INFLUÊNCIA DA DIVERSIDADE GENÉTICA, DE FATORES AMBIENTAIS E DA FENOLOGIA SOBRE O METABOLISMO SECUNDÁRIO DE Tithonia diversifolia HEMSL. (ASTERACEAE)
Made available in DSpace on 2018-09-11T12:39:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_12540_tese corrigida.pdf: 15968698 bytes, checksum: 12fea4d3e31806563820d48982a2c91c (MD5) Previous issue date: 2018-05-04 === Tithonia diversifolia pertence à família Asteraceae, é originária do México e encontra-s...
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Previous issue date: 2018-05-04 === Tithonia diversifolia pertence à família Asteraceae, é originária do México e
encontra-se amplamente distribuída nas regiões tropicais e subtropicais. É uma
planta utilizada em países da América Central, América do Sul, África e Ásia para
o tratamento de doenças e enfermidades como diabetes, malária, abscessos,
hematomas, infecções de pele, úlcera gástrica, diarreias, cólicas menstruais e
feridas. Mais de 150 compostos foram isolados de T. diversifolia, sendo seus
principais constituintes químicos as lactonas sesquiterpênicas, flavonoides e
compostos fenólicos derivados do ácido trans-cinâmico. Os metabólitos
secundários atuam como uma interface química entre as plantas e o ambiente
circundante, portanto, sua síntese é frequentemente afetada por condições
ambientais. A produção de metabólitos secundários é determinada por quatro
fatores principais: genéticos, ontogênicos, morfogenéticos e ambientais. A
qualidade do produto fitoterápico resulta da interação entre as condições do local
de crescimento das plantas medicinais e as características genéticas da
população. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a diversidade genética de
populações de T. diversifolia através de marcadores genéticos, do tipo RAPD,
bem como analisar a influência dos fatores ambientais e fenológicos na produção
de compostos fenólicos, além da atividade antioxidante, citotóxica e mutagênica
dessas plantas. Os resultados demonstraram altos níveis de diversidade genética,
não positivamente correlacionado com a proximidade geográfica, sendo que a
população de Santa Teresa (ST) apresentou menor similaridade em relação às
demais. T. diversifolia se reproduz sexuadamente, com a produção abundante de
sementes e grande variedade de insetos polinizadores, características que
contribuem para uma maior variabilidade genética. Os teores de compostos
fenólicos mostraram-se mais elevados na população de ST no estádio vegetativo,
assim como, de modo geral, também apresentou a maior atividade antioxidante.
Dentre os fatores ambientais considerados, a temperatura parece atuar de forma
mais significativa na produção dos compostos fenólicos em T. diversifolia. A
composição fitoquímica das espécies pode variar significativamente durante o
ciclo fenológico. Portanto, é muito importante identificar e selecionar estágios
ontogênicos ideais, para produção das maiores quantidades de compostos
bioativos e garantia de homogeneidade da qualidade da matéria-prima. De forma
geral, os maiores teores de compostos fenólicos foram encontrados nas plantas
coletadas no estágio vegetativo. O extrato avaliado apresentou maior atividade
citotóxica sobre a linhagem celular cancerígena (S180), o que demonstra que o
extrato atua de forma diferencial nas duas linhagens celulares avaliadas (S180 e
linfócitos humanos). Essa característica ressalta que T. diversifolia apresenta
potencial terapêutico para o desenvolvimento de novos fármacos. O extrato da
planta investigada não mostrou atividade mutagênica em células de sangue
periférico de camundongos. Este estudo indica que as variações fitoquímicas e
antioxidantes entre as populações são influenciadas por fatores genéticos e pelo
estágio fenológico, bem como pelas condições ambientais.
Palavras-chave: Compostos fenólicos antioxidante fatores ambientais RAPD
citotoxicidade mutagenicidade |
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