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Previous issue date: 2009 === Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico === Existem alternativas viáveis para a obtenção de compostos liquênicos bioativos
sem a destruição de grande quantidade de biomassa; os sistemas de imobilização
consistem de uma alternativa acessível e barata. Sabendo que a obtenção de células para
experimentos de imobilização causava danos à simbiose, este trabalho teve o objetivo
de produzir metabólitos de Pseudocyphellaria aurata (Ach.) Vainio, ocorrente em Saloá
(PE), a partir da imobilização de fragmentos do seu talo, em biorreatores com sistemas
fixo, de fluxo contínuo e em movimento, com e sem a utilização de caulinita como
matriz e, o acetato de sódio (NaOAc) como precursor enzimático, mantidos sob luz
branca. Alíquotas coletadas dos biorreatores foram extraídas com solventes orgânicos e
lidas em espectrofotômetro. A partir do talo liquênico obtiveram-se extratos orgânicos.
Estes e os resultantes das imobilizações foram submetidos a cromatografias em camada
delgada (CCD) e líquida de alta eficiência (CLAE). O sistema móvel mostrou ser o mais
produtivo, sobretudo na concentração de 10,0mM de NaOAc, independentemente do
uso da matriz de aprisionamento. A oxigenação provocada pela rotação contínua deste
sistema deve ser importante para as trocas gasosas dos fragmentos do líquen sob
constante saturação de água. Os níveis de clorofila dos fragmentos deste sistema não
foram alterados significativamente, ao contrário do que aconteceu nos demais sistemas.
Apesar disso, o sistema fixo foi o que apresentou maiores percentagens de vitalidade
celular na camada de algas, principalmente no sistema com caulinita. Esta deve ter
conferido maior proteção aos fragmentos imobilizados, tendo a função de
fixar/imobilizar validada. O sistema de fluxo contínuo foi o menos produtivo quando
comparado aos demais, porém a técnica utilizando fragmentos do talo demonstrou ser
bem mais produtiva do que com células. A CCD dos extratos orgânicos apresentou
calicina, ácido pulvínico e sua lactona no talo in natura e no talo após as imobilizações,
além de várias bandas não identificadas de compostos intermediários produzidos nos
biorreatores. Durante a realização da CLAE foi observado que a calicina e a lactona do
ácido pulvínico podem se converter em ácido pulvínico. Por este motivo não foi
detectada a presença dessas substâncias nas CLAEs, visto que até a preparação para a
cromatografia os eluatos ficaram solubilizados até a evaporação e sob iluminação
natural, o que deve ter sido responsável pela conversão entre os compostos produzidos
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