Os últimos testemunhos desse passado, a raiz do que somos e seremos: a preservação do patrimônio cultural em Pernambuco entre 1979 e 1993
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-06T12:32:44Z No. of bitstreams: 2 TRABALHO FINAL IMPRIMIR CD 2 versão correta.pdf: 1586725 bytes, checksum: 91cebc47403b9efca24cb6efb9de5944 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)...
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ndltd-IBICT-oai-repositorio.ufpe.br-123456789-110302019-01-21T19:15:09Z Os últimos testemunhos desse passado, a raiz do que somos e seremos: a preservação do patrimônio cultural em Pernambuco entre 1979 e 1993 SILVA, Lívia Moraes e Dabat, Christine Paulette Yves Rufino Patrimônio Tombamento Pernambuco Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-06T12:32:44Z No. of bitstreams: 2 TRABALHO FINAL IMPRIMIR CD 2 versão correta.pdf: 1586725 bytes, checksum: 91cebc47403b9efca24cb6efb9de5944 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Made available in DSpace on 2015-03-06T12:32:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 TRABALHO FINAL IMPRIMIR CD 2 versão correta.pdf: 1586725 bytes, checksum: 91cebc47403b9efca24cb6efb9de5944 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 CNPq O termo patrimônio está ligado à herança, legado transmitido para outras gerações, geralmente, traduzido em riquezas materiais acumuladas por um indivíduo. Além desse uso, adquiriu outro sentido com a preocupação ancestral em manter de pé, reformar, conservar, colecionar elementos que possuem significados relativos a alguma coletividade. Foi com o surgimento dos Estados nacionais que o termo patrimônio ganhou sua acepção moderna, aliando-se aos projetos de afirmação das nacionalidades: edifícios e monumentos de valor histórico passam a representar as identidades dos povos e o passado de suas incipientes nações. No Brasil, foi durante o período da ditadura varguista, na esteira do movimento modernista da década de 20, quando intelectuais e Estado estabeleceram uma profunda relação, que surgiram as primeiras preocupações com a preservação do patrimônio nacional. Em 1937, foram efetivadas uma legislação específica – a lei do tombamento – e uma instituição para promover a preservação do patrimônio nacional – o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Ao longo do século XX, foi sendo construído o quadro oficial do conjunto dos bens materiais representativos dos fatos, lugares e personagens do passado, conferindo ao país um passado possível, materializado em monumentos símbolos da nacionalidade. Em Pernambuco, a partir de 1979, foram iniciados os processos de tombamento dos bens culturais no território do Estado. No presente estudo, foram considerados 53 processos resultantes da aplicação da lei estadual nº 7.970, desde 1979 até 1993. A partir dessas fontes foram analisados: os rituais e processos necessários à efetivação dessa política, a tipologia dos bens que se tornaram patrimônios no estado, os critérios de valoração que guiaram esses tombamentos e os agentes envolvidos nessas escolhas. Por fim, a partir do quadro daquilo que constitui o patrimônio pernambucano – formado, grosso modo, por bens ligados à religiosidade católica, à economia açucareira e à presença holandesa no Estado – foram questionados os alcances dessa política e a sua pretensa representatividade diante da diversidade histórica e cultural do Estado, para verificar que história ou histórias pernambucanas podem ser contadas a partir dos “últimos testemunhos” do passado. 2015-03-06T12:32:44Z 2015-03-06T12:32:44Z 2012-01-31 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis SILVA, Lívia Moraes e. Os últimos testemunhos desse passado, a raiz do que somos e seremos: a preservação do patrimônio cultural em Pernambuco entre 1979 e 1993. Recife, 2012. 163 folhas Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Pernambuco. CFCH. Programa de Pós-Graduação, 2012. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11030 br Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess Universidade Federal de Pernambuco reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco instacron:UFPE |
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Previous issue date: 2012 === CNPq === O termo patrimônio está ligado à herança, legado transmitido para outras gerações, geralmente, traduzido em riquezas materiais acumuladas por um indivíduo. Além desse uso, adquiriu outro sentido com a preocupação ancestral em manter de pé, reformar, conservar, colecionar elementos que possuem significados relativos a alguma coletividade. Foi com o surgimento dos Estados nacionais que o termo patrimônio ganhou sua acepção moderna, aliando-se aos projetos de afirmação das nacionalidades: edifícios e monumentos de valor histórico passam a representar as identidades dos povos e o passado de suas incipientes nações. No Brasil, foi durante o período da ditadura varguista, na esteira do movimento modernista da década de 20, quando intelectuais e Estado estabeleceram uma profunda relação, que surgiram as primeiras preocupações com a preservação do patrimônio nacional. Em 1937, foram efetivadas uma legislação específica – a lei do tombamento – e uma instituição para promover a preservação do patrimônio nacional – o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Ao longo do século XX, foi sendo construído o quadro oficial do conjunto dos bens materiais representativos dos fatos, lugares e personagens do passado, conferindo ao país um passado possível, materializado em monumentos símbolos da nacionalidade. Em Pernambuco, a partir de 1979, foram iniciados os processos de tombamento dos bens culturais no território do Estado. No presente estudo, foram considerados 53 processos resultantes da aplicação da lei estadual nº 7.970, desde 1979 até 1993. A partir dessas fontes foram analisados: os rituais e processos necessários à efetivação dessa política, a tipologia dos bens que se tornaram patrimônios no estado, os critérios de valoração que guiaram esses tombamentos e os agentes envolvidos nessas escolhas. Por fim, a partir do quadro daquilo que constitui o patrimônio pernambucano – formado, grosso modo, por bens ligados à religiosidade católica, à economia açucareira e à presença holandesa no Estado – foram questionados os alcances dessa política e a sua pretensa representatividade diante da diversidade histórica e cultural do Estado, para verificar que história ou histórias pernambucanas podem ser contadas a partir dos “últimos testemunhos” do passado. |
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