Summary: | Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-04T12:10:59Z
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Previous issue date: 2013-04-29 === Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco === Este estudo busca compreender como as crianças significam a sexualidade no contexto de uma escola municipal de Cabo de Santo Agostinho (PE). Desse modo, procuramos visibilizar a área da sexualidade, dentro da psicologia social, para sujeitos na chamada infância. Para tal, baseamo-nos na abordagem qualitativa, com a pesquisa etnográfica, e o método priorizado foi a observação participante, registrada em diário de campo. A faixa etária abordada ficou entre nove e treze anos de idade. Logo, acompanhamos e vivenciamos a dinâmica e o dia a dia desses estudantes na escola. Com isso, foi possível discutir componentes cênicos que o contexto escolar compreende nos enredos de sexualidade. Consideramos, ainda, a sexualidade integrada às conversações cotidianas e discursos midiáticos. Assim, entre esses atores sociais, apontamos distintos personagens e seus significados para o enredo, atentando para os adereços utilizados por eles em sua performance. E ao reconfigurarmos roteiros sexuais, imergimos na configuração de brincadeiras e relacionamentos afetivo-sexuais recheados de significados sexuais com caráter erotizado. Imergimos também nas implicações e coibições decorrentes do exercício da sexualidade, em que alguns exemplos estão relacionados com abuso, proibições e punições por parte de seus tutores. Por fim, levantamos uma discussão sobre as concepções da idade da infância atrelada à sexualidade e os supostos embates da implicação dessa discussão na garantia dos direitos das crianças. Trazemos alguns questionamentos sobre a compreensão de sexualidade entre discursos oficializados construídos e influenciados por práticas pedagógicas, relacionadas muitas vezes com discursos da educação de âmbito nacional. Logo, foi no exercício da experiência de campo que pudemos pensar em estilos de práticas pedagógicas sobre a temática da sexualidade. Com isso, caberia firmar princípios da pedagogia freiriana refletida na educação sexual, saindo da velha posição de “educação bancária”, do professor que leva os conteúdos de sexualidade e os deposita nos alunos, tendo em vista que a sexualidade se faz presente anteriormente à presença de um educador adulto. Percebemos, com isso, uma educação e aprendizagem sexual já instalada, sobre os atos que fazem, o que conhecem, que ações desenvolvem, que vivências sexuais têm, quais cuidados tomam, como lidam com situações indesejadas, por exemplo, a gravidez e o aborto. Uma das sugestões e dos desafios deste estudo está em refletir sobre uma educação sexual que possa aprimorar e potencializar as ações das crianças como atores sociais.
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