Summary: | Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-03-22T12:39:55Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Tese_SensibilizacaoDependenteTempo.pdf: 3802322 bytes, checksum: 4d551ae62b6172f1523a4f782dd2f542 (MD5) === Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-03-24T16:45:16Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Tese_SensibilizacaoDependenteTempo.pdf: 3802322 bytes, checksum: 4d551ae62b6172f1523a4f782dd2f542 (MD5) === Made available in DSpace on 2017-03-24T16:45:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Tese_SensibilizacaoDependenteTempo.pdf: 3802322 bytes, checksum: 4d551ae62b6172f1523a4f782dd2f542 (MD5)
Previous issue date: 2015-08-11 === CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico === O Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) é classificado como um transtorno relacionado ao trauma e a estressores, um conjunto de doenças neuropsiquiátricas severamente debilitantes que se caracterizam por uma desregulação de respostas de estresse após um evento traumático. O paulistinha (Danio rerio Hamilton 1822) tem emergido como um modelo importante para o estudo de funções genéticas, neurofarmacológicas e comportamentais, como no estudo sobre ansiedade e estresse. O óxido nítrico (NO) é um gasotransmissor que parece ter um papel importante na regulação de respostas neurocomportamentais ao estresse, inclusive no paulistinha. É diante deste cenário que propomos um modelo comportamental para TEPT, com a avaliação da sensibilização dependente de tempo do comportamento do paulistinha em decorrência da exposição à substância de alarme co-específica (SA) – um potente estressor. Com esse modelo, verificaremos o papel do sistema nitrérgico nesse processo de sensibilização. Os animais serão expostos à SA e mantidos livres de estresse por 24 h; após esse período, o comportamento dos animais será analisado. Realizaremos 5 experimentos que visam investigar: i) o efeito atrasado da substância de alarme sobre diferentes tarefas comportamentais em paulistinhas, ii) a comparação da sensibilização dependente de tempo nos fenótipos shortfin e longfin, iii) a aplicação de Critérios Comportamentais de Corte na sensibilização dependente de tempo, iv) a quantificação de glutamato extracelular e nitrito tecidual no telencéfalo após exposição à substância de alarme, e v) Participação do NO na iniciação e consolidação da sensibilização dependente de tempo. Nossos resultados revelaram que: i) a substância de alarme produz sensibilização atrasada da ansiedade (aumento da geotaxia, diminuição da habituação, aumento do nado errático, aumento da frequência de thrashing no teste de distribuição vertical eliciada pela novidade; diminuição do tempo no branco, aumento do nado errático, avaliação de risco e tigmotaxia, no teste de preferência por escuridão) e hiperexcitação (aumento da distância percorrida na primeira tentativa e a inclinação da habituação no teste de reatividade de sobressalto). ii) em relação aos animais shortfin, a exposição de animais longfin produziu maior sensibilização do tempo no compartimento branco, da avaliação V de risco e da tigmotaxia, enquanto os animais shortfin apresentaram frequência de nado errático maior. iii) 25,74% dos animais que foram expostos à SA alcançaram o critério de Resposta Comportamental Extrema (RCE) e 20% atingiram o critério para Resposta Comportamental Mínima (RCM); em animais não-expostos, apenas 4% alcançaram o critério de RCE e 96% alcançaram o critério de RCM. Animais classificados como RCE dispenderam menos tempo no compartimento branco, com entradas de menor duração, maior tigmotaxia e mais nado errático em relação a animais classificados como RCM e controles não-expostos; iv) o tratamento com L-NAME 30 minutos antes da exposição à SA não bloqueou a sensibilização comportamental no teste de preferência por escuridão; v) o tratamento com L-NAME 30 minutos após a exposição à SA bloqueou a sensibilização da escototaxia e da avaliação de risco; vi) o tratamento com L-NAME 90 minutos após a exposição à SA bloqueou a sensibilização da avaliação de risco, nado errático e tigmotaxia. Esses resultados sugerem que a sensibilização dependente de tempo no paulistinha pode ser um bom modelo para estudo do TEPT e apontam o NO com um importante mediador nesse processo. === Post-traumatic stress disorder (PTSD) is classified as a trauma- and stressor-related disorder, a set of severely debilitating neuropsychiatric disorders characterized by the disregulation of stress responses after a traumatic event. Zebrafish (Danio rerio Hamilton 1822) emerged as an important model organism for the study of genetic, neuropharmacological and behavioral functions, such as the study of anxiety and stress. Nitric oxide (NO) is a gaseous transmitter that appears to have an important role in the regulation of neurobehavioral responses to stresss, including in zebrafish. In this scenario, we propose a behavioral model for PTSD in the evaluation of the time-dependent sensitization of behavior in zebrafish as a consequence of the exposure to conspecific alarm substance (AS) – a potent stressor. Using this model, we will verify the role of the nitrergic system in this process of sensitization. Animals will be exposed to AS and kept stress-free for 24 h; after this interval, animals' behavior will be analyzed. 5 experiments will be made to investigate: i) the delayed effect of alarm substance on different behavioral tasks in zebrafish, ii) a comparison of time-dependent sensitization on shortfin and longfin phenotypes; a comparação da sensibilização dependente de tempo nas linhagens shortfin e longfin, iii) the application of Behavioral Cutoff Criteria on timedependent sensitization, iv) the quantification of extracellular glutamate and tissue nitrite in the telencephalon after exposure to alarm substance, and v) the participation of NO on the initiation and consolidation of time-dependent sensitization. Our results revealed that: i) alarm substancce produces a delayed sensitization of anxiety (increased geotaxis, decreased habituation, increased erratic swimming and thrashing in the novel tank test; decreased time on white, increased erratic swimming, risk assessment and thigmotaxis on the ligh/dark test) and arousal (increased swim distance on the first trial and increased habituation slope in the startle reactivity test). ii) In relation to shortfin animals, exposure of longfin zebrafish to AS sensitized time on white, risk assessment and thigmotaxis more, while shortfin animals had more erratic swimming. Iii) 25.74% of AS-exposed animals reached criteria for Extreme Behavioral Response (EBR), and 20% reached criteria for Minimal Behavioral Response VII (MBR); in non-exposed animals, only 4% reached criteria for EBR and 96% reached criteria for MBR. Animals classified as EBR spent less time in the white compartment, with shorter entries, more thigmotaxis and more erratic swimming than animals classified as MBR and non-exposed controls. iv) treatment with L-NAME 30 minutes before AS exposure did not block the behavioral sensitization in the light/dark test; v) treatment with L-NAME 30 minutes after AS exposure blocked the sensitization of scototaxis and risk assessment; vi) treatment with L-NAME 90 minutes after AS exposure blocked the sensitization of risk assessment, erratic swimming and thigmotaxis. Theses results suggest that time dependent sensitization is a good model to study PTSD and point to NO as a important mediator in this process.
|