Isolamento de gene de defensina em Euphorbia hyssopifolia L., caracterização in silico, propriedades químicas e função putativa da proteína codificada
Submitted by Luiz Felipe Barbosa (luiz.fbabreu2@ufpe.br) on 2015-03-13T15:32:48Z No. of bitstreams: 2 karla Camila.pdf: 4995946 bytes, checksum: c02d34f7403471456d1541a95107248a (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) === Made available in DSpace on 2015-03...
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Published: |
Universidade Federal de Pernambuco
2015
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Genética vegetal Peptídeos antimicrobianos Proteínas medicinais |
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Genética vegetal Peptídeos antimicrobianos Proteínas medicinais SANTANA, Karla Camila Barbosa Isolamento de gene de defensina em Euphorbia hyssopifolia L., caracterização in silico, propriedades químicas e função putativa da proteína codificada |
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Submitted by Luiz Felipe Barbosa (luiz.fbabreu2@ufpe.br) on 2015-03-13T15:32:48Z
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Previous issue date: 2012-03-15 === FACEPE CNPq RENORBIO === Plantas possuem complexos e eficientes mecanismos de defesa contra diversos agentes
patogênicos, dentre eles a ativação transcricional de numerosos genes, como os
responsáveis pela produção de peptídeos antimicrobianos, incluindo as defensinas. Tratamse
de proteínas pequenas (ca. 5 kDa), básicas e ricas em cisteína, que fazem parte do
sistema de defesa desses organismos. Euphorbia hyssopifolia L. é uma erva daninha
amplamente empregada na medicina popular brasileira, indiana e asiática, destacandose
pela sua atividade antimicrobiana, a qual, juntamente com seu potencial invasor e
sua natural resistência a patógenos, a tornam uma boa candidata para a pesquisa
dessas proteínas. O potencial para uso de defensinas vegetais como novas substâncias
terapêuticas reside na similaridade estrutural com defensinas de mamíferos; seu amplo
espectro antimicrobiano; sua atividade rápida e em baixas doses; no sinergismo com outras
defensinas e esquemas terapêuticos. Além disso, podem inativar endotoxinas; e o
desenvolvimento de resistência é improvável. Defensinas exibem baixa toxicidade em
células de mamíferos e podem modular resposta imune inata em mamíferos. O presente
projeto objetivou isolar um gene codificante de defensinas em E. hyssopifolia via
genética molecular, analisar sua sequência de nucleotídeos e a de aminoácidos
traduzidos, verificando a similaridade com as defensinas de outros organismos, além
de modelar tridimensionalmente e predizer as propriedades químicas e caracterizar
estruturalmente a proteína putativa obtida. Os fragmentos amplificados por PCR a
partir do DNA genômico foliar de E. hyssopifolia foram purificados e clonados em vetor
plasmidial inserido em células de Escherichia coli, para sequenciamento. Para a
análise in silico da sequência, foram empregados os programas fGenesh; BLAST;
Dissulfind; Philius; APD2 Predictor e ProtParam. A modelagem de homologia 3D foi
gerada e editada usando o programa Modeller e a estrutura da defensina foi
visualizada no Jmol Viewer. A sequência do gene obtida foi de 361 pb dispostos em
um íntron e dois éxons. Um pró-peptídeo com 78 aminoácidos foi gerado a partir da
sequência codificante, que apresentou 237 pb. O peptídeo maduro compreendeu 47
aminoácidos e obedeceu ao motivo alfa-beta estabilizado por cisteínas (CSαβ) descrito
para defensinas. As sequências de nucleotídeos e aminoácidos de E. hyssopifolia
exibiram alta homologia com sequências de defensinas vegetais disponíveis em
bancos de dados. As sequências codificantes (CDS) mostraram indícios de seleção
negativa. Ainda, os preditores de propriedades químicas exibiram condizentes com
defensinas. A estrutura tridimensional também foi caracterizada quanto à presença de
pontes dissulfeto, hidrofobicidade, potencial eletrostático e acessibilidade ao solvente.
Assim, o projeto contribuiu para conhecimento de uma nova defensina vegetal com
potencial para o desenvolvimento de novos produtos farmacêuticos. |
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GALDINO, Suely Lins |
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GALDINO, Suely Lins SANTANA, Karla Camila Barbosa |
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