Efeito da turbulência sobre a migração vertical dos Copepoda no Arquipélago de São Pedro e São Paulo – Brasil
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-03-05T13:42:58Z No. of bitstreams: 2 TESE Melo, 2013. Efeito da turbulência sobre a migração vertical dos Copepoda no ASPSP.pdf: 1708035 bytes, checksum: 35601fcab60bb54c932b420aac911b4f (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371c...
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Universidade Federal de Pernambuco
2015
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Ilhas oceânicas Copepoda planctônicos Distribuição vertical Equatorial |
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Ilhas oceânicas Copepoda planctônicos Distribuição vertical Equatorial MELO, Pedro Augusto Mendes de Castro Efeito da turbulência sobre a migração vertical dos Copepoda no Arquipélago de São Pedro e São Paulo – Brasil |
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Previous issue date: 2013 === CNPq; SECIRM === A presente tese é composta de quatro manuscritos. Destes, dois foram
desenvolvidos com o intuito principal de testar a hipótese de que “A turbulência é o
principal agente estruturador da distribuição vertical dos Copepoda no Arquipélago de
São Pedro e São Paulo (ASPSP), região tropical Equatorial do Atlântico, uma vez que
ocorre uma intensificação dos processos turbulentos devido a sua topografia”. A partir
do material analisado para testá-la, foram gerados dois manuscritos adicionais, um
descrevendo uma anomalia morfológica em um indivíduo de Clausocalanus
mastigophorus (Claus, 1863) e outro registrando a espécie Mormonilla phasma
Giesbrecht, 1891 pela primeira vez em águas do Sudoeste do Atlântico. Para isto, foram
realizadas coletas diurnas e noturnas em três campanhas (C1: junho/2010, C2:
setembro/2011 e C3: outubro/2011), em duas estações fixas, uma a leste (S1) e outra a
oeste (S2) do ASPSP. Amostras de plâncton foram coletadas da superfície aos 100 m de
profundidade, considerando cinco camadas pré-determinadas de 20 m (L1: 0-20 m, L2:
20-40 m, L3: 40-60 m, L4: 60-80 m e L5: 80-100 m), através de arrastos verticais com
rede de fechamento tipo Nansen (com área de boca de 0,28 m2 e malha de 200 μm).
Para a caracterização termodinâmica do ambiente durante o período de realização das
coletas, simultaneamente, foram obtidos perfis de CTD da superfície até 100 m de
profundidade. Adicionalmente, foram realizados perfis verticais para a caracterização
turbulenta do ambiente utilizando uma sonda perfiladora SCAMP, através da qual é
possível inferir sobre os níveis de dissipação turbulenta a partir do gradiente vertical de
temperatura (dT/dz). A SCAMP também é equipada com sensor de clorofila-a, o qual
foi calibrado com amostras de água coletadas na superfície. Os resultados destacam a
elevada biodiversidade da área, sendo observada a presença de 107 espécies, dentre as
quais 57 não haviam sido registradas no ASPSP, em especial Mormonilla phasma, a
qual teve seu primeiro registro no Atlântico Sudoeste. Não foram observadas diferenças
significativas na comunidade quando comparados os períodos diurno e noturno,
entretanto diferenças significativas foram observadas quando comparados os estratos
superfície e subsuperfície. Os resultados observados indicam uma forte estabilidade
vertical da comunidade de Copepoda no ASPSP, destacando a importância marcante da
termoclina sobre a comunidade local, a qual delimita duas comunidades, uma acima e
outra abaixo da mesma. Observa-se ainda uma grande variabilidade temporal a longo
(C1 ≠ C2 e C3) e curto prazo (C2 ≠ C3). A turbulência apresentou variabilidade de até
xiv
três ordens de grandeza entre os perfis, variando entre 10-2 e 10-4. Os valores mais
elevados foram observados na estação S1 e foi observada uma forte relação com a
profundidade em ambas as estações, com os valores mais elevados nas camadas L1 e
L2, e uma redução com o aumento da profundidade. Mesmo sendo considerado como
uma área de amplificação de processos turbulentos, devido ao seu relevo, a elevada
estratificação térmica e os níveis de clorofila-a são os principais agentes ambientais
atuando diretamente sobre a distribuição dos Copepoda mesozooplanctônicos, enquanto
que a turbulência atua sobre a comunidade de maneira indireta. |
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ndltd-IBICT-oai-repositorio.ufpe.br-123456789-106642019-01-21T19:14:36Z Efeito da turbulência sobre a migração vertical dos Copepoda no Arquipélago de São Pedro e São Paulo – Brasil MELO, Pedro Augusto Mendes de Castro LEITÃO, Sigrid Neumann ARAÚJO FILHO, Moacyr Cunha de Ilhas oceânicas Copepoda planctônicos Distribuição vertical Equatorial Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-03-05T13:42:58Z No. of bitstreams: 2 TESE Melo, 2013. Efeito da turbulência sobre a migração vertical dos Copepoda no ASPSP.pdf: 1708035 bytes, checksum: 35601fcab60bb54c932b420aac911b4f (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Made available in DSpace on 2015-03-05T13:42:58Z (GMT). No. of bitstreams: 2 TESE Melo, 2013. Efeito da turbulência sobre a migração vertical dos Copepoda no ASPSP.pdf: 1708035 bytes, checksum: 35601fcab60bb54c932b420aac911b4f (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013 CNPq; SECIRM A presente tese é composta de quatro manuscritos. Destes, dois foram desenvolvidos com o intuito principal de testar a hipótese de que “A turbulência é o principal agente estruturador da distribuição vertical dos Copepoda no Arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP), região tropical Equatorial do Atlântico, uma vez que ocorre uma intensificação dos processos turbulentos devido a sua topografia”. A partir do material analisado para testá-la, foram gerados dois manuscritos adicionais, um descrevendo uma anomalia morfológica em um indivíduo de Clausocalanus mastigophorus (Claus, 1863) e outro registrando a espécie Mormonilla phasma Giesbrecht, 1891 pela primeira vez em águas do Sudoeste do Atlântico. Para isto, foram realizadas coletas diurnas e noturnas em três campanhas (C1: junho/2010, C2: setembro/2011 e C3: outubro/2011), em duas estações fixas, uma a leste (S1) e outra a oeste (S2) do ASPSP. Amostras de plâncton foram coletadas da superfície aos 100 m de profundidade, considerando cinco camadas pré-determinadas de 20 m (L1: 0-20 m, L2: 20-40 m, L3: 40-60 m, L4: 60-80 m e L5: 80-100 m), através de arrastos verticais com rede de fechamento tipo Nansen (com área de boca de 0,28 m2 e malha de 200 μm). Para a caracterização termodinâmica do ambiente durante o período de realização das coletas, simultaneamente, foram obtidos perfis de CTD da superfície até 100 m de profundidade. Adicionalmente, foram realizados perfis verticais para a caracterização turbulenta do ambiente utilizando uma sonda perfiladora SCAMP, através da qual é possível inferir sobre os níveis de dissipação turbulenta a partir do gradiente vertical de temperatura (dT/dz). A SCAMP também é equipada com sensor de clorofila-a, o qual foi calibrado com amostras de água coletadas na superfície. Os resultados destacam a elevada biodiversidade da área, sendo observada a presença de 107 espécies, dentre as quais 57 não haviam sido registradas no ASPSP, em especial Mormonilla phasma, a qual teve seu primeiro registro no Atlântico Sudoeste. Não foram observadas diferenças significativas na comunidade quando comparados os períodos diurno e noturno, entretanto diferenças significativas foram observadas quando comparados os estratos superfície e subsuperfície. Os resultados observados indicam uma forte estabilidade vertical da comunidade de Copepoda no ASPSP, destacando a importância marcante da termoclina sobre a comunidade local, a qual delimita duas comunidades, uma acima e outra abaixo da mesma. Observa-se ainda uma grande variabilidade temporal a longo (C1 ≠ C2 e C3) e curto prazo (C2 ≠ C3). A turbulência apresentou variabilidade de até xiv três ordens de grandeza entre os perfis, variando entre 10-2 e 10-4. Os valores mais elevados foram observados na estação S1 e foi observada uma forte relação com a profundidade em ambas as estações, com os valores mais elevados nas camadas L1 e L2, e uma redução com o aumento da profundidade. Mesmo sendo considerado como uma área de amplificação de processos turbulentos, devido ao seu relevo, a elevada estratificação térmica e os níveis de clorofila-a são os principais agentes ambientais atuando diretamente sobre a distribuição dos Copepoda mesozooplanctônicos, enquanto que a turbulência atua sobre a comunidade de maneira indireta. 2015-03-05T13:42:58Z 2015-03-05T13:42:58Z 2013-01-31 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10664 br Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess Universidade Federal de Pernambuco reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco instacron:UFPE |