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Previous issue date: 2013-02-21 === FACEPE; CAPES === Esta tese propõe descrever e analisar os componentes da estética fascista somatizados ou
fetichizados em imagens da cultura midiática contemporânea (entre cinema, tv e fotografia).
O problema a ser discutido refere-se a se o fascismo pode ser entendido, para além de sua
forma histórica e institucional, como um desejo que impregna formas culturais
contemporâneas e domínios não diretamente políticos. Do cinema adolescente dos anos 1980,
passando por peças publicitárias de cosméticos e capas de revista sobre boa forma, pensamos
que essas imagens comunicam-se através de um modo de enunciação cínico e de uma
sensorialidade narcisista, atualizando em traços anódinos e negociações semi-simbólicas um
modelo de comunicação historicamente fascista: o mesmo que capturou e submeteu o desejo
das massas na modernidade. A fim de entendermos essa passagem do fascismo estatal e de
massa para a sua versão molecular diluída na sensibilidade do indivíduo liberal, tomaremos
como base teórica um conjunto de autores que nos ajudem a delimitar esse fenômeno nos
termos de uma disposição subjetiva, dentre eles, Gilles Deleuze, Felix Guattari, Peter
Sloterdijk e Slavoj Zizek. Com o auxílio de ferramentas metodológicas tomadas da
Psicanálise, da Semiótica e da Teoria Crítica, buscamos desenvolver um olhar sobre o
fascismo como algo que não permanece latente apenas no quadro da imagem, mas também na
percepção de qualquer um.
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