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Previous issue date: 2004 === A dissertação analisa a mobilização de capital social no processo de elaboração e
implementação do Planejamento Estratégico Participativo (PEP), realizado pelo Movimento
Pró-Criança. A abordagem de capital social utilizada foi baseada principalmente na obra de
Uphoff (2000), que o define como um recurso utilizado por atores sociais voltados para
melhorar a eficiência e o desempenho institucional, buscando o alcance do bem-estar coletivo.
O método de pesquisa adotado foi o qualitativo, sendo a técnica escolhida a do estudo de
caso, contando-se com a realização de entrevistas, observação-participante e análise
documental. O estudo teve caráter descritivo-explicativo feito, com base na atuação de um
grupo de discussão, formado por atores sociais da instituição, que coletivamente se originou
de um grupo focal inicialmente constituído, cuja dinâmica participativa integrou todas as
etapas do trabalho. Como resultado viu-se que o PEP provocou um comportamento
cooperativo e pragmático por parte desse grupo de discussão, nele aflorando capacidades
inovadoras, empreendedoras e gerenciais. Promoveu também maior articulação e fortaleceu
suas relações interpessoais. Contribuiu para institucionalizar algumas práticas propícias à
geração de capital social. Com o PEP, deu-se a socialização das informações, disseminando
uma visão mais sistêmica da instituição e dos seus procedimentos, sem descuidar das
chamadas redes sociais e da melhoria do fluxo de comunicação. No PEP, reconheceu-se os
atores do grupo de discussão como agentes mobilizadores de capital social, capazes de
estabelecer e definir novas diretrizes que beneficiaram o Pró-Criança, mesmo que à luz de
interesses diferentes
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