Do drama estático de Fernando Pessoa à prosa do êxtase de Hilda Hilst: uma escritura teatral

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Full description

Bibliographic Details
Main Author: ALMEIDA, Sherry Morgana Justino de
Other Authors: FERREIRA, Ermelinda Maria Araujo
Language:br
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2015
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11545
Description
Summary:Submitted by Chaylane Marques (chaylane.marques@ufpe.br) on 2015-03-09T18:27:42Z No. of bitstreams: 2 TESE Sherry Morgana de Almeida.pdf: 1264882 bytes, checksum: 5f59106813d75cbda7e6e1058ab59865 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) === Made available in DSpace on 2015-03-09T18:27:42Z (GMT). No. of bitstreams: 2 TESE Sherry Morgana de Almeida.pdf: 1264882 bytes, checksum: 5f59106813d75cbda7e6e1058ab59865 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-01-24 === O objetivo deste trabalho é possibilitar uma leitura comparada entre as obras de Fernando Pessoa e Hilda Hilst. Especificamente, tentamos mostrar como a prosa narrativa da escritora brasileira se comunica com a concepção de teatro do poeta português. Para isso, inicialmente, apresentaremos a concepção de comparativismo que norteará nossa análise e destacamos alguns aspectos do comportamento social que se assemelham nas vidas desses autores para especular de que maneira esses aspectos repercutem nos seus projetos literários. Em seguida, oferecemos uma visão panorâmica da tradição da literatura metafísica ocidental, exemplificando o diálogo metafísico e sensacionista entre Hilst e Pessoa. Posteriormente, discutiremos a hipótese de reinvenção do gênero dramático na prosa ficcional de Hilda Hilst a partir do projeto teórico de Fernando Pessoa. Finalmente, com intuito de caracterizar a “escritura teatral” desses autores, analisaremos, comparativamente, os textos teatrais O Marinheiro, de Fernando Pessoa, e O rato no muro, de Hilda Hilst; a obra teatral A morte do príncipe, de Pessoa e a narrativa A obscena senhora D, de Hilst, culminando com a análise dos textos Fausto, de Pessoa e a narrativa “Fluxo” de Hilst.