Summary: | Submitted by João Arthur Martins (joao.arthur@ufpe.br) on 2015-03-12T18:41:00Z
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Previous issue date: 2013-07-27 === Apesar da grande oferta de ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) no mercado, estes
comumente não tratam seus estudantes de maneira personalizada. Consequentemente, muitas
vezes não há incentivo para a construção e o compartilhamento efetivos do conhecimento, o
que gera problemas de desmotivação, baixo rendimento e evasão. Os conteúdos de cursos
virtuais disponibilizados em AVA também não costumam ser disponibilizados em outros
ambientes Web, de maneira distribuída. O conhecimento é geralmente centralizado em um
único AVA.
Diferente do que acontecia há alguns anos atrás, o aluno que estuda a distância hoje está
muito mais familiarizado com os recursos da internet (em suas várias plataformas e redes
sociais) e está melhor acostumado a trabalhar/interagir com outras pessoas (pelo próprio uso
das redes sociais). Além disto, uma característica marcante desta nova geração de estudantes
é sua mobilidade. Com esta mudança de paradigma, fica ainda mais difícil de fazer os
estudantes de cursos virtuais se interessarem por um AVA tradicional, onde as interfaces não
estão adequadas às suas necessidades e principalmente, muitas vezes as ferramentas
colaborativas não permitem que este aluno estabeleça relações com os demais colegas, a
exemplo do que acontece naturalmente nas redes sociais.
Como forma de incentivar o aprendizado distribuído e sensível a contexto na Internet, neste
trabalho propõe-se o framework i-collaboration 3.0. O framework busca, por meio do uso de
um agente inteligente, apoiar a interoperabilidade entre diferentes ambientes Web, a
consolidação de dados distribuídos de estudantes nestes diferentes ambientes, a
personalização e a adaptação de conteúdos de aprendizagem e, a sensibilidade a contexto.
Para verificar se o framework era de fato interessante, foi realizado um experimento a partir
do Sistema Social Web Learning (SWL), desenvolvido sobre o framework proposto. Neste
experimento, vinte e nove estudantes interagiram com o SWL durante dois meses, para
estudar conteúdos de Introdução a Programação I. Os participantes interagiram com o agente
inteligente, receberam dicas personalizadas do agente e utilizaram o Twitter, o Gtalk e o
MSN como ambientes de aprendizagem (estes ambientes Web foram integrados ao SWL).
Os resultados obtidos neste experimento indicaram que o framework de colaboração
inteligente contribuiu para a promoção da interação entre os estudantes do sistema e
conteúdos educacionais nestes. Em outras palavras, o framework de colaboração inteligente
atendeu as expectativas a que se propôs, auxiliando e motivando os estudantes de maneira
atrativa, distribuída e personalizada em busca do aprendizado.
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