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Previous issue date: 2003 === O presente estudo centra-se na análise do que ocorreu no mercado de trabalho no
Brasil nos últimos trinta anos com a aceleração da flexibilização do trabalho, em particular na
determinação de salários. Estes fatos foram investigados através principalmente das
abordagens pós-fordista da especialização flexível por um lado e das teorias neomarxistas de
classes e da segmentação econômica por outro, além da utilização de algumas teorias que se
relacionam com o mercado de trabalho e as idéias da flexibilização. Para os testes estatísticos
foram utilizados dados provenientes das Pesquisas Nacionais de Amostra Domiciliar, as
chamadas PNAD s, dos anos de 1973, 1982,1988 e 1996. Os testes das hipóteses de pesquisa
foram realizados através de dois modelos de regressão de mínimos quadrados ordinários para
cada ano das PNAD s, tendo como comparação os coeficientes não-padronizados das
regressões para as variáveis posição de classes e interação entre as variáveis escolaridade e
posição de classes. Ao final, conclui-se que apesar do avanço das idéias da flexibilização no
Brasil, a partir da década de 1990, o diferencial líquido de salário entre gerentes e
trabalhadores não sofreu uma redução, a diferença de retorno salarial da escolaridade
aumentou a partir da década de 1990 e que não há ainda uma certeza sobre se realmente houve
a emergência de um novo paradigma, o pós-fordismo, ou a continuidade do antigo paradigma,
o fordismo, através de uma adaptação deste aos novos tempos
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