O sindicalismo no tempo : as estratégias do Sindicato dos Metalúrgicos do Maranhão no trato dos trabalhadores vinculados ao chão de fábrica

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Full description

Bibliographic Details
Main Author: FARIAS, Naíres Raimunda Gomes
Other Authors: OLIVEIRA, Edelweiss Falcão de
Language:br
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2015
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10693
Description
Summary:Submitted by Israel Vieira Neto (israel.vieiraneto@ufpe.br) on 2015-03-05T14:09:01Z No. of bitstreams: 2 TESE - NAÍRES RAIMUNDA GOMES FARIAS.pdf: 3119219 bytes, checksum: 5cb7c6a0dcbd5b87209d7d6d729a2148 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) === Made available in DSpace on 2015-03-05T14:09:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2 TESE - NAÍRES RAIMUNDA GOMES FARIAS.pdf: 3119219 bytes, checksum: 5cb7c6a0dcbd5b87209d7d6d729a2148 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 === Este trabalho analisa o encaminhamento das estratégias do SINDMETAL, Sindicato dos Metalúrgicos do Maranhão, no trato dos trabalhadores vinculados ao chão de fábrica da ALUMAR (Alumínio/Maranhão), gestões 1997-2000 e 2000-2003. Tem como condução investigativa inicial a realização de uma pesquisa bibliográfica, documental e de campo constituída de entrevistas com 25 trabalhadores do processo imediato da produção do alumínio, a Redução. A organização do objeto de estudo encontra-se subsidiada por uma categorização dos dados coletados, seguida por uma preliminar problematização da temática. Os resultados da pesquisa asseveraram requisições de estratégias do âmbito fabril ao extramuros. Destaque para melhorias salariais, condições de trabalho, relações sindicatosociedade, parada na entrada da fábrica e negociação entre representação patronal e sindical. O arranque da questão remete para o aspecto mudança na história do SINDMETAL. Propõese substituição da estratégia confronto com o capital pelo trinômio proposição/negociação/participação; no contraponto, a compreensão de uma proposta regida pelo capital e distante dos movimentos autônomos da classe. A tendência é evitar manifestações prolongadas. Os movimentos de curta duração são avaliados como viáveis frente ao mercado maranhense, onde a ALUMAR oferece melhores condições de trabalho e salário, além do investimento tecnológico. Os dados sinalizam um sindicalismo possível às requisições do capital. Em vez de greve, prioriza-se parada de horas na entrada da empresa. Detalhe: desde que esgotadas todas as possibilidades de negociação. O diferencial: a produção não pára, dada a dinâmica ininterrupta do processo produtivo. As conclusões do estudo assinalam mudanças no trato das divergências entre partes e enfatizam a negociação e o confronto como importantes estratégias sindicais, registrando a relevância de atuações parciais, desde que articuladas a um horizonte além das demandas empresariais com capacidade de generalizar-se para um movimento de confronto à lógica do capital na produção. Mudanças nas formas, mas considerando o componente oposicionista como vital na dinâmica sindical.