Summary: | Submitted by Eduarda Figueiredo (eduarda.ffigueiredo@ufpe.br) on 2015-03-10T17:13:50Z
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Previous issue date: 2012 === CAPES === Propriedades físico-químicas de águas superficiais represadas
(profundidade: 30 cm) da região de Araripina, envolvendo pH, condutividade, OD,
STD, temperatura, sulfatos, cloretos e bicarbonatos, são apresentadas neste
trabalho. Este estudo foi motivado por pesquisas médicas que indicaram a poeira
de gesso como responsável por 38% das internações hospitalares locais. A
amostragem, no final da estação chuvosa, pressupôs um máximo de lixiviação da
poeira de gesso sedimentada em solos e vegetação. A partir de focos produtores,
os resultados permitiram configurar halos hidroquímicos de contaminação
originados pela lixiviação da poeira de gesso e por efluentes da produção de
placas de gesso. Estes halos envolvem centenas de metros de extensão,
orientados segundo a direção predominante dos ventos, determinando áreas de
influência onde águas represadas e de subsuperfície estão contaminadas em
SO4
— (>250 mg/L até 813,9 mg/L) e em cloretos (>250 mg/L até 540 mg/L). Esta
associação hidroquímica é atribuída à lixiviação de particulados de gesso e à
provável presença de halita residual neste produto. A drenagem a jusante de
Araripina revela contaminações por efluentes da produção de placas de gesso no
domínio urbano, com contribuição adicional de efluentes domésticos sódicos e/ou
clorados. No interior dos halos de dispersão de poeira/efluentes de gesso, águas
represadas com concentrações elevadas em STD (>500 mg/L), cloretos (> 200
mg/L) e sulfatos (> 250 mg/L), estão inviáveis para consumo humano. Elevadas
taxas de dissolução e de residência de sulfatos e cloretos, em meios líquidos,
sugerem aumento de contaminações em sulfatos e cloretos nos corpos d'água
estudados, ano após ano.
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