Flexibilização, Segmentação Econômica, Mercado de Trabalho e Determinação de Salários no Brasil: de 1973 a 1996

Made available in DSpace on 2014-06-12T15:08:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1675_1.pdf: 391314 bytes, checksum: daa5c5725753adb5fc14bacaffecb601 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 === O presente estudo centra-se na a...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: SILVA FILHO, Linderson Pedro da
Other Authors: NEVES, Jorge Alexandre Barbosa
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2014
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1156
Description
Summary:Made available in DSpace on 2014-06-12T15:08:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1675_1.pdf: 391314 bytes, checksum: daa5c5725753adb5fc14bacaffecb601 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 === O presente estudo centra-se na análise do que ocorreu no mercado de trabalho no Brasil nos últimos trinta anos com a aceleração da flexibilização do trabalho, em particular na determinação de salários. Estes fatos foram investigados através principalmente das abordagens pós-fordista da especialização flexível por um lado e das teorias neomarxistas de classes e da segmentação econômica por outro, além da utilização de algumas teorias que se relacionam com o mercado de trabalho e as idéias da flexibilização. Para os testes estatísticos foram utilizados dados provenientes das Pesquisas Nacionais de Amostra Domiciliar, as chamadas PNAD s, dos anos de 1973, 1982,1988 e 1996. Os testes das hipóteses de pesquisa foram realizados através de dois modelos de regressão de mínimos quadrados ordinários para cada ano das PNAD s, tendo como comparação os coeficientes não-padronizados das regressões para as variáveis posição de classes e interação entre as variáveis escolaridade e posição de classes. Ao final, conclui-se que apesar do avanço das idéias da flexibilização no Brasil, a partir da década de 1990, o diferencial líquido de salário entre gerentes e trabalhadores não sofreu uma redução, a diferença de retorno salarial da escolaridade aumentou a partir da década de 1990 e que não há ainda uma certeza sobre se realmente houve a emergência de um novo paradigma, o pós-fordismo, ou a continuidade do antigo paradigma, o fordismo, através de uma adaptação deste aos novos tempos