Summary: | Made available in DSpace on 2011-03-23T21:19:29Z (GMT). No. of bitstreams: 0 === Item created via OAI harvest from source: http://www.bdtd.ufpa.br/tde_oai/oai2.php on 2011-03-23T21:19:29Z (GMT). Item's OAI Record identifier: oai:bdtd.ufpa.br:216 === CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico === A partir de la segunda mitad de la década de 80 y fruto de presiones sociales, se comienzan a materializar una serie de instrumentos de influencia internacional y nacional, que introducirán cambios en la manera de realizar el planeamiento socioambiental de las grandes hidroeléctricas en Brasil. Estos cambios han obedecido a diferentes contextos sociales, políticos, económicos y legales; involucrando decisiones que han beneficiado grupos de interés vinculados a las obras hidroeléctricas y que han generado conflictos entre ellos en las regiones de implantación; analizados en este trabajo a través de un abordaje histórico de los principales eventos y actores relevantes que han ejercido esta influencia, utilizando la ecología política como estructura de análisis y comparando las Hidroeléctricas de Tucuruí y Belo Monte. Particularmente en la Amazonia brasileña estos cambios se han manifestado apenas para grupos de actores seleccionados y a favor de la implantación de las hidroeléctricas; dentro de la estrategia de Inserción Regional comandada por la ELETRONORTE; a los fines de viabilizar sociopoliticamente sus proyectos hidroenergéticos, donde muchos de los instrumentos funcionan apenas como directrices no obligatorias interpretadas y manipuladas por esta Concesionaria según sus intereses, centrados en la generación de energía eléctrica. Ya otros instrumentos traducidos en legislaciones consiguen ser incorporados en el proceso como requisito obligatorio tanto por la vertiente ambiental del Gobierno como por la vertiente desarrollista; manteniendo una disputa de fuerzas entre la protección del medio ambiente y de las poblaciones tradicionales, en poder de las Autoridades Ambientales y del Ministerio Público; y el control de los recursos hídricos, vía exclusión de actores por quien dirije el proceso, en poder del Sector Eléctrico por intermedio de la ELETRONORTE y de la ANEEL. === A partir da segunda metade da década de 80 e fruto de pressões sociais, começa a ser materializada uma série de instrumentos de influência internacionais e nacionais; que introduziram mudanças na forma de realizar o planejamento socioambiental das grandes hidrelétricas no Brasil. Essas mudanças têm obedecido a diferentes contextos sociais, políticos, econômicos e legais; envolvendo decisões que tem beneficiado grupos de interesse ligados às obras hidrelétricas; e que tem gerado conflitos entre eles nas regiões de implantação; analisados neste trabalho através de uma abordagem histórica dos principais eventos e atores relevantes que tem exercido essa influência; utilizando a ecologia política como estrutura de análise e comparando as Hidrelétricas de Tucuruí e Belo Monte. Particularmente na Amazônia brasileira essas mudanças têm se manifestado apenas para grupos de atores selecionados e em favor da implantação das hidrelétricas; dentro da estratégia de Inserção Regional comandada pela ELETRONORTE; aos fins de viabilizar sociopoliticamente seus projetos hidroenergéticos; onde muitos dos instrumentos funcionam só como diretrizes não obrigatórias interpretadas e manipuladas por essa Concessionária segundo seus interesses, centrados na geração de energia elétrica. Já outros instrumentos traduzidos em legislações conseguem ser incorporados no processo como requisito obrigatório, tanto pela vertente ambiental do Governo, como pela vertente desenvolvimentista; mantendo uma disputa de forças entre a proteção do meio ambiente e das populações tradicionais, a cargo das Autoridades Ambientais y Ministério Público; e o controle dos recursos hídricos, via exclusão de atores por quem dirige o processo, em poder do Setor Elétrico, por meio da ELETRONORTE e da ANEEL.
|