Envelhecimento, saúde e trabalho no tempo do capital: um estudo sobre a racionalidade na produção de conhecimento do Serviço Social

Submitted by Israel Vieira Neto (israel.vieiraneto@ufpe.br) on 2015-03-05T14:16:03Z No. of bitstreams: 2 ENVELHECIMENTO, SAÚDE E TRABALHO NO TEMPO DO CAPITAL, um estudo sobre a racionalidade na produção.pdf: 1450558 bytes, checksum: 1bb69efd57d055de662ecdaa241b1d94 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, che...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Paiva, Sálvea de Oliveira Campelo e
Other Authors: Oliveira, Edelweiss Falcão de
Language:br
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2015
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10699
Description
Summary:Submitted by Israel Vieira Neto (israel.vieiraneto@ufpe.br) on 2015-03-05T14:16:03Z No. of bitstreams: 2 ENVELHECIMENTO, SAÚDE E TRABALHO NO TEMPO DO CAPITAL, um estudo sobre a racionalidade na produção.pdf: 1450558 bytes, checksum: 1bb69efd57d055de662ecdaa241b1d94 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) === Made available in DSpace on 2015-03-05T14:16:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 ENVELHECIMENTO, SAÚDE E TRABALHO NO TEMPO DO CAPITAL, um estudo sobre a racionalidade na produção.pdf: 1450558 bytes, checksum: 1bb69efd57d055de662ecdaa241b1d94 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-03-15 === A tese, ora exposta, surge da necessidade de preencher lacunas teórico-metodológicas no sentido de inserir o debate a respeito do envelhecimento humano na perspectiva da totalidade social, evitando o viés de reproduzir caoticamente a realidade evidenciada pelo fenômeno da transição demográfica em curso, via de regra, no mundo e, particularmente, no Brasil, na contemporaneidade. Concluída a tese, é vislumbrada a possibilidade de contribuir para a produção de conhecimento do Serviço Social no campo da Gerontologia Social, afirmando a perspectiva da ontologia do ser social, em acordo com o projeto ético-político hegemônico dessa categoria profissional, o que significa focar o estudo do envelhecimento humano no marco da racionalidade dada pela razão dialética. A importância de denunciar essas lacunas existentes a respeito do debate sobre o envelhecimento humano se inscreve na proposta de delimitá-lo na dinâmica da produção e reprodução social capitalista, onde o trabalho adquire centralidade na sociabilidade humana, rompendo com as abordagens conservadoras, responsáveis por tratar a velhice enquanto doença, numa relação de unicausalidade, como um “problema social em si” ou mesmo uma “nova questão social”, imposta pela atual magnitude do processo de envelhecimento das populações, observado empiricamente em escala [quase] mundial. A velhice, portanto, apreendida em uma ideia de movimento, significa o mesmo que envelhecimento. Processa-se como uma fase do curso de vida humana, contudo, na sociedade moderna, de maneira diferenciada e desigual, nas dimensões do indivíduo e das populações, sofrendo as determinações da estrutura de classes sociais, da reprodução sociometabólica do sistema do Capital, ao qual não está imune a saúde do velho trabalhador. O processo de investigação está centrado em questões que permeiam a produção de conhecimento do Serviço Social. Para tanto, o elemento que adquire centralidade nesta tese é a racionalidade presente na produção de conhecimento do Serviço Social, no Brasil, a partir de 1999, sobre a velhice e saúde da classe trabalhadora. Foi realizada uma pesquisa teórica fundamentada na concepção dialética marxiana, a partir de autoras e autores de diversas épocas e áreas do conhecimento, a exemplo da história, filosofia, serviço social, direito, antropologia, demografia, epidemiologia, entre outras. O campo empírico foi delimitado em torno da Gerontologia Social, mais especificamente, dos Artigos publicados nos Anais dos Encontros Nacionais de Pesquisadores em Serviço Social, promovidos pela Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social, realizados na primeira década do século XXI. Os resultados da pesquisa no campo empírico confirmam, de maneira geral, a hipótese de trabalho referente à cisão entre os conteúdos mais universais da produção de conhecimento do Serviço Social e os mais específicos, não prevalecendo, no campo da Gerontologia Social, a vertente de “intenção de ruptura” com o conservadorismo. A ênfase no tratamento das questões contemporâneas impostas pela transição demográfica em curso se faz pela via da epistemologia, em detrimento da ontologia do ser social.