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Previous issue date: 2013 === Este trabalho visa analisar a construção do argumento na produção textual de alunos do ensino médio, verificando como esses estudantes elaboram a argumentação escrita, em sala de aula, quando o tema levado à discussão aborda assuntos de natureza controversa. A investigação foi realizada em produções textuais do gênero dissertativo-argumentativo de 20 alunos do final da educação básica de uma escola pública, localizada no Estado do Piauí, de forma a identificar e analisar o padrão argumentativo, as estratégias argumentativas, assim como os recursos linguístico-discursivos utilizados pelos aprendizes na sustentação e defesa do seu ponto de vista. A abordagem do tema está apoiada do ponto de vista teórico, sobretudo, em autores que aprofundaram os estudos sobre as teorias da argumentação, como Toulmin ([1958] 2006), Perelman e Olbrechts-Tyteca ([1958] 2005) e Anscombre e Ducrot ([1988]1994) e Ducrot (2009). Conta ainda com o apoio das noções provenientes dos estudos bakhtinianos (dialogismo, gêneros do discurso), do interacionismo sociodiscursivo (mecanismos enunciativos) propostos por Bronckart (1999) e as reflexões voltadas para o ensino de língua (práticas de linguagem e agrupamento de gêneros) efetuadas por Schneuwly e Dolz (2004). Esta pesquisa insere-se na área da Linguística Aplicada, como uma pesquisa de base qualitativa, de natureza interpretativa. A análise empreendida constatou que as produções textuais investigadas apresentam limitações quanto à utilização de argumentos e de recursos argumentativos necessários à sustentação e defesa de um ponto de vista, não ultrapassando o padrão mínimo da argumentação na discussão de temas que envolvem questões de natureza controversa. Com relação às técnicas argumentativas empregadas, os alunos das duas turmas investigadas apresentam em sua produção textual, predominantemente, o uso dos argumentos Regra de justiça, de Sacrifício, Pragmático e Desperdício. A investigação dos recursos linguístico-discursivos aponta para o amplo emprego de alguns operadores argumentativos como e, que, para, mas, pois, como e porque na orientação argumentativa de seus enunciados.
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