Incidência de liquens em cascas de plantas medicinais: uma abordagem Etnobotânica

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Full description

Bibliographic Details
Main Author: TRIGUEIROS, Larissa Maria Barreto de Medeiros
Other Authors: ANDRADE, Laise de Holanda Cavalcanti
Language:br
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2015
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12594
Description
Summary:Submitted by Milena Dias (milena.dias@ufpe.br) on 2015-03-13T18:09:33Z No. of bitstreams: 2 Dissertação Larissade Trigueiro.pdf: 2266980 bytes, checksum: 0b95990e9099b79c65ef025e477e0cc1 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) === Made available in DSpace on 2015-03-13T18:09:33Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação Larissade Trigueiro.pdf: 2266980 bytes, checksum: 0b95990e9099b79c65ef025e477e0cc1 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013 === O chá de cascas dos troncos é popularmente empregado como medicinal em diversas culturas, mas a qualidade do material é pouco estudada sob o aspecto fitossanitário. Pesquisou-se a incidência de liquens nestas cascas e sua importância para os comerciantes de todos os mercados públicos da Região Metropolitana do Recife. Os 69 erveiros entrevistados citaram 36 etnoespécies (15 famílias), em cujas cascas foram detectados 22 gêneros de líquens (13 famílias). Foram citadas 88 etnoespécies (41 famílias) de plantas utilizadas no preparo das garrafadas, associadas a outros componentes, como mel, vinho ou cachaça, comercializadas como medicinais nos mesmos mercados. No preparo das garrafadas, comumente feito no local pelo erveiro, não há a retirada dos liquens presentes nas cascas e substâncias liquênicas podem estar presentes na sua composição. Apesar da evidente presença de liquens, principalmente na aroeira, angico e quixaba (incidência ≥ 50% das amostras), 91,3% dos erveiros não recomendam a raspagem das cascas para a retirada das epífitas. Considerando que a presença de liquens é preocupante, devido à possibilidade dos chás apresentarem substâncias liquênicas bioativas, foram analisadas a infusão e a decocção das cascas da aroeira [Myracrodruon urundeuva (Engl.) Fr. All.]. Através da cromatografia em camada delgada detectou-se a presença dos ácidos fumarprotocetrárico e barbático, com comprovada ação antimicrobiana e/ou anti-inflamatória. Sugere-se pesquisar o tipo de interação (sinergia/antagonismo) das substâncias liquênicas contidas nos chás e garrafadas com as produzidas pelas plantas medicinais