Perfil clínico-epidemiológico e ocorrência de infecção pelo Citomegalovírus em pacientes com doença inflamatória intestinal em hospital de referência no Nordeste do Brasil
MARTINELLI, Valeria Ferreira. Perfil clínico-epidemiológico e ocorrência de infecção pelo citomegalovírus em pacientes com doença inflamatória intestinal em hospital de referência no Nordeste do Brasil. Recife, 2013. 126 f. Dissertação (mestrado) - UFPE, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-...
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Universidade Federal de Pernambuco
2015
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Doenças inflamatórias intestinais Citomegalovírus Prevalência Patogenicidade Métodos diagnósticos |
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Doenças inflamatórias intestinais Citomegalovírus Prevalência Patogenicidade Métodos diagnósticos MARTINELLI, Valeria Ferreira Perfil clínico-epidemiológico e ocorrência de infecção pelo Citomegalovírus em pacientes com doença inflamatória intestinal em hospital de referência no Nordeste do Brasil |
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MARTINELLI, Valeria Ferreira. Perfil clínico-epidemiológico e ocorrência de infecção pelo citomegalovírus em pacientes com doença inflamatória intestinal em hospital de referência no Nordeste do Brasil. Recife, 2013. 126 f. Dissertação (mestrado) - UFPE, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde , 2013 === Submitted by Ramon Santana (ramon.souza@ufpe.br) on 2015-03-04T13:28:43Z
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Previous issue date: 2013 === A Doença Inflamatória Intestinal (DII) compreende a Retocolite Ulcerativa e a Doença de
Crohn. Portadores de DII são considerados de risco para reativação do citomegalovírus
(CMV). A relação entre CMV e a DII é complexa e ainda está para ser determinada.
Pacientes com doença intensa e/ou refratários ao tratamento com imunossupressores devem
ser investigados quanto a infecção pelo CMV. A colite pelo CMV mimetiza o quadro clínico
da atividade da DII e o diagnóstico diferencial se faz necessário devido a diferentes
abordagens de tratamento. A frequência do CMV como causa de colite nos pacientes com DII
varia em função do método utilizado para o diagnóstico e de acordo com o grupo de paciente
estudado. O objetivo do presente estudo foi estabelecer a frequência do CMV na DII em
hospital de referência no Nordeste do Brasil (artigo original 1), descrever o perfil clínico e
epidemiológico destes pacientes (artigo original 2) e realizar uma revisão da literatura sobre a
infecção do CMV nos pacientes com DII (artigo de revisão). Para a pesquisa da infecção pelo
CMV foi realizado sorologia para CMV, histologia pela hematoxilina-eosina (HE) e
imunohistoquímica (IHQ) nos fragmentos da biópsia intestinal. O diagnóstico do CMV foi
correlacionado com as diferentes fases de atividade, com a refratariedade ao tratamento e com
o uso de medicamentos. Resultados: Infecção por CMV foi diagnosticada pela IHQ em 21,4%
de 117 pacientes submetidos à colonoscopia, com positividade em 19% (16/84) para os casos
de RCU e de 27% (9/33) para DC. A sorologia e a coloração por HE apresentaram baixa
sensibilidade de 12% e 16% respectivamente. O CMV foi encontrado nos portadores de DII
em suas diferentes formas clínicas, com predomínio nas formas moderada e intensa, não
sendo encontrado na mucosa histologicamente normal. Sorologia positiva para anti-CMV IgG
em 106 (90,6%) portadores de DII e em 85(86,8%) casos do grupo controle de doadores de
sangue. Na análise do perfil clínico e epidemiológico 220 pacientes com DII foram estudados,
65% apresentavam RCU, 32,7% apresentavam DC e 2,3% colite não classificada (CNC).
Predominou na RCU (51,8%) acometimento pancolônico e para os casos de DC acometido do
íleo terminal (54,2%), com padrão de doença estenosante e/ou penetrante atingindo 69,5%
destes pacientes. Conclusões: Embora o CMV seja considerado marcador de doença grave e
causa de refratariedade ao tratamento, também pode ser encontrado nos pacientes com formas
leve e inativa da DII. O diagnóstico realizado através da sorologia anti-CMV e histologia
apresenta baixa positividade, fazendo necessário uso de técnicas com maior sensibilidade e
especificidade. No perfil clínico dos pacientes no ambulatório do hospital estudado, houve
uma preponderância das formas mais extensas na RCU e complicadas na DC. Foi observado
intervalo diagnóstico demasiadamente longo, o que pode ter contribuído para maior
agressividade da doença. |
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ndltd-IBICT-oai-repositorio.ufpe.br-123456789-103322019-01-21T19:14:08Z Perfil clínico-epidemiológico e ocorrência de infecção pelo Citomegalovírus em pacientes com doença inflamatória intestinal em hospital de referência no Nordeste do Brasil MARTINELLI, Valeria Ferreira DOMINGUES, Ana Lúcia Coutinho BRITO, Carlos Alexandre Antunes de Doenças inflamatórias intestinais Citomegalovírus Prevalência Patogenicidade Métodos diagnósticos MARTINELLI, Valeria Ferreira. Perfil clínico-epidemiológico e ocorrência de infecção pelo citomegalovírus em pacientes com doença inflamatória intestinal em hospital de referência no Nordeste do Brasil. Recife, 2013. 126 f. Dissertação (mestrado) - UFPE, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde , 2013 Submitted by Ramon Santana (ramon.souza@ufpe.br) on 2015-03-04T13:28:43Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO VALERIA MARTINELLI.pdf: 7098612 bytes, checksum: d8e628a72de08aaff8b086aefbf076b2 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Made available in DSpace on 2015-03-04T13:28:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO VALERIA MARTINELLI.pdf: 7098612 bytes, checksum: d8e628a72de08aaff8b086aefbf076b2 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013 A Doença Inflamatória Intestinal (DII) compreende a Retocolite Ulcerativa e a Doença de Crohn. Portadores de DII são considerados de risco para reativação do citomegalovírus (CMV). A relação entre CMV e a DII é complexa e ainda está para ser determinada. Pacientes com doença intensa e/ou refratários ao tratamento com imunossupressores devem ser investigados quanto a infecção pelo CMV. A colite pelo CMV mimetiza o quadro clínico da atividade da DII e o diagnóstico diferencial se faz necessário devido a diferentes abordagens de tratamento. A frequência do CMV como causa de colite nos pacientes com DII varia em função do método utilizado para o diagnóstico e de acordo com o grupo de paciente estudado. O objetivo do presente estudo foi estabelecer a frequência do CMV na DII em hospital de referência no Nordeste do Brasil (artigo original 1), descrever o perfil clínico e epidemiológico destes pacientes (artigo original 2) e realizar uma revisão da literatura sobre a infecção do CMV nos pacientes com DII (artigo de revisão). Para a pesquisa da infecção pelo CMV foi realizado sorologia para CMV, histologia pela hematoxilina-eosina (HE) e imunohistoquímica (IHQ) nos fragmentos da biópsia intestinal. O diagnóstico do CMV foi correlacionado com as diferentes fases de atividade, com a refratariedade ao tratamento e com o uso de medicamentos. Resultados: Infecção por CMV foi diagnosticada pela IHQ em 21,4% de 117 pacientes submetidos à colonoscopia, com positividade em 19% (16/84) para os casos de RCU e de 27% (9/33) para DC. A sorologia e a coloração por HE apresentaram baixa sensibilidade de 12% e 16% respectivamente. O CMV foi encontrado nos portadores de DII em suas diferentes formas clínicas, com predomínio nas formas moderada e intensa, não sendo encontrado na mucosa histologicamente normal. Sorologia positiva para anti-CMV IgG em 106 (90,6%) portadores de DII e em 85(86,8%) casos do grupo controle de doadores de sangue. Na análise do perfil clínico e epidemiológico 220 pacientes com DII foram estudados, 65% apresentavam RCU, 32,7% apresentavam DC e 2,3% colite não classificada (CNC). Predominou na RCU (51,8%) acometimento pancolônico e para os casos de DC acometido do íleo terminal (54,2%), com padrão de doença estenosante e/ou penetrante atingindo 69,5% destes pacientes. Conclusões: Embora o CMV seja considerado marcador de doença grave e causa de refratariedade ao tratamento, também pode ser encontrado nos pacientes com formas leve e inativa da DII. O diagnóstico realizado através da sorologia anti-CMV e histologia apresenta baixa positividade, fazendo necessário uso de técnicas com maior sensibilidade e especificidade. No perfil clínico dos pacientes no ambulatório do hospital estudado, houve uma preponderância das formas mais extensas na RCU e complicadas na DC. Foi observado intervalo diagnóstico demasiadamente longo, o que pode ter contribuído para maior agressividade da doença. 2015-03-04T13:28:43Z 2015-03-04T13:28:43Z 2013-01-31 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10332 br Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess Universidade Federal de Pernambuco reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco instacron:UFPE |