O processo de trabalho do preso da grande Vitória : a atividade laborativa extramuros
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:38:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9380_Bruna Bolonha de Menezes.pdf: 1862206 bytes, checksum: b67331e1fb667d3a04348014c6c45a4e (MD5) Previous issue date: 2015-11-30 === A presente pesquisa busca empreender uma análise sobre o processo de trabalho p...
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ndltd-IBICT-oai-repositorio.ufes.br-10-87652019-01-21T21:45:01Z O processo de trabalho do preso da grande Vitória : a atividade laborativa extramuros Menezes, Bruna Bolonha de Salazar, Sílvia Neves Misse, Michel Carvalho, Thiago Fabres de Valadão, Vande de Aguiar Trabalho de presidiàrios Força de trabalho Pena (Direito) Prisões Capitalismo Made available in DSpace on 2018-08-01T23:38:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9380_Bruna Bolonha de Menezes.pdf: 1862206 bytes, checksum: b67331e1fb667d3a04348014c6c45a4e (MD5) Previous issue date: 2015-11-30 A presente pesquisa busca empreender uma análise sobre o processo de trabalho prisional externo na Grande Vitória (dando ênfase à atividade laboral), discutindo e revelando, sobretudo, as peculiaridades e características do trabalho prisional exter- no e a percepção dos presos sobre o seu trabalho. Como hipótese, o estudo visa confirmar (ou não) que o trabalho prisional externo diminui algum (ou alguns) dos efeitos negativos do cárcere. Para tanto, a hipótese, objeto e objetivos foram ilumi- nados a partir da análise crítica da categoria trabalho, de acordo, assim, com a teo- ria de Marx, principalmente quanto à centralidade do trabalho para o ser social, por meio do qual o homem é capaz de modificar, não somente a natureza, mas também a si próprio e a sociedade. Considerou-se também que na análise de Marx o traba- lho possui uma dupla determinação na mercadoria, já que no capitalismo ele é es- sencial, por exemplo, para a criação de mais-valia, fruto da exploração do trabalha- do. Buscou-se chegar ao proposto através de pesquisa documental, por meio de questionários e de entrevistas aos presos do regime semiaberto da Grande Vitória que exercem atividades laborais externas, além de Grupos de Discussão. Foram aplicados 157 questionários, três entrevistas e realizados nove Grupos de Discus- são. A análise dos dados revelou que o trabalho prisional externo é, em geral, precá- rio, flexível e intenso, sendo que o fato de o trabalhador estar em situação de priva- ção de liberdade proporciona o aprofundamento da exploração capitalista. Sobre a perspectiva dos presos, o trabalho aparece (também) como meio de restauração de práticas cotidianas, fuga da ―trancaǁ constante, esperança de remição da pena, pos- sibilidade de auxílio financeiro aos familiares, vontade de qualificação e profissionali- zação. Por outro lado, os dados, sobretudo os qualitativos, demonstraram ser frus- tradas, via de regra, as esperanças iniciais ligadas ao trabalho prisional externo. Ou- tros dados fundamentais apontam ―penas vencidasǁ, não contabilização das remi- ções, precariedade alimentar, além da desconsideração (usual) das aptidões físicas e mentais dos internos. Estas são algumas questões que levam a entender porque, na linguagem do presídio, o trabalho do regime semiaberto chegou a ser chamado de ―trabalho escravo remunerado 2018-08-01T23:38:32Z 2018-08-01 2018-08-01T23:38:32Z 2015-11-30 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://repositorio.ufes.br/handle/10/8765 info:eu-repo/semantics/embargoedAccess application/pdf Universidade Federal do Espírito Santo Mestrado em Política Social Programa de Pós-Graduação em Política Social UFES BR reponame:Repositório Institucional da UFES instname:Universidade Federal do Espírito Santo instacron:UFES |
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