Riscos e danos relacionados ao contexto do trabalho da equipe de enfermagem de unidades neonatais

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Full description

Bibliographic Details
Main Author: Silva, Ana Patrícia Batista
Other Authors: Bezerra, Ana Lúcia Queiroz
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Goiás 2018
Subjects:
Online Access:http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/8897
Description
Summary:Submitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2018-09-20T16:10:05Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ana Patrícia Batista Silva - 2018.pdf: 2014058 bytes, checksum: 3a654c39b228b74ae8ddbceb707e659e (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) === Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-09-21T11:28:45Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ana Patrícia Batista Silva - 2018.pdf: 2014058 bytes, checksum: 3a654c39b228b74ae8ddbceb707e659e (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) === Made available in DSpace on 2018-09-21T11:28:46Z (GMT). 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For the data analysis, descriptive and analytical statistics were used using Student's t test and ANOVA for associations and Pearson's test for correlations, with a significance level of 5% (p ≤ 0,05). RESULTS: As for the professional profile, eight (18,2%) were nurses, 27 (61,4%) technicians and nine (20,4%) nursing assistants, female (100%), and mean age of 41,7 (± 9,7) years. The work context, from the perspective of the workers, was considered critical. For the organization of work, the items "excessive work rate" and "strong collection by results" presented higher averages (4,2±1,0), classified as severe. Concerning the working conditions, the highest averages corresponded to the "uncomfortable physical environment" (4,0±1,3), "a lot of noise in the environment" (4,1±1,1) and "inadequate physical space" (3,4±1,4). In the socio-professional relations, the highest averages involved "non-existent autonomy" (3,5±1,3) and "disputes among professionals" (3,5±1,1). A significant statistical difference was found between the two units for work organization factors (p=0,048), working conditions (p=0,046) and socio-professional relationships (p=0,0001). Regarding the occupational damage, the critical evaluation prevailed, with the psychological one having the highest mean (3,9±2,0) in the Intensive Care Unit. Already In the Neonatal Intermediate Unit, greater mean was identified for physical damage (2,6±1,4). There was a significant statistical difference between the Intensive and Intermediate Unit Care for the psychological (p=0,0002) and social (p=0,0009) damages. There was an association between the "work organization" domain and wage income variables (p=0,044) and hourly unit load (p=0,009); for "working conditions", the variables employment bond (p=0,016) and wage income (p=0,0001) were statistically significant. As well as for "physical damages" and the variables performed domestic activity (p=0,009), time acting on the unit (p=0,04) and wage income (p=0,02); for "psychological damages" and "social damages", there was an association with the variables working hours (p=0,02) and work shift (p=0,04/0,005). It was found a moderate and significant correlation between: physical damage and work organization (r=0,5721, p=0,0001), psychological damage and working conditions (r=0,5614, p=0,0001), psychological damage and socio-professional relations (r=0,6687, p=0,0001) and high and significant correlation between social and psychological damage (r=0,9072, p=0,0001). CONCLUSION: The work context of the neonatal units presents unfavorable elements and in inadequacy with the health and safety regulations of the worker, predisposing them to physical, psychic and social damage. === OBJETIVO: Analisar o contexto de trabalho e os danos ocupacionais, na perspectiva dos profissionais da equipe de enfermagem, em uma Unidade de Terapia Intensiva e Intermediaria Neonatal. METODOLOGIA: Estudo observacional, de corte transversal, com abordagem quantiqualitativa, realizado em uma instituição pública de saúde de grande porte do estado de Goiás. A amostra foi constituída por 44 trabalhadores da equipe de enfermagem de unidades neonatais. A coleta de dados foi realizada nos meses de julho e setembro de 2017 por meio de observação e entrevista. Para análise dos dados utilizou-se estatística descritiva e analítica por meio dos testes t “student” e ANOVA para associações e o teste de Pearson para as correlações, com nível de significância de 5% (p ≤ 0,05). RESULTADOS: Quanto ao perfil profissional, oito (18,2%) eram enfermeiros, 27 (61,4%) técnicos e nove (20,4%) auxiliares de enfermagem, do sexo feminino (100%), e com média de idade de 41,7 (±9,7) anos. O contexto de trabalho, na perspectiva dos trabalhadores, foi considerado crítico. Para o fator organização do trabalho, os itens “ritmo de trabalho excessivo” e “forte cobrança por resultados” apresentaram maiores médias (4,2±1,0), classificados como grave. Referente às condições de trabalho, as maiores médias corresponderam aos itens “ambiente físico desconfortável” (4,0±1,3), “muito barulho no ambiente” (4,1±1,1) e “espaço físico inadequado” (3,4±1,4). Nas relações sócio profissionais, as maiores médias envolveram “autonomia inexistente” (3,5±1,3) e as “disputas entre os profissionais” (3,5±1,1). Identificou-se diferença estatística significante entre as duas unidades para os fatores organização do trabalho (p=0,048), condições de trabalho (p=0,046) e relações sócio profissionais (p=0,0001). Em relação ao dano ocupacional prevaleceu a avaliação crítica, sendo o psicológico o com maior média (3,9±2,0) na UTIN. Já na UCIN, identificou-se maior média para o dano físico (2,6±1,4). Verificou-se diferença estatística significativa entre a UTIN e UCIN para os danos psicológico (p=0,0002) e social (p=0,0009). Houve associação entre o domínio “organização do trabalho” e as variáveis renda salarial (p=0,044) e carga horaria na unidade (p=0,009); para “condições de trabalho”, as variáveis vínculo empregatício (p=0,016) e renda salarial (p=0,0001) foram estatisticamente significativas. Como também para “danos físicos” e as variáveis realiza atividade doméstica (p=0,009), tempo que atua na unidade (p=0,04) e renda salarial (p=0,02); para os “danos psicológicos” e “danos sociais” houve associação com as variáveis carga horaria de trabalho (p=0,02) e turno de trabalho (p=0,04/0,005). Constatou-se correlação moderada e significativa entre: dano físico e organização de trabalho (r=0,5721; p=0,0001), dano psicológico e condições de trabalho (r=0,5614; p=0,0001), dano psicológico e relações sócio profissionais (r=0,6687; p=0,0001) e correlação alta e significativa entre dano social e psicológico (r=0,9072; p=0,0001). CONCLUSÃO: O contexto laboral das unidades neonatais apresenta elementos desfavoráveis e em inadequabilidade com as normativas da saúde e segurança do trabalhador, predispondo-os ao dano físico, psíquico e social.