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Corpos e subjetividades analise dos processos de embodiment dos ursos no Espirito Santo.PDF: 4867225 bytes, checksum: d05d30bac5a00acd990ee728df0bc423 (MD5) === Approved for entry into archive by Patricia Barros (patricia.barros@ufes.br) on 2016-03-03T12:01:15Z (GMT) No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2014 === CAPES === Este trabalho vem analisar processos de subjetivação de sujeitos homossexuais que
se assumem como ursos. Trazemos o debate de corpos para explicitarmos seus
agenciamentos, tanto na produção imagética do que socialmente seriam aqueles
sujeitos, dos locais de onde falam, dos grupos que apresentam afinidades, quanto nos
processos em que constroem a si mesmos. Os processos de subjetivação não
pressupõem um sujeito autônomo, pois sofrem interferências de organizações de
forças e saberes que operam na sociedade (FOUCAULT, 2003). Diante disso,
recorremos à analíticas de poder propostas por Michel Foucault (1995), Judith Butler
(2010) e Laclau e Mouffe (1987), tanto para nos afastarmos de noções de corpos
passivos, universais e objetivos, recorrentes em enfoques em hegemonia na
Administração, quanto para analisarmos sua construção somente em relação à
construção de um sujeito, ou seja, em processos sociais, históricos e políticos de
embodiments. Foi realizada uma pesquisa qualitativa, cujos dados foram coletados
por meio de entrevistas individuais semiestruturadas com 19 participantes
capixabas. Os dados foram analisados sob a ótica pós-estruturalista do discurso
tendo em vista as abordagens laclauniana e foucaultiana. O trabalho conclui que
o discurso ursino sobredetermina práticas dispersas no campo de
homoafetividades ao articular um esquema corpóreo “masculino”. Este esquema se
assume como uma das práticas hegemônicas LGBT e, consequentemente, é o
primeiro a ser acionado nas subjetivações dos participantes. Porém, este processo
não se concretiza de forma plena, nem elimina particularidades e contingências que
parodiam as demandas comportamentais emergentes das construções identitárias. === This research analyzes processes of subjectivation of homossexual men named
bears. We bring the debates of bodies to explicit their agencies on social imagetic
productions of subjetcs, also on the processes that they build themselves. These
processes do not presuppose an autonomous subject because organized knowledges
and forces operating in our society interfere on them (FOUCAULT, 2003).
Therefore, we consider analytics of power proposed by Michel Foucault (1995),
Judith Butler (2010) and Laclau and Mouffe (1987) to criticize the passive, universal
and objective notions of bodies on hegemonic approaches in the field of
Administrations Studies and to analyze the objectivations of bodies only in
relation to the construction of subjetics through social, historical and political
processes of embodiments. This work is based on a qualitative research and the
data were collected through semi-structured individual interviews with 19
participants that live in the brazilian state of Espírito Santo. The data were
analyzed considering the poststructuralist perspective of discourse studies given the
Laclaudian and Foucauldian approaches. The research concludes that the bear
discourse overdetermines dispersed practices in a field of homosexualities by
constructing a "masculine" body scheme. This scheme becomes one of the
hegemonic LGBT practices and therefore is the first to be enacted on
subjectification processes by the participants. However, these processes are not fully
realized, neither eliminates particularities and contingencies that parody the behavioral
demands of identities builds.
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