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Previous issue date: 2014-06-30 === Cnpq === Esta dissertação tem como objetivo analisar o trato teórico dado ao fenômeno do envelhecimento humano pelo Serviço Social, ao desvendar as perspectivas teóricas e políticas da produção acadêmica sobre esta temática. Trata-se de um estudo explicativo de cunho teórico-bibliográfico, cujas fontes de pesquisa foram teses e dissertações dos programas de pós-graduação vinculados a departamentos de Serviço Social no Brasil, no último triênio (2010 – 2012). Após caracterizar os fundamentos da questão da velhice, nas diferentes concepções teórico-metodológicas (Geriatria, Gerontologia Social e Gerontologia Social Crítica), estudamos a aproximação do Serviço Social com esse debate, traçando um percurso que passa pelo significado sócio-histórico da profissão e as demandas dos trabalhadores velhos que chegam ao Serviço Social (ao menos de modo aparente, são demandas que aparecem como próprias da situação de velhice). Compreendendo que a produção de conhecimento reflete as contradições postas na realidade, apresentamos de que modo a temática da velhice tem comparecido no debate profissional, evidenciando o crescimento da participação do Serviço Social na problematização do que é considerado uma das preocupações sociais do momento. Na última parte do trabalho expomos o conteúdo discutido em parte dessas produções, a partir da definição de seis perspectivas que aparecem nas produções, a saber: Ciclo de Vida, Qualidade de Vida, Empoderamento, Modo de Vida, Questão Social e Totalidade Social. A incidência de tais perspectivas revelam algumas tendências para a produção de conhecimento do Serviço Social nesse campo, que dizem respeito à negação da abordagem estritamente clínico-biológica nos estudos sobre velhice, à tendência ao discurso da transdisciplinaridade, à responsabilização do sujeito velho através do discurso do auto-cuidado, tendência política à defesa e garantia de direitos dos velhos e por fim, tendência de análise da velhice no contexto da dinâmica histórico-social. Feitas essas considerações, concluímos que as articulações entre tais tendências podem significar avanços nas discussões sobre envelhecimento humano no Serviço Social, indicando a direção que pode sustentar teórica e politicamente um discurso crítico e comprometido com as verdadeiras demandas dos trabalhadores velhos.
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