exclusivos de carcinomas de colo uterino obtidos unicamente por histerectomia. Excluídos: espécimes obtidos por biópsia ou conização; os cedidos para revisão em outro laboratório e não devolvidos; insuficiência de material ou presença de desgaste comprometendo realização de revisão histológica e imunoistoquímica. Dados organizados em planilha Excel® e analisados com programa SPSS®, versão 17.0. Realizadas revisões histopatológicas e reações imunoistoquímicas para os marcadores VEGF, PDGFR- e EGFR. Para análise dos dados, utilizamos teste Qui-quadrado, teste exato de Fisher, teste t de Student ou teste de Mann-Whitney, considerando nível de significância de 0,05 para rejeição da hipótese nula, conforme distribuição de frequência obedecesse às Regras de Cochran. Resultados: A média de idade foi 46,74 anos. 6 (19,35%) tumores microinvasivos (margens livres e ausência de comprometimento linfovascular em 100% dos espécimes) e 25 (80,65%) tumores invasivos. Tumores invasivos predominaram como pouco diferenciados. Os tumores mais frequentemente foram negativos para PDGFR- e positivos para VEGF. Em relação ao grau de positividade, predominaram tumores com expressão mínima do PDGFR- , decrescendo as expressões moderada e forte, diferindo dos outros dois marcadores. Para VEGF, os tumores mais frequentemente tiveram expressão moderada; para EGFR, expressão forte. Todas essas diferenças alcançaram significância estatística. Para EGFR, houve diferença significante (p=0,010) entre expressão mínima e expressões moderada/forte, predominando menor expressão nos tumores microinvasivos e forte expressão nos tumores invasivos. Para PDGFR- , identificou-se diferença significante (p=0,043) na positividade, dado que tumores invasivos mais frequentemente expressavam positividade deste marcador. Tumores triplo positivo são significantemente mais frequentes em presença de invasão linfovascular e têm grau pouco diferenciado quando comparados aos tumores positivos apenas para EGFR e PDGFR- . Conclusão: A positividade dos marcadores imunoistoquímicos, especialmente no grupo triplo positivo, sugere que há correlação com fatores de pior prognóstico. Demonstrada correlação entre o grau de expressão do EGFR e os tumores invasivos, bem como a positividade do PDGFR- e os tumores invasivos. Os dados encontrados sugerem suporte para futuros estudos com uso de drogas alvo moleculares, com possibilidade de alterar o prognóstico das pacientes portadores de câncer de colo uterino ou ajudar a separar as pacientes com tumores com pior prognóstico, que necessitem de uma abordagem terapêutica mais agressiva. 2015-03-13T19:15:10Z 2015-03-13T19:15:10Z 2012-02-28 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis PIRES, Guacyra Magalhães UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Perfil imunoistoquímico do câncer de colo uterino. Recife, 2012. 99 f. : Dissertação (mestrado) - UFPE, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-graduação em Patologia, 2012. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12630 br Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess Universidade Federal de Pernambuco reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco instacron:UFPE |