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Previous issue date: 2014 === O câncer do trato gastrointestinal tem sua importância no perfil de mortalidade do Brasil, estando entre os dez mais incidentes do país. A detecção precoce garante uma melhor qualidade de vida para os doentes oncológicos, porém frequentemente estes chegam aos centros de tratamento em fase avançada da doença. O estudo objetiva investigar as dificuldades de acesso ao diagnóstico e tratamento para os pacientes com câncer gastrointestinal atendidos pelo Sistema Único de Saúde. Com este intuito, realizou-se uma pesquisa observacional descritiva e sob a forma de um questionário foram coletados dados de pacientes em tratamento em dois hospitais públicos de Belém, no período de março a junho de 2013. Preencheram os critérios de inclusão 122 pacientes que foram agrupados em diferentes trajetórias de atendimento. Além disso, foram também obtidas informações registradas nos prontuários desses pacientes. A análise dos dados demonstrou que o diagnóstico da doença em 68,1% foi realizado pelo médico generalista; a maior dificuldade, nessa fase, foi o acesso ao diagnóstico gerando gastos com exames, pois a maioria dos pacientes (68,9%) não realizou exames especializados através do Sistema Único de Saúde, mas com recursos próprios. Nos centros/ unidades de referência em oncologia, as dificuldades relatadas por 56 pacientes começam com a marcação da consulta médica, ocorrendo demora do agendamento pela instituição para 94,6% desses doentes. A falta de leito para internação foi apontada como o maior entrave (54.4%) para iniciar a terapêutica cirúrgica, particularmente para o câncer gástrico e de cólon e reto. A análise das trajetórias percorridas pelos doentes, desde o inicio dos sintomas até o atendimento na unidade de referência, revela que o diagnóstico da doença em 50% dos pacientes ocorreu somente após 10 meses do inicio dos sintomas, e o tratamento iniciou só depois de 90 dias do diagnóstico. O tempo que os pacientes permanecem sintomáticos sem um diagnóstico impacta negativamente no prognóstico. Nesta pesquisa, os casos de câncer gástrico e de cólon e reto foram diagnosticados tardiamente (estádio IV e IIIB) e, por conseguinte o tratamento não ocorreu no prazo desejável. === Cancer of the gastrointestinal tract has its importance in mortality profile of Brazil, being among the ten most incidents in the country. Early detection ensures better life quality for cancer patients, but often these arrive at treatment centers in advanced stage of the disease. The study investigates the difficulties of access to diagnosis and treatment for patients with gastrointestinal cancer treated by the Unified Health System. To this end, we performed a descriptive, in the form of a questionnaire survey observational database of patients undergoing treatment were collected in two public hospitals in Belém, in the period from March to June 2013.. Fulfilled the inclusion criteria 122 patients were grouped in different trajectories. In addition, were also obtained information registered in the records of these patients. The analysis of the data obtained showed that the diagnosis of the disease in 68.1% was held by the general practitioner; the greatest difficulty at that stage, was access to diagnostic tests, because spending generating the majority of patients (68.9%) did not carry out specialized examinations through the Unified Health System, but with its own resources. In the centers/units of references in Oncology, the difficulties reported by 56 patients begin with the appointment of medical consultation, schedule delay occurring by the institution for 94.6% of these patients. The lack of bed for hospitalization was cited as the biggest obstacle (54.4%) to start surgical therapy, particularly for gastric cancer and colon and rectum. The analysis of the trajectories followed by patients, since the beginning of the symptoms until the attendance in the references reveals that the diagnosis of the disease in 50% of patients occurred only 10 months after the start of symptoms, and the treatment began only after 90 days of diagnosis. The time that patients remain symptomatic without a diagnosis impacts negatively on the prognosis. In this research, the cases of gastric cancer and colon and rectum were diagnosed late (stage IV and IIIB) and therefore the treatment did not occur within desirable.
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