Donos da história: estratégias de ação coletiva e formação da autoridade política entre os Tumbalalá

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Full description

Bibliographic Details
Main Author: Grimaldi, Lorenzo
Other Authors: Cavalcanti, Josefa Salete Barbosa
Language:br
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2015
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11888
Description
Summary:Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-11T13:22:02Z No. of bitstreams: 2 Lorenzo RF.pdf: 7150675 bytes, checksum: 2ebb9096fd465ed4d4e866f77102c3ef (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) === Made available in DSpace on 2015-03-11T13:22:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Lorenzo RF.pdf: 7150675 bytes, checksum: 2ebb9096fd465ed4d4e866f77102c3ef (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === Esta dissertação se propõe através de um estudo etnográfico a analisar estratégias de ação coletiva e formas de construção da autoridade política, desenvolvidas pelos Tumbalalá. O trabalho de campo foi realizado nos meses de fevereiro, março e setembro de 2012. Os Tumbalalá constituem um grupo indígena do submédio São Francisco que obteve o reconhecimento étnico em 2001, embora ainda esteja à espera da conclusão do processo de regularização fundiária. Desde os anos 1970, o território que é atualmente reivindicado está exposto aos impactos da construção de barragens e de outros mega-projetos governamentais que dificultam a situação fundiária do grupo. Através da delimitação de duas situações históricas determinadas pelas relações que compõem o campo interétnico Tumbalalá e formas de relacionamento com o território, analisam-se processos de passagem de uma autoridade difusa a uma autoridade centralizada, mostrando como a formação da autoridade política responde a uma conjunção de modelos analíticos. A pluralidade de formas da vida política é explicada pelo transito entre códigos culturais próprios de uma situação de contato, que determina o campo interétnico como uma rede de comunicação. Nesse transito, os Tumbalalá definem as próprias estratégias de ação coletiva visando à obtenção dos objetivos do grupo. Finalmente, enfatizam-se as escolhas individuais e coletivas dos sujeitos como donos da historia, que contribuem à mudança das relações de poder existentes.