Atividade elétrica dos músculos extrínsecos da laringe em sujeitos com e sem disfonia
Submitted by Ramon Santana (ramon.souza@ufpe.br) on 2015-03-13T18:08:42Z No. of bitstreams: 2 Tese Patricia Balata.pdf: 4752383 bytes, checksum: a747b72ad895af9b6db9268642be1b31 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) === Made available in DSpace on 2015-03...
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Universidade Federal de Pernambuco
2015
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Eletromiografia Fonação Músculos laríngeos Disfonia |
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Eletromiografia Fonação Músculos laríngeos Disfonia BALATA, Patricia Maria Mendes Atividade elétrica dos músculos extrínsecos da laringe em sujeitos com e sem disfonia |
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Previous issue date: 2013-03-01 === Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) === Embora a eletromiografia de superfície seja empregada para diagnóstico e seguimento
de disfunções, há uma lacuna de conhecimento quanto à atividade da musculatura
extrínseca supra e infra-hioidea da laringe na fonação. O objetivo principal foi comparar
os parâmetros da atividade elétrica dos músculos extrínsecos da laringe de sujeitos com
disfonia, comparados àqueles não-disfônicos, por meio da eletromiografia de superfície.
Para tanto, buscou-se revisar o uso da eletromiografia de superfície na avaliação da
atividade elétrica da musculatura extrínseca da laringe durante a fonação, a partir de
publicação entre 1980 e 2012; identificar as manobras musculares a serem empregadas
para normalização da atividade elétrica da máxima contração voluntária sustentada;
determinar outros padrões de normalização da atividade elétrica dos grupos musculares
supra e infra-hioideos em indivíduos não disfônicos durante a fonação e comparar essas
atividades elétricas entre disfônicos e não disfônicos. Realizou-se estudo prospectivo, de
corte transversal, tipo série de casos, triplo cego, com comparação de grupos
aleatorizados, em três fases, a partir da avaliação do padrão vocal e de parâmetros
eletromiográficos de 72 sujeitos, que compareceram à Divisão de Reabilitação do
Hospital dos Servidores do Estado de Pernambuco, no período de fevereiro a novembro
de 2012, e obedeciam aos critérios de inclusão. Foram critérios gerais de inclusão: idade
a partir de 18 anos, independente de sexo, e concordância em ser submetido às
avaliações fonoaudiológicas e eletromiográficas. Admitiu-se como critério de inclusão,
no artigo de comparação entre grupos disfônico e não disfônico, ter idade entre 28 e 57
anos. Identificaram-se as manobras musculares de deglutição incompleta com esforço e
língua retraída com boca entreaberta para normalização do sinal nos grupos musculares
supra e infra-hioideos, por fornecerem maiores potenciais elétricos, menores
coeficientes de variação e de valor de p, respectivamente iguais a 56,73±8,68 com
coeficiente de variação de 15,30%, no grupo supra-hioideos, e 46,57±7,83 com
coeficiente de variação igual a 16,81%, no infra-hioideos, admitidas como referência
para normalização do sinal eletromiográfico de superfície da máxima atividade
voluntária sustentada dos músculos extrínsecos da laringe. Outros padrões de
normalização da atividade elétrica dos grupos musculares supra e infra-hioideos em
indivíduos não disfônicos durante a fonação, foram o pico da vogal // (potenciais
médios iguais a 43,31±2,97 para infra-hioideo direito, 36,27±2,76 para o esquerdo e
42,11±2,57 para supra-hioideo) e emissão da contagem de 20 a 30 (potenciais médios
iguais a 31,30±3.08 para infra-hioideo direito, 30,56±2,76 para o esquerdo e
30,43±4,22, para supra-hioideo), ambos em intensidade habitual, como padrões com
menores coeficientes de variação, bem como a máxima atividade sustentada como
segunda opção. Comparados aos sujeitos não disfônicos, os disfônicos apresentaram
médias de atividade elétrica normalizada pela máxima atividade sustentada
significantemente menores nas emissões sustentada da vogal // e na contagem de 20 a
30, em intensidade habitual e forte, bem como no repouso vocal, no grupo suprahioideo;
menores diferenças entre as emissões fortes e habituais dessas tarefas nos
grupos musculares supra e infra-hioideo, na contagem, e no grupo supra-hioideo, na
emissão sustentada da vogal //, bem como atividade elétrica decrescente com o maior
grau de disfonia avaliado pela variável G da escala GRBASI |
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Para tanto, buscou-se revisar o uso da eletromiografia de superfície na avaliação da atividade elétrica da musculatura extrínseca da laringe durante a fonação, a partir de publicação entre 1980 e 2012; identificar as manobras musculares a serem empregadas para normalização da atividade elétrica da máxima contração voluntária sustentada; determinar outros padrões de normalização da atividade elétrica dos grupos musculares supra e infra-hioideos em indivíduos não disfônicos durante a fonação e comparar essas atividades elétricas entre disfônicos e não disfônicos. Realizou-se estudo prospectivo, de corte transversal, tipo série de casos, triplo cego, com comparação de grupos aleatorizados, em três fases, a partir da avaliação do padrão vocal e de parâmetros eletromiográficos de 72 sujeitos, que compareceram à Divisão de Reabilitação do Hospital dos Servidores do Estado de Pernambuco, no período de fevereiro a novembro de 2012, e obedeciam aos critérios de inclusão. Foram critérios gerais de inclusão: idade a partir de 18 anos, independente de sexo, e concordância em ser submetido às avaliações fonoaudiológicas e eletromiográficas. Admitiu-se como critério de inclusão, no artigo de comparação entre grupos disfônico e não disfônico, ter idade entre 28 e 57 anos. Identificaram-se as manobras musculares de deglutição incompleta com esforço e língua retraída com boca entreaberta para normalização do sinal nos grupos musculares supra e infra-hioideos, por fornecerem maiores potenciais elétricos, menores coeficientes de variação e de valor de p, respectivamente iguais a 56,73±8,68 com coeficiente de variação de 15,30%, no grupo supra-hioideos, e 46,57±7,83 com coeficiente de variação igual a 16,81%, no infra-hioideos, admitidas como referência para normalização do sinal eletromiográfico de superfície da máxima atividade voluntária sustentada dos músculos extrínsecos da laringe. Outros padrões de normalização da atividade elétrica dos grupos musculares supra e infra-hioideos em indivíduos não disfônicos durante a fonação, foram o pico da vogal // (potenciais médios iguais a 43,31±2,97 para infra-hioideo direito, 36,27±2,76 para o esquerdo e 42,11±2,57 para supra-hioideo) e emissão da contagem de 20 a 30 (potenciais médios iguais a 31,30±3.08 para infra-hioideo direito, 30,56±2,76 para o esquerdo e 30,43±4,22, para supra-hioideo), ambos em intensidade habitual, como padrões com menores coeficientes de variação, bem como a máxima atividade sustentada como segunda opção. Comparados aos sujeitos não disfônicos, os disfônicos apresentaram médias de atividade elétrica normalizada pela máxima atividade sustentada significantemente menores nas emissões sustentada da vogal // e na contagem de 20 a 30, em intensidade habitual e forte, bem como no repouso vocal, no grupo suprahioideo; menores diferenças entre as emissões fortes e habituais dessas tarefas nos grupos musculares supra e infra-hioideo, na contagem, e no grupo supra-hioideo, na emissão sustentada da vogal //, bem como atividade elétrica decrescente com o maior grau de disfonia avaliado pela variável G da escala GRBASI 2015-03-13T18:08:42Z 2015-03-13T18:08:42Z 2013-03-01 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis BALATA, Patricia Maria Mendes. Atividade elétrica dos músculos extrínsecos da laringe em sujeitos com e sem disfonia. Recife, 2013. 223 f. Tese (doutorado) - UFPE, Centro de Ciências Ciências da Saúde , Programa de Pós-graduação em Neuropsiquiatria e Ciência do Comportamento, 2013 https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12592 br Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess Universidade Federal de Pernambuco reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco instacron:UFPE |