Obtenção de membranas de hidrógeis para tratamento alternativo da Leishmaniose tegumentar

Made available in DSpace on 2014-10-09T12:41:20Z (GMT). No. of bitstreams: 0 === Made available in DSpace on 2014-10-09T14:06:03Z (GMT). No. of bitstreams: 0 === Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) === Os hidrogéis foram obtidos a partir de material polimérico reticulado po...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: OLIVEIRA, MARIA J.A. de
Other Authors: Valdir Sabbaga Amato
Format: Others
Published: 2013
Subjects:
pvp
pva
Online Access:http://repositorio.ipen.br:8080/xmlui/handle/123456789/10511
Description
Summary:Made available in DSpace on 2014-10-09T12:41:20Z (GMT). No. of bitstreams: 0 === Made available in DSpace on 2014-10-09T14:06:03Z (GMT). No. of bitstreams: 0 === Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) === Os hidrogéis foram obtidos a partir de material polimérico reticulado por processo de radiação ionizante de acordo com a técnica de Rosiak. Nos últimos 40 anos o uso dos hidrogéis têm sido investigado para diversas aplicações como curativos. Neste trabalho foram sintetizadas membranas de hidrogéis com poli(N-2- pirolidona) (PVP), poli(álcool vinílico) (PVAl), quitosana e argila laponita em encapsulamento do fármaco para liberação controlada de glucantime sobre a superfície cutânea de tecidos lesados por leishmaniose. O tratamento tradicional dos pacientes infectados pelos parasitas é feito com antimoniato pentavalente de forma injetável. Entretanto estes antimoniatos são muito tóxicos e provocam efeitos colaterais nestes pacientes, além disso, pacientes portadores de doenças cardíacas e renais não podem fazer uso deste tratamento. No tratamento com membranas de hidrogéis aplicadas na superfície de tecidos lesados pela leishmaniose, o fármaco é liberado diretamente no ferimento de forma controlada, diminuindo os efeitos colaterais. As membranas preparadas neste trabalho foram caracterizadas por difração de raios X (DRX), análise de termogravimetria (TG), intumescimento, fração gel, espectroscopia no infravermelho (FTIR), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e microscopia de força atômica (AFM). As caracterizações funcionais foram feitas com teste de citotoxicidade e de liberação do fármaco in vitro e in vivo, de acordo com o protocolo de ética do Instituto de Medicina Tropical do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da USP. O teste \"in vivo\" dessas membranas provou ser eficiente na liberação controlada de fármacos diretamente nas superfícies lesadas pela leishmaniose. Nos testes \"in vivo\" as membranas de PVP/PVAl/argila 1,5% e glucantime apresentaram evidente contribuição para redução do ferimento chegando a uma cura clínica. === Tese (Doutoramento) === IPEN/T === Instituto de Pesquisas Energeticas e Nucleares - IPEN-CNEN/SP === FAPESP:09/50926-1