Evolução da força de mordida, encefalização e socialidade em canídeos (Carnívora: Mammalia)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:07:28Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8466_1.pdf: 3071842 bytes, checksum: e6e28dfe8f01f502e30ebef763448209 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 === Faculdade de Amparo à Ciência e...
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Universidade Federal de Pernambuco
2014
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ndltd-IBICT-oai-repositorio.ufpe.br-123456789-10862019-01-21T19:01:52Z Evolução da força de mordida, encefalização e socialidade em canídeos (Carnívora: Mammalia) SILVA, Elis Marina Damasceno MORAES, Diego Astúa de Morfologia (Animais) Animais Comportamento Evolução Animais carnívoros Made available in DSpace on 2014-06-12T15:07:28Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8466_1.pdf: 3071842 bytes, checksum: e6e28dfe8f01f502e30ebef763448209 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco As formas em que as diferenças taxonômicas na morfologia, comportamento ou história de vida se relacionam uns com os outros têm sido usadas regularmente para testar idéias sobre forças seletivas envolvidas na sua evolução. A comparação entre espécies é a técnica mais utilizada para examinar como os organismos estão adaptados aos seus ambientes. Os objetivos deste trabalho são: testar a correlação entre força de mordida e volume encefálico a reconstruir os estados ancestrais para estes caracteres e para a dieta e para a socialidade nos canídeos. Para isso foi calculada a força de mordida bruta e seu quociente, baseada na teoria de vigas e o volume encefálico e seu quociente baseado em três medidas cranianas. As espécies que apresentaram o maior quociente de força de mordida (QFM) foram Speothos venaticus (155,89), Cuon alpinus (148,24), Lycalopex fulvipes (147,61) e Lycaon pictus (144,07) devido a várias adaptações adquiridas com a hipercarnivoria. As espécies com os maiores valores de quociente de volume encefálico (QVE) foram S. venaticus, C. alpinus e L. pictus com respectivamente 141,35; 139,01 e 131,61 possivelmente devido às mesmas adaptações que os fizeram possuir os maiores valores de QFM. Os maiores valores de força de mordida pertencem a Canis lupus (830,51Pa), Lycaon pictus (719,03Pa) e C. rufus (530,52Pa); e os menores a Urocyon littoralis (98,14Pa), Vulpes macrotis (92,53Pa) e Vulpes zerda (72,6Pa). Canis lupus (159,29mm3), Lycaon pictus (146,94mm3) e Chrysocyon brachyurus (120,84mm3) possuem os maiores volumes encefálicos brutos e Nyctereutes procyonoides (28,2mm3), Vulpes rueppelli (27,86mm3) e Vulpes zerda (20,65mm3). Tanto o volume encefálico quanto a força de mordida estão intimamente ligados ao tamanho corpóreo. A correlação dos contrastes independentes mostrou que não há correlação entre o QVE e o QFM (r=0,049) nem entre o QVE e o VE bruto (r=0,076), e uma correlação fraca entre QFM e FM (r=0,37), o que mostra eficácia na correção para o tamanho. A reconstrução dos estados ancestrais mostrou uma maior força de mordida no clado dos canídeos sul-americanos+Canis (130,86) e menor no clado das raposas (126,82). O ancestral com o maior valor de quociente do volume encefálico é o ancestral de Speothos+Chrysocyon (111,78) seguido do ancestral do clado Canis+Cuon (111,74) e Lycaon+Canis+Cuon (110,37). Já o QVE do ancestral das raposas (Vulpes e Alopex) é de 101,5 e do clado Nyctereutes+Otocyon é 100,34. Osresultados mostram que há uma relação entre a especialização dietária e a encefalização além da co-evolução do QVE e a socialidade, mas não há correlação entre QFM e QVE. Os maiores valores de QFM e QVE, assim como a hipercarnivoria e a socialidade obrigatória surgem apenas nos ramos terminais 2014-06-12T15:07:28Z 2014-06-12T15:07:28Z 2011-01-31 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis Marina Damasceno Silva, Elis; Astúa de Moraes, Diego. Evolução da força de mordida, encefalização e socialidade em canídeos (Carnívora: Mammalia). 2011. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1086 por info:eu-repo/semantics/openAccess Universidade Federal de Pernambuco reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco instacron:UFPE |
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Previous issue date: 2011 === Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco === As formas em que as diferenças taxonômicas na morfologia, comportamento ou
história de vida se relacionam uns com os outros têm sido usadas regularmente para
testar idéias sobre forças seletivas envolvidas na sua evolução. A comparação entre
espécies é a técnica mais utilizada para examinar como os organismos estão adaptados
aos seus ambientes. Os objetivos deste trabalho são: testar a correlação entre força de
mordida e volume encefálico a reconstruir os estados ancestrais para estes caracteres e
para a dieta e para a socialidade nos canídeos. Para isso foi calculada a força de
mordida bruta e seu quociente, baseada na teoria de vigas e o volume encefálico e seu
quociente baseado em três medidas cranianas. As espécies que apresentaram o maior
quociente de força de mordida (QFM) foram Speothos venaticus (155,89), Cuon alpinus
(148,24), Lycalopex fulvipes (147,61) e Lycaon pictus (144,07) devido a várias
adaptações adquiridas com a hipercarnivoria. As espécies com os maiores valores de
quociente de volume encefálico (QVE) foram S. venaticus, C. alpinus e L. pictus com
respectivamente 141,35; 139,01 e 131,61 possivelmente devido às mesmas adaptações
que os fizeram possuir os maiores valores de QFM. Os maiores valores de força de
mordida pertencem a Canis lupus (830,51Pa), Lycaon pictus (719,03Pa) e C. rufus
(530,52Pa); e os menores a Urocyon littoralis (98,14Pa), Vulpes macrotis (92,53Pa) e
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Chrysocyon brachyurus (120,84mm3) possuem os maiores volumes encefálicos brutos e
Nyctereutes procyonoides (28,2mm3), Vulpes rueppelli (27,86mm3) e Vulpes zerda
(20,65mm3). Tanto o volume encefálico quanto a força de mordida estão intimamente
ligados ao tamanho corpóreo. A correlação dos contrastes independentes mostrou que
não há correlação entre o QVE e o QFM (r=0,049) nem entre o QVE e o VE bruto
(r=0,076), e uma correlação fraca entre QFM e FM (r=0,37), o que mostra eficácia na
correção para o tamanho. A reconstrução dos estados ancestrais mostrou uma maior
força de mordida no clado dos canídeos sul-americanos+Canis (130,86) e menor no
clado das raposas (126,82). O ancestral com o maior valor de quociente do volume
encefálico é o ancestral de Speothos+Chrysocyon (111,78) seguido do ancestral do clado
Canis+Cuon (111,74) e Lycaon+Canis+Cuon (110,37). Já o QVE do ancestral das
raposas (Vulpes e Alopex) é de 101,5 e do clado Nyctereutes+Otocyon é 100,34. Osresultados mostram que há uma relação entre a especialização dietária e a encefalização
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